Burocracia na liberação de defensivo prejudica safras milho, soja e algodão

Publicado em 14/11/2013 08:13
Paulo Fachin, um dos grandes especialistas brasileiros em agronegócios, diz que avanço da lagarta helicoverpa armigera pode causar danos irreversíveis às lavouras

A demora no processo de liberação do defensivo que combate lagarta helicoverpa armigera já está causando prejuízos a atual safra brasileira. A praga tem surpreendido produtores e pesquisadores pelo seu poder de destruição, causando prejuízos às lavouras de milho, soja e algodão.

A permissão do defensivo benzoato de emamectina depende da aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no entanto está parada desde o último mês de abril. “Existem produtos na fila do Ministério da Agricultura e da Anvisa para serem liberados e o governo não se mexe”, reclama Paulo Fachin, diretor presidente da Ceagro, uma das maiores produtoras de soja e milho do País.

Sem a liberação, alguns estados, como a Bahia, pedem para que defensivo possa ser utilizado de forma emergencial para não comprometer ainda mais as lavouras. O estado passa por uma situação complicada, por causa da grave situação de seca e dos danos que as pragas estão causando nas lavouras. “As perdas são irreversíveis: a produtividade de algodão em caroço está despencando na região. De um mês para o outro, passou de 3,75 toneladas por hectare para 3,45 toneladas”, alerta Fachin.

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Ceagro

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