Na China, Brasil e Argentina pedem agilidade em análise de sementes transgênicas
O objetivo da reunião foi garantir a aprovação da comercialização de novos tipos de sementes geneticamente modificadas, já liberadas pelas legislações tanto brasileira quanto argentina, mas que ainda estão pendentes na China. A intenção é que não haja restrições por parte de Pequim para o comércio do grão, uma vez que a China é o maior comprador de soja do Brasil.
“O gesto do governo chinês, em que o ministro recebeu três vices-ministros, demonstra importância que Pequim dá à relação com os países do Cone Sul”, explicou o secretário de Relações Internacionais do Mapa.
O ministro chinês instruiu as diretorias de Cooperação Internacional e de Ciência e Tecnologia a acelerarem a análise dos registros das sementes de Brasil e Argentina, ainda que não tenha definido a data de conclusão deste processo. Os vice-ministros sul-americanos enfatizaram que tanto Brasil quanto Argentina não gostariam de aguardar por mais um ano a aprovação do pedido. Sob o ponto de vista legal, não há registrição para o plantio destas sementes junto aos produtores no Brasill. O que há é um consenso no setor privado de que é necessária a aprovação chinesa antes de dar início ao plantio, principalmente para não enfrentar barreiras ao entrar no mercado chinês.
Em contrapartida, o ministro chinês pediu uma posição de Brasília e de Buenos Aires sobre a presença no Foro de Cooperação Agrícola da China com os Países da América Latina e do Caribe, a ser realizado em Pequim, em 9 de junho. Pela parte brasileira, o convite será analisado em Brasília.
Porto e Marques estiveram na China também para participar do Salão Internacional de Alimentação de Xangai (Sial). O Brasil esteve presente com um pavilhão de 336 m2, numa ação dos ministérios da Agricultura e de Relações Exteriores. Houve a participação de 43 empresas brasileiras. Segundo o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Mapa, Marcelo Junqueira, a feira foi um sucesso. Os negócios fechados durante os três dias de evento são estimados em US$ 15 milhões. “Nossa participação foi um sucesso estrondoso”, avaliou Junqueira.
Apenas em 2012, a corrente de comércio do setor agrícola entre China e Brasil representou quase US$ 20 bilhões, um aumento substancial ante os US$ 2,3 bilhões de 2003. A soja representa o principal produto, e o governo brasileiro trabalha para ampliar a pauta de exportações, especialmente em relação a produtos de maior valor agregado. A Sial teve a presença de empresas dos setores de carne, vinhos, latícinios, entre outras.
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