Pior que os números só o otimismo de dona Dilma

Publicado em 20/10/2013 11:21
por Rolf Kuntz, em O estado de S. Paulo (edicao deste sabado) + Joao Mellao Neto + Joao Bosco Rabello

Há uma notícia pior que a mistura de inflação em alta, economia quase parada, contas públicas piorando e balanço externo em deterioração. O fato mais assustador, mas nada surpreendente, é a tranquilidade, quase alegria, exibida pela presidente Dilma Rousseff e por sua solerte equipe econômica diante desse quadro. Este ano foi difícil para todos, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na apresentação do oitavo balanço do PAC 2, o atual Programa de Aceleração do Crescimento. Foi realmente um ano difícil, mas ele parece haver esquecido alguns detalhes. A economia americana continuou em recuperação, com mais investimentos e mais exportações, a União Europeia começou a sair da recessão, o Japão continuou avançando e a maior parte dos emergentes, embora perdendo impulso, continuou crescendo mais que o Brasil. A economia brasileira, disse nesta semana o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, será uma das poucas, neste ano, com crescimento superior ao de 2012. Ora, alvíssaras! E quantas terão crescido 0,9% no ano passado, depois de alcançar o ritmo quase alucinante de 2,7% em 2011?

Se a presidente e seus ministros levam a sério o próprio discurso, ninguém deve esperar medidas mais produtivas nos próximos meses, até porque a campanha para a reeleição é o primeiro item da agenda presidencial. A inflação e as contas públicas estão absolutamente sob controle, disse a presidente em Salvador, na terça-feira.Pelos dados oficiais, essa inflação "controlada" continua em alta. O IPCA-15, prévia do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, subiu 0,27% em setembro e 0,48% em outubro, continuando a ascensão iniciada em agosto. Em julho havia ficado em 0,07%, mas no mês seguinte já avançou 0,16%.

Acabado o efeito dos truques com tarifas de ônibus e de eletricidade, o conjunto dos preços voltou ao curso normal numa economia com muita gastança pública, muita demanda privada de consumo e capacidade produtiva defasada. Além disso, a difusão dos aumentos de preços passou de 59,5% em setembro para 65,8% em outubro, no IPCA-15, segundo cálculo da Votorantim Corretora.

O indicador de difusão - porcentagem de itens com majoração de preços - é rotineiramente calculado pelas instituições do mercado financeiro. É um importante sintoma da vulnerabilidade dos vários segmentos do mercado às pressões inflacionárias. Quando a alta se espalha por quase dois terços dos preços e a alta geral acumulada em 12 meses, 5,75%, continua longe da meta, discutir se a inflação está controlada ou descontrolada é um exercício de escassa utilidade. Além disso, o resultado em 12 meses deve continuar acima da meta de 4,5% nos próximos dois anos, até o terceiro trimestre de 2015, segundo projeção do Banco Central (BC) repetida na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária.

Além dessa ata, o BC divulgou também, nesta semana, seu índice de atividade econômica, o IBC-Br, uma espécie de prévia do produto interno bruto (PIB). Esse indicador subiu apenas 0,08% em agosto, depois de ter caído 0,33% em julho. Mesmo com um resultado melhor em setembro, a comparação do terceiro com o segundo trimestre deverá apresentar uma variação muito próxima de zero, talvez negativa, segundo a maior parte das projeções do mercado.

Esse e outros números parecem apontar, passados três quartos do ano, um crescimento pífio em 2013, embora maior que o do ano passado. O ministro da Fazenda já declarou aceitar a projeção de 2,5%, formulada pelo BC e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Mas o FMI, ao contrário do governo brasileiro, projeta a mesma taxa também para 2014 e uma expansão anual média, nos próximos cinco anos, de 3,5%, se os investimentos em infraestrutura começarem a deslanchar. As previsões são melhores para a maior parte dos emergentes da Ásia, da Europa ex-socialista e da América Latina. Quase todos, além disso, continuarão com inflação menor que a do Brasil.

