Pesquisas do mercado (internas) já mostram crescimento de Marina
Nova pesquisa
O Ibope acaba de registrar uma pesquisa presidencial que tem tudo para incendiar mais ainda a corrida eleitoral.
Será a primeira pesquisa feita após eventos importantes da campanha. As entrevistas serão realizadas no final de semana e a divulgação está prevista para a noite de segunda-feira ou manhã de terça-feira, em O Estado de S. Paulo, que encomendou o levantamento.
A pesquisa captará a emoção do enterro de Eduardo Campos, a polêmica entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional, o lançamento oficial da candidatura de Marina Silva e os primeiros programas eleitorais na TV.
E certamente balizará o debate entre os presidenciáveis, marcado para terça-feira, na Band.
Nesta semana, alguns institutos têm feito pesquisas por encomendas de bancos, todas elas não registradas e, portanto, sem permissão para serem divulgadas.
Todas as que vazaram para as campanhas de Dilma e de Aécio Neves, no entanto, deixaram as cúpulas de ambas muito, muito preocupadas.
Por Lauro Jardim
Aécio pede calma a aliados, que já veem Marina na frente
Aécio pede calma O presidenciável Aécio Neves (PSDB) pediu a aliados que mantenham a “serenidade” diante do fenômeno Marina Silva (PSB). Sondagens encomendadas pelos tucanos indicam que a rival já o ultrapassou e se isolou em segundo lugar. A ordem é aguentar firme e apostar numa reação no último mês de campanha. “Pesquisa agora só vale depois do Sete de Setembro”, repete Aécio, em conversas reservadas. Nos intervalos das viagens, o candidato dispara ligações para animar aliados.
Ao alto e avante Para o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Aécio sabe que é preciso transmitir otimismo. “Estamos tranquilos. Numa eleição difícil como esta, se o candidato claudica, isso repercute na tropa”, diz.
Mapa da mina Em reunião para discutir a nova estratégia de campanha, os tucanos identificaram sete Estados onde palanques montados por Eduardo Campos ameaçam ruir com Marina.
Vem que tem Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, onde os atritos entre PSB e Rede já são explícitos, Aécio também poderia selar novas alianças em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Alagoas.
Sem pressa O vice do PSDB, Aloysio Nunes, diz que não é preciso avançar o sinal. “Os apoios virão naturalmente nos Estados onde o eleitorado é incompatível com as ideias de Marina. Não vamos assediar ninguém”, afirma.
Eu prometo Em meio à crise com o PSB, Marina afirmou ontem, em reunião fechada com partidos da coligação, que não disputará a reeleição se subir a rampa do Planalto. “Eu só fico quatro anos”, disse a candidata.
Na FOLHA: Comitê petista já considera Marina como 2ª colocada
A cúpula da campanha de Dilma Rousseff avalia que a ex-senadora Marina Silva (PSB) já está consolidada na segunda colocação na disputa pelo Palácio do Planalto e que o tucano Aécio Neves, se quiser reverter o quadro atual, terá de bater na nova adversária da disputa.Em reunião na noite de quarta (20), com a presença de Dilma e do ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada, os coordenadores da campanha analisaram pesquisas que mostrariam a petista com cerca de 40%, Marina acima de 20% e Aécio com 15%.
Segundo um dos participantes da reunião, estes levantamentos mostram ainda que, num cenário de 2º turno, Marina já aparece na frente de Dilma, fora da margem de erro.
A cúpula petista está dividida, porém, sobre quem seria o melhor adversário num segundo turno. Um grupo prefere Aécio, por considerar mais fácil fazer o contraponto do nós contra eles e porque, nos últimos levantamentos de segundo turno feitos pelo partido, Dilma aparece na frente do tucano.
Além disso, Marina é vista como imprevisível e como alguém que cativa um eleitorado que já votou no PT e está indeciso.
