Produção menor(Commodities Agrícolas)
Os preços futuros do suco de laranja concentrado e congelado deverão subir nos próximos 18 meses como resultado do impacto do greening, uma das piores pragas dos laranjais, na Flórida. A expectativa é de Kenneth Geld, CEO da Louis Dreyfus no Brasil. "A situação é muito séria", disse o executivo à agência Bloomberg. O Estado americano é o segundo maior produtor, atrás do Brasil. De acordo com o USDA, a presença da doença deve reduzir a safra americana de 162,4 milhões de caixas para 136 milhões de caixas, entre o ano passado e este. Com a notícia, os contratos negociados na bolsa de Nova York para janeiro fecharam a US$ 1,1740 por libra-peso, com alta de 200 pontos. No mercado paulista, a caixa com 40,8 quilos da laranja às indústrias ficou em R$ 5,92, segundo o Cepea/Esalq.
Queda de preços. Relatório do Rabobank estima que os preços da soja poderão cair até 13% no ano que vem com a colheita recorde prevista na América do Sul, o que deverá reduzir a demanda pelo grão dos EUA. O país é o maior produtor e exportador mundial da commodity. Em entrevista à Bloomberg, Luke Chandler, diretor de pesquisa de mercado agrícola do banco em Londres, afirmou os preços da oleaginosa deverão recuar para uma média de US$ 8,50 por bushel. Na bolsa de Chicago, os contratos da soja com vencimento em janeiro fecharam ontem com queda de 12,25 centavos, para US$ 9,7650 por bushel. O clima mais seco, que deve ajudar a colheita americana, foi o principal fator baixista. No mercado interno, a saca de 60 quilos fechou a R$ 44,61, segundo o Cepea/Esalq.
Colheitadeiras em ação. Os preços futuros do milho negociados na bolsa de Chicago caíram pelo terceiro pregão consecutivo ontem. O movimento se deveu ao tempo mais seco, que deixa o solo firme para que as colheitadeiras entrem em ação. O serviço de meteorologia do país prevê que o clima seco vá perdurar pelas próximas duas semanas, o que dará um bom alento aos produtores após um mês de chuvas com volume acima do normal para esta época do ano. "A previsão de tempo quente e seco ajudará a lavoura", disse Greg Grow, da Archer Financial Services, em entrevista à agência Bloomberg. Em Chicago, papéis para março fecharam a US$ 3,83 por bushel, com queda de 7 centavos. No mercado interno, a saca de 60 quilos do milho fechou a R$ 20,91, segundo a Esalq/BM&FBovespa.
Dólar valorizado. A valorização do dólar, que torna as commodities dos Estados Unidos menos competitivas para os importadores, provocou a queda ontem dos preços futuros do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, os papéis para março encerraram o dia cotados a US$ 5,22 por bushel, com queda de 24,25 centavos. Já na bolsa de Kansas, que comercializa o trigo americano de melhor qualidade, os papéis para o mesmo período encerraram o dia a US$ 5,265 por bushel, queda de 20,75 centavos. "Os grãos terão problemas, tudo é cotado em dólar", disse à Bloomberg Derek Lewis, da ClearTrade Commodities, em Chicago. No mercado interno, a saca de 60 quilos do cereal ficou em R$ 25,29, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
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