Com feriado nos EUA, bolsas de Chicago e NY não operam nesta segunda (21)

Publicado em 21/01/2013 07:08
Nesta segunda-feira, 21 de janeiro, comemora-se o feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos e com isso as bolsas de Chicago e Nova York não operam. Amanhã, terça-feira (22), os negócios voltam a acontecer normalmente. 

Veja como fechou o mercado na última sessão de sexta-feira (18).

Chicago: soja e milho fecham semana próximos da estabilidade. Trigo sobe

Nesta sexta-feira (18), soja e milho fecharam o dia próximos da estabilidade. A sessão foi típica de final da semana, com poucos volumes de negócios e com os investidores procurando se posicionar melhor frente ao final de semana e ao feriado nos Estados Unidos nesta segunda-feira (21), quando as bolsas não operam. Durante toda a sessão os futuros dos grãos testaram os dois lados da tabela, com a realização de lucros incentivandos as ligeiras baixas, porém, com os fundamentos tentando sustentar os ganhos.

A semana termina com muitos fatores influenciando o mercado, alguns de forma positiva, outros de forma negativa, o que traz volatilidade aos negócios, ainda mais diante de fim de semana prolongado. "Temos os problemas climáticos na Argentina, as expectativas para uma boa safra brasileira e a demanda da China aparecendo, tudo isso impactando o mercado de uma certa forma", conforme explicou Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge Corretora, direto de Nova York. 

As cotações, durante essa semana, foram influenciadas ainda pela entrada dos fundos de investimento no mercado. O movimento estimulou a alta dos preços, porém, se deparam com patamares de resistência no mercado - na casa dos US$ 14,40, como afirmou D'ávilla - e acabaram iniciando movimentos de realização de lucros. "Neste cenário, a tendência é de o mercado apresentar muita volatilidade, mas sem mudar muita coisa", diz. 

Para o analista, o mercado poderia romper essa resistência diante da continuidade da demanda chinesa por soja e de mais compras por parte dos fundos de investimento. Até agora, os Estados Unidos já exportaram 90% do volume estimado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para as vendas e ainda poderão precisar até mesmo importar soja. 

"Nós sabemos que o Brasil entrará com muita soja, mas também terá problemas de logística, e a Argentina, que teria uma safra cheia, já começa a apresentar problemas. A tendência é de que nós possamos ver os preços recuando quando o Brasil entrar com sua oferta, mas de acordo com a velocidade de exportação esses preços podem voltar a subir novamente", alerta D'Ávilla. 

Trigo - Na contramão da soja e do milho, os futuros do trigo negociados em Chicago fecharam a sexta-feira com boas altas. O mercado ainda encontra suporte nas condições de clima adverso em importantes países produtores, principalmente nos Estados Unidos, onde as lavouras sofrem seriamente com a estiagem. Além disso, os estoques mundiais dos grãos permanecem muito ajustados diante de uma demanda ativa. 
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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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