Índice de preços dos alimentos da FAO recua pelo sétimo mês
O índice de preços dos alimentos da FAO, a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU, caiu pelo sétimo mês consecutivo em outubro, na maior trajetória de baixa desde 2009. O resultado, que mede uma cesta de 55 alimentos, ficou em 192,3 pontos, o que configura uma queda de 0,2% em relação a setembro. Embora açúcar e óleos vegetais tenham subido no mês passado, o resultado final foi compensado por um recuo nos preços das carnes e laticínios, além da perspectiva de alta na produção mundial de alimentos.
“O índice está se estabilizando. O recuo em vigor é muito bom para os países importadores de matéria-prima”, afirmou Concepción Calpe, economista-sênior da entidade com sede em Roma.
Na comparação ano a ano, outubro registrou queda de 6,9% nos preços globais dos alimentos.
Os preços de laticínios caíram 1,9% no mês passado, sendo puxados por manteiga e leite, que registraram um aumento significativo de oferta na Europa devido à impossibilidade de exportar para a Rússia.
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Queda nos preços globais de alimentos desacelera em outubro, diz FAO
ROMA (Reuters) - Os preços globais de alimentos recuaram um pouco em outubro, depois de uma série de quedas acentuadas, com os preços de óleos e açúcar subindo, enquanto laticínios e carnes caíram, disse a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quinta-feira.
O índice de preços da FAO, que mede variações mensais nos preços de um grupo de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, ficou em 192,3 pontos em outubro, queda de 0,2 por cento ante setembro.
O índice ficou 6,9 por cento abaixo de outubro de 2013.
"Depois de seis meses de declínio, o índice parece estar se estabilizando", disse o economista da FAO Abdolreza Abbassian.
"Agora precisamos esperar para ver como a demanda responde à oferta muito boa."
A FAO revisou o índice de setembro para 192,7 pontos, ante 191,5 pontos do relatório anterior, que havia sido o valor mais baixo desde agosto de 2010.
Abbassian disse que a mudança no número de setembro deveu-se principalmente à maneira como os preços das carnes são calculados, e que isso não mudava o cenário geral.
A FAO reduziu um pouco sua previsão para a produção global de cereais em 2014 para 2,522 bilhões de toneladas, ante 2,523 bilhões de toneladas, 3,7 milhões de toneladas abaixo da colheita recorde de 2013.
(Por Isla Binnie)