Outra ala, no entanto, acredita que seria mais fácil derrotar Marina, porque o voto da direita e de boa parte do empresariado, que iria para o tucano, deve voltar para Dilma.
Aliado da presidente Dilma e amigo pessoal de Marina, o senador Jorge Viana (PT-AC) disse nesta quinta preferir o embate com Aécio, em um eventual segundo turno. Na quarta, o líder do PT na Câmara, o deputado Vicentinho (SP), já havia afirmado o mesmo.
"Se pudéssemos escolher adversário, ele seria o PSDB. Poderíamos comparar facilmente os oito anos de governo do PSDB com os anos do governo do PT. A Marina fez parte desse governo do PT, mas traz novidades nas teses que defende e nas práticas que aposta", disse Jorge Viana.
Para os tucanos, o discurso petista é jogo de cena. A cúpula do PSDB avalia que o PT quer inflar Marina porque teme a disputa com Aécio. A campanha tucana, contudo, reconhece que o cenário atual, com a entrada de Marina, ficou desfavorável para Aécio.
No Estadão: PT vê Marina como favorita para disputar 2º turno com Dilma e avalia estratégias
por VERA ROSA E TÂNIA MONTEIRO - O ESTADO DE S. PAULO
Pesquisas que chegam ao Planalto mostram que a ex-senadora ultrapassou tucano - levantamento anterior mostrava empate técnico
O comando da campanha de Dilma Rousseff avalia que a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, será a principal adversária do PT daqui para a frente e já prepara uma ofensiva com "mais Lula" para enfrentá-la. Se antes havia uma preocupação com a presença exagerada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha, a cúpula do PT diz agora que a associação da imagem dele com Dilma será fundamental, principalmente no Nordeste.
As últimas pesquisas que chegaram ao Planalto mostram que Marina ultrapassou o candidato do PSDB, Aécio Neves, e está agora em segundo lugar, com diferença maior que a margem de erro dos levantamentos. Os números foram discutidos na noite de quarta-feira, 20, durante reunião de coordenação da campanha petista com Dilma e com Lula, no Palácio da Alvorada.
A avaliação interna é que, se até o início de setembro Marina estiver nessa posição, a estratégia de polarização com o PSDB - preferida pelo Planalto - terá de ser refeita. Ministros acreditam que, por enquanto, a tática de desconstrução de Marina ficará a cargo dos tucanos e já comemoram as divergências no comitê do PSB.
Na tentativa de impedir que Marina herde no Nordeste os votos do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no dia 13, Lula e Dilma seguiram nesta quinta-feira, 21, pela manhã para o interior de Pernambuco. Em Floresta (PE), a dupla almoçou com os trabalhadores do Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. No cardápio, arroz, feijão, picadinho de carne e salada.
Entre beijos, abraços, fotos e autógrafos, os dois gravaram cenas para o horário eleitoral de TV. Na comunidade rural de Batatinha, em Paulo Afonso (BA), Dilma e Lula também provaram a galinhada de dona Nalvinha, figura conhecida na região.
Imagem modulada. Os trackings do PT sobre a estreia de Dilma na propaganda política de TV mostraram que a estratégia de mostrar a presidente como uma pessoa comum, que trabalha, cozinha e tem "saudade da filha e do neto", surtiram efeito. O PT montou uma estrutura especial de pesquisa em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, com o objetivo de moldar a imagem de Dilma na campanha. Na lista de atributos, a presidente foi vista pela maioria dos eleitores entrevistados como uma mulher "batalhadora".
Em Minas Gerais, as pesquisas internas indicaram um cenário "avassalador" para a campanha de Aécio, nas palavras de um dirigente do PT. O tracking feito pelo partido revelou que Marina roubou muitos votos de Aécio em seu reduto eleitoral. O tucano ainda estaria na liderança, mas em situação de empate técnico com Dilma, com apenas dois pontos porcentuais à frente.