O crescimento brasileiro, garante o ministro da Fazenda, será puxado, a partir deste ano, principalmente pelos investimentos. Mas, como ele mesmo reconhece, o valor investido em equipamentos produtivos, em instalações e em infraestrutura tem continuado próximo de 18% do PIB, poderá subir um pouco este ano e caminhar - esta é a meta oficial - para 24% dentro de alguns anos. Ninguém sabe quando essa proporção será alcançada, Quando isso ocorrer, o Brasil ainda investirá menos, proporcionalmente, do que investem hoje as economias mais dinâmicas da América do Sul.

Se esse avanço depender do governo, o caminho será muito longo, Até setembro o Tesouro investiu 35,7% dos R$ 91,2 bilhões previstos no Orçamento federal, valor menor que o do ano passado, descontada a inflação. A infraestrutura continua muito deficiente e o setor privado, por muitas razões, também tem investido menos que o necessário.

A piora da balança comercial é uma das consequências. O saldo oficial de 2013 até a segunda semana de outubro foi um superávit de US$ 964 milhões. Na semana anterior, a exportação fictícia de uma plataforma de petróleo havia adicionado US$ 1,9 bilhão à receita. Essa e outras plataformas contabilizadas neste ano jamais foram embarcadas. A operação tem finalidade tributária, mas é contada como receita.

A presidente e seus auxiliares costumam insistir, também, no discurso da boa gestão fiscal. Podem convencer quem ignora a contabilidade criativa e as ligações perigosas do Tesouro com os bancos federais - dados conhecidos internacionalmente e objetos de gozação dentro e fora do País. Pelo menos isto se pode dizer a favor da retórica e dos truques oficiais: são divertidos.

Rolf Kuntz é jornalista 

 

Chegou a vez do avesso

por João Mellão Neto* - O Estado de S.Paulo

Em relação ao Brasil, alguém já constatou que somos um povo em nada original. A cada 15 ou 20 anos - 30, no máximo - estamos condenados a repetir os mesmos erros da etapa anterior, sempre convictos de que a mudança da ocasião é ímpar e, portanto, única em nossa História. Isso se deve, em grande parte, ao cristianismo e ao seu conceito de "flecha do tempo". Para a maioria das civilizações, o tempo é cíclico, para não dizer "circular". Para nós, não. Se, ao contrário, pensássemos como os outros, certamente nos teríamos poupado de um sem-número de dissabores. Mas o que há de se fazer? 

Sou adepto da tese de que a História se repete, sim. E ai daqueles que não se acautelam contra isso. Como os raios, que caem frequentemente nos mesmos lugares, as enchentes e as secas se alternam com a mesma frequência e, no que tange à política nacional, ditaduras e democracias sempre se alternam no poder. E sempre haverá salvadores da Pátria, mesmo que pouco lhes importe saber se a Pátria deseja realmente ser salva.

Para comprovar esse raciocínio basta lembrarmos o que era e almejava o Brasil de 36 anos atrás. O ano de 1977 foi marcante para mim, pois foi quando entrei na faculdade. Com a abertura política durante o governo Ernesto Geisel, já se prenunciava o ocaso da ditadura militar, enfim consumado em 15 de março de 1985, com a saída do Planalto do general João Figueiredo.

Às vésperas da transição para a chamada Nova República, o clima era de fim de festa. Os militares, ao menos os mais sinceros e idealistas, queriam realmente deixar o poder. O que temiam eram represálias. Todavia o presidente eleito, Tancredo de Almeida Neves, com sua experiência e sua autoridade moral, garantiu-lhes que nada disso aconteceria. Tancredo já havia dialogado com todas as lideranças representativas da Nação e arrancara de cada uma delas o compromisso de manter a paz, custasse o que custasse.

Assim sendo, nada impedia uma transição pacífica. Quer dizer, nada a não ser a saúde do próprio Tancredo Neves. Os fados do tempo sempre nos pregaram peças... E foi justamente no dia anterior à posse que eles ressurgiram e terminaram por nos infligir a morte do futuro presidente da República, depois de longa agonia, em 21 de abril de 1985.

