Preços agropecuários registram queda de 1,90% no fechamento do mês de outubro
De acordo com Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA, a lenta liberação de estoques de arroz pelos produtores motivou o reajuste dos preços do produto do campo ao consumidor final.
No caso da carne suína, o aumento nos volumes de cevados, direcionados ao mercado internacional, via exportação, reduziu a competição no mercado interno e melhorou os preços recebidos pelos suinocultores em meados de outubro.
Depois de atingir valores muito próximos dos custos de produção, os preços da laranja de mesa mostram pequena reação.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços neste mês foram: tomate para mesa (68,12%), banana nanica (20,44%), feijão (5,60%), algodão (4,36%) e soja (3,33%).
Recuperando-se da grande perda de safra em junho, a produção de tomate voltou ao normal reduzindo substancialmente seus preços. A elevação da temperatura e a maior ocorrência de chuvas começam a acelerar a formação dos cachos de banana e a aumentar a oferta. Por outro lado, começa também a aumentar a oferta de frutas concorrentes dando início a ciclo de preços declinantes.
Os altos preços no mercado propiciaram boa remuneração à produção de feijão irrigado o que, por sua vez, levou a uma queda nas cotações da leguminosa.
Acumulado do ano
Nos últimos 12 meses todos os índices acumularam altas. O IqPR anual variou 9,06%. Separado em grupos de produtos, o IqPR-V (produtos de origem vegetal) e o IqPR-A (produtos de origem animal) subiram 8,55% e 9,70% respectivamente. Agora, no mês de outubro, ancorados pelos preços do tomate para mesa e da banana nanica, o IqPR-V, ao cair 3% apresentou sua maior oscilação negativa mensal desde julho de 2011.
Desconsiderando a cana de açúcar (que no período teve variação negativa de 1,07%), o IqPR e o IqPR-V apresentaram aumentos significativos e fecharam o acumulado dos últimos doze meses, respectivamente em 19,42% e 29,61% (Tabela 1), puxados pelas valorizações dos grãos (arroz, feijão, soja e trigo) e da batata. Banana nanica, laranjas (mesa e indústria) e o café foram os produtos que tiveram as maiores perdas no período.
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