Para o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o PT, agora, terá de trabalhar dobrado para reeleger Dilma, valendo-se de uma "artilharia forte" no programa eleitoral de TV. "Precisamos trabalhar muito, até mais do que antes, para vencer a eleição", afirmou Carvalho. "Temos de ter artilharia forte na televisão e uma infantaria forte também nas ruas. Não tem salto alto, não tem 'já ganhou', não tem essa de achar que tudo está resolvido já no primeiro turno".
na folha de s. paulo // ELEIÇÕES 2014
Marina acena ao mercado e promete autonomia para BC
Coordenadora do programa diz que candidata assumirá compromisso de Campos
Aliada da ex-senadora afirma que operadores do mercado serão procurados para equipe da campanha
Maria Alice Setubal, a Neca, coordenadora do programa de governo de Marina Silva, afirma que a candidata a presidente pelo PSB reafirmará os compromissos feitos anteriormente por Eduardo Campos a respeito de conceder autonomia formal, por lei, ao Banco Central.
Em entrevista à Folha e ao UOL, Neca disse que, ao longo da campanha, mais economistas "estarão se aproximando" e terão mais o perfil de "operadores" do mercado, para compensar a característica mais acadêmica da maioria dos atuais conselheiros.
Essa é uma tentativa de Marina se qualificar mais como uma candidata confiável aos olhos do establishment financeiro e empresarial. O programa de governo da campanha presidencial do PSB deve ser lançado no próximo dia 29. A candidata também estuda fazer um discurso ou um documento mais sucinto a respeito de seus compromissos na área econômica.
Neca disse que a meta de inflação num eventual governo Marina permanecerá em 4,5%, mas será perseguida uma política que permita chegar a 3% a partir de 2019.
Neca tem 63 anos e é uma das acionistas do Banco Itaú. Tornou-se amiga de Marina desde a campanha de 2010. Com que frequência conversam? "Quase todo dia."
A partir da consolidação de Marina como candidata a presidente, revela Neca, cresceram as ofertas de doações. Quando fala da presidente Dilma, avalia que a petista "tem uma incapacidade de ouvir. Desagrega".
Leia trechos da entrevista:
Folha/UOL - O programa de governo do PSB tratará da legalização do aborto e descriminalização da maconha?
Neca Setubal - O programa não entra em nenhum desses dois temas. Política de drogas estará dentro da área de saúde, em termos de prevenção, de recuperação. Não entramos na questão da descriminalização da maconha, nem a favor nem contra. Em relação ao aborto, vamos tratar em termos de direitos humanos. Ninguém é a favor do aborto, mas a favor de dar suporte às mulheres.
Legalização do aborto não é mencionada?
Não é mencionada.
Qual é sua posição pessoal?
Em relação ao aborto, sou a favor. Acho que é um direito das mulheres. Acho que deveria ser liberado. Em relação às drogas, não tenho uma posição. Acho muito complexo.
Eduardo Campos falava numa meta de inflação de 4,5% nos próximos quatro anos para assumir 3% a partir de 2019. Isso vai estar no programa?
Vai. Dessa forma, exatamente. Isso está explícito.
Marina concorda com todos esses pontos e vai assumi-los?
Vai assumi-los. Ela tinha se posicionado em alguns pontos de uma forma diferente do Eduardo. Por exemplo, o caso do Banco Central. Ela não achava que precisaria de uma lei para dar mais autonomia. Mas acho que são os consensos. Existiam diferenças e o programa reflete o que é de consenso. Então ela, enfim, aceitou isso.
No caso do Banco Central, como Campos propunha, com mandatos para o presidente e os diretores?
Será assumido pela Marina. A declaração dela é que vai assumir todos os compromissos do Eduardo.
No caso do BC, uma lei seria proposta?
Muitas vezes, Marina falava: "Bom, isso não era a minha posição, mas foi a posição do Eduardo e a gente concordou com isso". Então, ela vai assumir essas posições.
