Logística e controle de pragas são foco na Abertura da Safra 2013/2014

Publicado em 27/09/2013 11:30
O presidente da Aprosoja pediu agilidade ao governo na liberação de novas moléculas para o controle de pragas

Vários assuntos que encorpam os desafios da produção de grãos em Mato Grosso, e também no Brasil, compuseram as falas durante a Abertura Oficial da Safra 2013/2014, realizada no Sítio Tecnológico da Embrapa Agrossilvipastoril, em uma área demonstrativa de integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF), em Sinop-MT.

A logística e o controle de pragas foram os dois pontos centrais mencionados nas falas da ministra–chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e do presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro.

Relacionando as ações do governo federal em prol do setor produtivo rural na área de logística, a ministra pontuou a dimensão acentuada que o agronegócio possui no Brasil. “O agronegócio corresponde a 23% do PIB no país e é o orgulho do setor produtivo.”

O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, frisou a necessidade de atenção do governo à autorização de tecnologias que focam o combate de pragas. “É preciso que o governo tenha agilidade na liberação de novas moléculas para o controle de pragas.”

Na ocasião, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também mencionou que, possivelmente, em até 15 dias saia a autorização para o uso dos novos defensivos agrícolas com o princípio ativo benzoato de amamectina, para o combate da lagarta Helicoverpa armígera.

Abertura do Plantio

O evento reuniu ainda o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, o presidente do Sistema Famato, Rui Prado, o senador Blairo Maggi (PR-MT), o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB-MT), o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), o prefeito de Sinop, Juarez Costa  (PSDB-MT) e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa), Neri Geller, e a diretora executiva de administração e finanças da Embrapa, Vânia Castiglioni.

Neri Geller enumerou os programas do governo de apoio ao agronegócio, destacando o Plano Nacional de Armazenagem, que destina R$ 25 bilhões à logística e construção de novos armazéns privados no país nos próximos cinco anos, projeto que faz parte do Plano Safra 2013.

Quem trouxe dados da memória foi Vânia Castiglioni, que lembrou a relação entre área e produção no estado nos últimos 40 anos, onde o volume de produção aumento duas vezes mais que a área plantada, mostrando um ganho acentuado de produtividade. Para ela, isso se deve a vários fatores, mas um determinante é a área de pesquisa. “A cada 1 (um) real investido em pesquisa, 7,8 reais são devolvidos à população em tecnologia".

Já Blairo Maggi, ao lembrar dos problemas com a logística, armazenagem e comercialização do milho 2º safra, deu a deixa para as discussões que ocorrerão na sexta (27), durante o I Fórum Brasileiro de Etanol de Milho e Sorgo que acontece em Sorriso-MT. O senador agradeceu aos leilões Pepro realizados pelo governo, mas pontuou que a ação não e sustentável. “A solução que nós queremos é passar de simples produtores de milho para produtores de etanol. E sim, existem aqueles que defendem não usar comida para fazer combustível, mas como não temos onde colocar e não temos comprador, então é preciso que haja uma mudança na cabeça do governo em relação a isso.”

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Aprosoja

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