Aumento de energia custará R$ 121 por hectare a arrozeiros gaúchos
O aumento de 30,29% no custo de energia elétrica na região atendida pela concessionária AES Sul, homologado dia 16 de abril pela Agência Nacional de Energia Elétrica, elevará em R$ 121,47 por hectare o custo de produção de uma lavoura de arroz (o gasto com energia passa de R$ 401,02 para R$ 522,49 por hectare). O aumento, que, para uma plantação de 100 hectares representa um desembolso extra de R$ 12.147, significa alta de 2,8% no custo operacional total da cultura.
Os dados, levantados pela assessoria econômica da Farsul com base nos números do Cepea/Esalq/USP, foram apresentados nesta sexta-feira (2.05), em Alegrete, durante audiência da CPI da Energia Elétrica da Assembleia Legislativa, pelo diretor da Federação Fábio Avancini Rodrigues. Ele explica que, embora os arrozeiros sejam os mais afetados, quem tem sistemas de irrigação por aspersão e quem produz leite, usando resfriadores, também é altamente atingido.
Nota técnica da Farsul atribui a alta a falta de planejamento do governo, investimentos escassos em geração, descompasso entre políticas de estímulo ao consumo e à produção energética, além de falta de chuvas. A saída, aponta estudo, seria cobertura, pelo Tesouro Nacional, da diferença entre o preço da energia comprada pela distribuidora e o valor pago pelo usuário. Até mesmo o aumento dos impostos nos produtos finais, a fim de cobrir essa diferença, seria menos danoso ao conjunto da economia do que onerar os custos de produção com aumento excessivo na tarifa de energia, opina o economista do Sistema Farsul, Antônio da Luz. (Nota Técnica: Impacto do aumento da energia elétrica no custo da produção).
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