Há no programa alguma explicação objetiva sobre como fazer para que a inflação recue para 4,5% ao ano?
Nesse detalhe, não. Mas o programa foca pontos muito claros. Destaca metas da inflação, o tripé [macroeconômico]. Destaca fortemente a reforma tributária, a responsabilidade fiscal muito grande da qual o Eduardo falava. Marina manterá isso.
Há em geral dúvida sobre a falta de experiência administrativa de Marina. Como ela responderá a essa crítica?
Hoje, temos uma presidente cujo perfil é de gestão, pragmático, racional. Talvez o oposto da Marina. E o resultado que nós temos é bastante insatisfatório. Toda essa fala da Dilma gestora se desfez ao longo de quatro anos. O mercado visualizando as pessoas que estão ao lado dela vai ter muito mais segurança. Ela já tem vários economistas. Terá outras, mais operadoras.
Onde errou o governo Dilma?
O principal problema do governo Dilma é a questão política. Ela tem uma incapacidade de ouvir. Tem um discurso absolutamente racional, de uma gerente, gestora. É bom ser gestora, mas tem que ter liderança. Acho que ela não tem essa capacidade política. Ela desagrega.
O século 21 é o século do novo. Acho que a Dilma reproduz uma liderança masculina. A Dilma é aquela pessoa dura, que bate na mesa, que briga, que fala que "eu vou fazer, eu vou acontecer, eu sei". Isso é, no estereótipo, do coronelismo brasileiro, do político tradicional que vai resolver tudo sozinho.
Eleições 2014
Luiza Erundina vai coordenar a campanha de Marina
PSB desiste do vice Beto Albuquerque acumulando cargo e nomeia a deputada federal após a saída do secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, que expôs as fissuras internas em torno da candidatura de Marina Silva
Deputada Luiza Erundina PSB/SP (Beto Oliveira/Agência Câmara/VEJA)
A direção nacional do PSB escolheu na noite desta quinta-feira a deputada federal Luiza Erundina (SP) para coordenar a campanha de Marina Silva à Presidência. O partido avaliava se o candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, que havia se oferecido para ocupar a coordenação interinamente, conseguiria conciliar a função com os compromissos de campanha. O nome de Erundina foi anunciado por meio de nota divulgada pelo PSB, que afirma que a ex-prefeita de São Paulo foi designada pelo presidente nacional do partido, Roberto Amaral.
Erundina já manifestou ser contra a aliança do PSB com o tucano Geraldo Alckmin em São Paulo, costurada por Eduardo Campos mas que não será honrada por Marina. A candidata descumpriu o acordo selado pelo presidenciável, morto semana passada, para subir no palanque do PSDB paulista – ela foi liberada pelo PSB das alainças que considerava "desconfortáveis".
A escolha de Erundina ocorre no mesmo dia em que o PSB teve de tentar contornar divergências internas em torno do nome de Marina, expostas pela tensa saída do secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, da coordenação da campanha presidencial. O partido cogitou o nome de Milton Coelho, que foi vice-prefeito de Recife e chefiava a área de mobilização da campanha ao lado de Pedro Ivo. Mas Coelho também resolveu deixar a campanha nesta quinta-feira, alegando que sua participação estava vinculada à relação pessoal com Eduardo Campos.
Justiça obriga BNDES a divulgar empréstimos
Por Maíra Magro, no Valor Econômico:
A Justiça Federal em Brasília condenou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a divulgar, em seu site, informações detalhadas sobre todos os empréstimos a entidades ou empresas públicas e privadas, relativas aos últimos dez anos e daqui pra frente.
A decisão inclui qualquer apoio a programas, projetos, obras e serviços com aporte de recursos públicos, e engloba também a subsidiária BNDESPar, braço de investimentos em participações do banco. O BNDES afirmou que recorrerá da sentença.
Segundo a juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara do Distrito Federal, o banco está sujeito à Lei de Acesso a Informações Públicas e os contratos da instituição, por envolverem recursos públicos, não são protegidos pelo sigilo fiscal ou bancário.