Na manhã de 15 de março o Congresso Nacional empossara o vice interinamente. E logo surgiu uma suposta lista de ministros escolhidos por Tancredo, cuja autenticidade, se ninguém podia comprovar, tampouco se atreveria a contestar publicamente. O documento, divulgado postumamente, deu força de lei ao que hipoteticamente seria a vontade de Tancredo Neves. Assim, José Sarney assumiu a Presidência com um Ministério que estava longe de ser o de sua escolha pessoal.

Tudo isso custaria muito caro à Nação. A torrente de "gastos sociais" aprovados por muito pouco não levou o País à bancarrota. Mas levou ao FMI, o que, na prática, dava na mesma. O Brasil tornara-se um pária do mercado internacional.

Esses fatos, somados a outros tantos, começaram a abrir caminho para a hipótese PT. E esta acabou por se tornar viável nas eleições de 2002.

O Partido dos Trabalhadores funcionava como uma verdadeira orquestra. Cada um de seus membros - foi provado depois - sabia exatamente como agir ou deixar de fazê-lo. No comando de todos estava José Dirceu - personagem singular e fascinante, que sempre traiu, mas nunca fora traído, foi mais esperto que os irmãos Fidel e Raúl Castro e virou herói de guerra sem nunca ter entrado em combate. Também fez fortuna sem jamais ter trabalhado. Segundo a acusação na Ação Penal 470 (mensalão), Dirceu era nada menos que o cérebro de uma "organização criminosa". Ele foi o guardião das moçoilas do interior, bem como objeto de desejo das balzaquianas das capitais. Por sinal, uma delas frequenta as páginas das revistas e consta que ganha muito dinheiro traficando influência e "facilitando" negócios espúrios.

Mas agora, completando mais um ciclo, o pêndulo da História dá evidentes demonstrações de que caminha para o lado oposto. Eis que surge uma chapa para concorrer à próxima eleição presidencial que se lastreia na ética como o seu principal trunfo. Aliás, se não fosse assim, nem sequer teria razão de existir. O voto em Marina Silva brota do descontentamento das ruas. E as ruas, como está patente desde junho, não estão dispostas a tolerar o menor deslize que seja.

Como eu defendia no início deste artigo, o tempo é cíclico. E com a mesma certeza com que esperamos pelo verão após a primavera e pelo dia após a noite, sabemos que depois da tempestade sempre vem a bonança - ou a enchente, segundo os mais pessimistas...

O PT abusou do "direito" de delinquir. Enquanto a economia parecia ir bem, o povo tolerou os seus desmandos. Não é mais o caso. A economia estagnou, a inflação ameaça disparar e nós descobrimos que o sonho do Brasil potência que acalentávamos não passou disso mesmo: foi apenas um sonho, mais um em nossa atribulada vida.

Agora, depois de todas essas barbaridades, um novo ciclo, que é a antítese do atual, se apresenta no horizonte, com Eduardo Campos, moralmente avalizado por Marina Silva. É o avesso do que temos visto, ao menos nos últimos dez anos

Por menos que se queira, Eduardo e Marina representam, sim, um alento de renovação na política brasileira. Ela é evangélica e intransigente defensora da preservação das matas e do "povo dos bosques", de acordo com suas próprias palavras. Seu modo de se exprimir trai uma espécie de ingenuidade rara de se ver. E indica também as suas convicções. Ele, por sua vez, traz a fama de excelente administrador.

Falta-nos saber se Eduardo Campos é, como Bayard, un chevalier sans peur et sans reproche (um cavaleiro sem medo e sem jaça, em tradução livre). Mas agora não nos cabe sequer desistir. A pior da renúncias, sem dúvida, é a renúncia à esperança.

*João Mellão Neto é jornalista, foi deputado, secretário e ministro de Estado.

