Dívidas com o Funrural devem tirar muitos produtores da atividade, diz Maggi

Publicado em 02/05/2017 07:27

Começou no sábado (29), a ExpoZebu 2017, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Foi registrada a presença de autoridades, lideranças rurais e pecuaristas na inauguração. Durante as cerimônias, ocorreu o lançamento oficial da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. A campanha de vacinação tem início dia 1 de maio.

O ministro afirmou ainda que a retomada da cobrança do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), caso seja mantida, impossibilitará milhares de produtores rurais de continuarem na atividade, especialmente aqueles que não fizeram o recolhimento dessa contribuição desde sua suspensão.

Quem manteve o recolhimento do Funrural mesmo com a liminar ou fez o depósito judicial, está mais tranquilo, disse Maggi. Mas quem se amparou na liminar e não recolheu a contribuição desde 2011, terá que pagar com juros, correção e multa. “Se somarmos, por exemplo, os valores referentes ao Funrural, além de multas e juros, nos últimos cinco anos, a dívida do produtor que não recolheu deve representar de 20% a 25% do faturamento bruto anual da propriedade. É muito difícil quem tem esse recurso disponível para quitar a dívida com o Funrural.”, afirma.

Ele continua: “Sem quitar a dívida, o produtor deixa de ter acesso a financiamento. O prejuízo será grande para o país.”

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou constitucional a cobrança do Funrural do empregador rural no final de março deste ano. O próprio STF havia considerado ilegal a taxação em julgamento de 2011.

Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.

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Fonte:
Revista Globo Rural

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2 comentários

  • roberto andrea maffessoni Cascavel - PR

    impressionante, em nenhum momento este STF corrupto pensou que em 2014 deram inconstitucionalidade da cobrança e agora votam ao inverso do que pensavam..., e o ministro maggi, em nenhum momento fala em proteção ao produtor, pois cobrar sobre receita bruta de quem trabalha na maioria dos anos em vermelho, é um assalto... por que não podermos pagar sobre a folha, como todo empresario brasileiro, ? realmente a maioria dos " pequenos e médios " produtores sairão do agronegocio, abrindo espaço de terras baratas para eles, os grandes maggi & cia que estão comprando o Brasil.

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  • LUIZ CARLOS RODRIGUEZ Atibaia - SP

    Imaginem quem deverá comprar essas propriedades e, assim, se aproveitar do momento.

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