Apesar de ser uma empresa pública federal, que recebe aportes bilionários do Tesouro Nacional, o BNDES é considerado uma “caixa preta” até mesmo pelos órgãos de controle. O banco não divulga informações sobre financiamentos a empresas privadas com a justificativa de que estão protegidas por sigilo bancário. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou no processo como assistente do banco para reforçar o pedido de manutenção do sigilo.
Se a sentença prevalecer, o BNDES fica obrigado a divulgar o valor dos empréstimos, destinatários, modalidade de apoio e sua justificativa, além de detalhes como forma e condição de captação dos recursos, critérios para definir onde o dinheiro é investido, risco, prazos, taxas de juros, garantias e o retorno obtido.
“Em que pese sua natureza jurídica de direito privado, [o BNDES] é empresa pública federal e está sujeito ao regime jurídico administrativo e às regras de direito público, dentre as quais a Lei de Acesso à Informação”, afirma a juíza, acrescentando que as entidades privadas que contratarem com o banco estão sujeitas às mesmas exigências. De acordo com ela, a divulgação não contraria o sigilo bancário das companhias: “Ao contratar com o poder público, tais empresas se sujeitam às regras de direito público, e, portanto, à lei da transparência”.
A decisão foi tomada na análise de uma ação civil pública apresentada pela Procuradoria da República no Distrito Federal. Para o Ministério Público Federal (MPF), quando se fala em dinheiro público, o sigilo bancário não se aplica. “Se fosse um banco privado, as informações não teriam relevância para o cidadão. Mas no caso do BNDES é importante saber como o dinheiro público está sendo tratado”, disse ao Valor a procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira, ao entrar com a ação.
O processo foi motivado por um inquérito aberto pelo MPF em 2011, diante da notícia de que o BNDES faria um aporte de até R$ 4,5 bilhões na fusão entre o grupo Pão de Açúcar e as operações brasileiras da rede francesa Carrefour. O negócio acabou não se concretizando, mas gerou protesto contra o uso de dinheiro do contribuinte para financiar grandes grupos.
Segundo a procuradora, o banco se negou a fornecer os dados solicitados pelo MPF para investigar, na época, se haveria interesse público na operação. Agora, o BNDES também foi condenado a repassar ao MPF todas as informações requisitadas sobre apoio ou financiamento a entidades públicas e privadas, independentemente de ordem judicial.
O BNDES enfrenta outras ações semelhantes na Justiça. Em fevereiro, o presidente eleito do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedeu liminar à “Folha de S. Paulo” garantindo o acesso a relatórios de análise do banco para concessão de empréstimos e financiamentos superiores a R$ 100 milhões. O caso ainda será julgado pelo plenário da Corte.
Procurado pelo Valor, o BNDES afirmou que “fornece o máximo de informações possíveis” sobre suas operações, “resguardadas apenas aquelas para as quais existam restrições legais que impeçam sua divulgação ou quando estejam relacionadas a questões de caráter comercial e concorrencial que possam prejudicar o BNDES ou seus clientes.
Por Reinaldo Azevedo
ECONOMIA
Geração de empregos em julho é a menor para o mês em 15 anos
NO Estadão
Apesar da taxa de desemprego registrada no País estar na mínima histórica, a geração de empregos continua a dar sinais de fraqueza. Em julho, entre contratações e demissões, foram criadas 11.796 vagas de trabalho formal, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O resultado representa a menor geração de empregos para o mês de julho desde 1999, quando junho registrou a criação de 8.057 postos. O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, comentou que a geração de empregos "chegou ao fundo do poço" em julho e que a partir de agosto os números serão melhores.
Leia mais em Geração de empregos em julho é a menor para o mês em 15 anos
Indústria de transformação fechou 15.392 vagas de trabalho - Foto: Divulgação
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