 

Debate econômico ainda não sensibiliza eleitor

por Joao Bosco Rabello

É muito improvável a assimilação, pelo eleitor médio, de termos presentes no debate  que se trava hoje em torno da economia brasileira. Especialistas preveem a predominância da economia na pauta da campanha eleitoral, mas ela só se dará com tal intensidade caso sua gestão atual produza um grau de deterioração capaz de fazer-se sentir no bolso do contribuinte.

Nesse caso, o problema poderá ser traduzido com facilidade para o cotidiano do eleitor, com evidentes prejuízos para a candidatura oficial. Seria o malogro do esforço de marketing até aqui crescente por parte do governo, indicando que o maior poder de fogo paga mais caro também quando o resultado é ruim. Essa, a esperança da oposição.

Não há torcida pelo pior, diz cada candidato. Mas a esperança de que fique visível para o cidadão logo, aquilo que será incontornável em 2015. Governo e oposição, portanto, jogam de olho no relógio: o primeiro, certo de que conseguirá manter a administração da inflação no teto da meta, mas de qualquer forma dentro dela, fazendo do debate econômico matéria de iniciados. A segunda,  recusando a acusação de torcer pelo pior, alegando que a notícia ruim chegará de qualquer forma – resta saber se ainda em 2014 ou somente no ano seguinte.

Ao trazer a gestão da economia para o debate, a ex-ministra Marina Silva visou público específico, o empresariado e o investidor de modo geral, ambos com influência que pode ser decisiva na eleição. É deles que dependem os investimentos que, se os tivesse, a presidente Dilma poderia já estar comemorando antecipadamente a vitória. Deles também tem origem uma parte da mobilização dos consumidores.

Expressões como tripé da economia, superávit primário, inflação dentro da meta, regime de câmbio flutuante, há de se convir, produzirão, se tanto, bocejos gerais. É uma discussão acadêmica que não chega às ruas. Nelas, a revolta está circunscrita à insatisfação com o que se recebe do governo nos planos da saúde, segurança e infraestrutura, principalmente, um conjunto que resume o que se tem por bem estar ou mal estar da população.

Nesse estágio da campanha, ainda bem inicial, é importante a abordagem de Marina Silva, primeiro porque poupa seu parceiro, Eduardo Campos, de assumir a crítica mais contundente ao governo do qual era aliado há bem pouco tempo. Porém, substancialmente, afina seu discurso e o de Marina para o empresariado, o chamado PIB brasileiro.

Como se sabe, uma das tarefas que exigirá de Marina Silva extremo apuro e empenho é o de desfazer a imagem de ambientalista xiita que impede o desenvolvimento pela obstrução que acaba promovendo com sua ação preservacionista. Por razões distintas, tanto ela quanto Dilma afastam os investidores por ideologizarem a economia – uma pelo intervencionismo sempre negado, mas na pauta diária do governo, a outra pelo radicalismo ambiental.

Da mesma forma é importante, na estratégia de Campos, que sua nova parceira ganhe os holofotes nesse momento. É decisivo para a transferência de votos, processo que começa desde já, e para tranquilizar o público interno de Marina, a Rede, ainda desconfiada quanto ao acerto da decisão de se filiar ao PSB. A pesquisa mais recente que demonstrou o crescimento do governador indica que o caminho está certo.

A polarização com Dilma, ainda que se encaixe no interesse do Planalto de ofuscar o PSDB, favorece o PSB, porque mantém o confronto entre as duas mulheres envolvidas na sucessão, ex-aliadas, e dá à crítica ao governo tom mais isento do que a que tem origem na oposição histórica. Marina e Campos são dissidentes, oposição com origem no governo, que não podem ser rotulados à direita do PT, no conveniente conceito ideológico que referencia no partido essas classificações.

 

De anões antropófagos e tratores

por Jose Roberto de Toledo

 

“Dilma vai ganhar no primeiro turno porque ocorrerá uma antropofagia de anões. Vão se comer lá embaixo, e ela, sobranceira, vai planar no Olimpo”. O momento pitonisa foi de João Santana, o marqueteiro de Lula e Dilma Rousseff, para a revista Época, pouco antes de a chapa “EduMarina” ser anunciada.

Apesar de fazer previsões, Santana não tem bola de cristal. Nem ele nem ninguém anteviu que Eduardo Campos levaria Marina Silva para o seu PSB. O governador pernambucano cevou a adversária com discrição, para só dar a fisgada na última hora. Pegou-a pela fígado: ofereceu-lhe uma boa chance de vingar-se do PT, de Lula e de Dilma sem perder a pose nem o discurso – só a autonomia.

Os ditos anões não se comeram, se somaram. O resultado da operação é imprevisível. Pode ser uma potência ou uma subtração. Tudo depende de como o eleitor vai perceber a fusão. Se Marina potencializar Eduardo, a candidatura de Aécio Neves (PSDB) perde estatura. Mas Dilma ganhará um problema. Mais um, diga-se, se o marqueteiro traduziu bem o estado de espírito presidencial.

O que mais chama a atenção na frase de Santana não é verbo nem substantivo, mas o adjetivo com que descreveu Dilma. O Houaiss define “sobranceira”: “que encara as pessoas com superioridade; arrogante”. Não há melhor receita para a autofagia dos gigantes.

Por que tamanha sobrançaria?

Enquanto Marina se enredava num drama existencial-partidário, Dilma acelerava a campanha eleitoral. Literalmente. A presidente doou 7.326 máquinas pesadas para quatro de cada cinco prefeituras do Brasil. Mais de 6 mil foram entregues este ano. Há outras 11 mil para ela entregar antes da eleição. Tenta tratorar a oposição.

A ação eleitoral não se limita a dar retroescavadeiras (4,5 mil) e motoniveladoras (2 mil). A campanha de Dilma reorientou a estratégia de comunicação para desnivelar ainda mais o jogo. Sua prioridade se voltou para veículos regionais e locais. Metade das entrevistas exclusivas que Dilma deu a rádios desde que tomou posse ocorreram após sua popularidade despencar em julho.

Na sexta-feira, a presidente foi ao interior do Paraná. Falou só às rádios Musical FM e Maringá FM. A locutora sintetizou o que seria a entrevista: “Estamos em rede para Campo Mourão, Maringá e todos os municípios do noroeste do Paraná. Vamos falar com exclusividade com a presidenta Dilma Rousseff, que veio ao Paraná para a entrega de obras e anúncio de investimentos”.

Não deu outra. Dilma despejou cifras e siglas, bilhões para cá e para lá. Anunciou tratores para 92% das cidades paranaenses. “São 367 municípios que vão receber esse kit de motoniveladora, retroescavadeira e caminhão-caçamba”, declamou a presidente. Dois dias antes, repetira a fórmula com as rádios Nordeste Evangélica AM e 96 FM, do Rio Grande do Norte.

Dilma interiorizou a campanha eleitoral. Voltou-se para onde mantém popularidade mais alta – lugares cujas ruas não foram tomadas por manifestantes em junho. Às rádios potiguares, ela foi explícita: “Uma das melhores iniciativas que tivemos foi a interiorização tanto dos cursos técnicos como das universidades, das faculdades criando campus (sic) no interior do Brasil”.

É para o interior que vão também mais médicos e casas dos programas federais. Esse é o contexto da aliança de Dilma com a “agrogirl” Katia Abreu (TO). Eleita pela oposição, a senadora saiu do DEM para o PSD e agora filiou-se ao PMDB, levando a bancada ruralista cada vez mais para perto do governo.

Some-se a recuperação de parte da popularidade perdida, a liderança nas pesquisas eleitorais e a previsão de ter mais tempo de propaganda na TV do que teve em 2010 e vê-se de onde vem o “sobranceira” atribuído a Dilma por seu marqueteiro. O futuro parece definido. Só falta combinar com anões e eleitores.

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Fonte:
O Estado de S. Paulo

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