Preços ao produtor caem 2,28% na primeira quadrissemana de julho

Publicado em 14/07/2010 15:37

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos aos produtores rurais, caiu 2,28% na primeira quadrissemana de julho, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IEA/Apta), órgão que reúne os institutos de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi puxado pelo índice de preços dos produtos de origem vegetal, que apresentou variação negativa de 3,82%. Já o índice de preços dos produtos de origem animal subiu 1,53%.

As maiores quedas ocorreram nos preços do tomate para mesa (32,55%); da batata (21,69%); do feijão (12,31%); da carne suína (6,34%) e da cana-de-açúcar (4,85%). Os preços do tomate de mesa ajustam-se à maior entrada de produto, em movimentos tanto para cima quanto para baixo, com variações de amplitude elevada, dizem os autores da análise José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.

Os preços da batata derivam da diferença do alto valor cotado no início da safra (começo de maio) com os valores menores das últimas semanas, em decorrência da maior entrada de produto no mercado desta olerícola, dizem os pesquisadores do IEA. Já no caso do feijão as colheitas do final da safra da seca (que em muitos casos havia tido plantio atrasado por limitações climáticas) e as primeiras expectativas da produção da safra de inverno reverteram a tendência dos preços no sentido da diminuição.

Na carne suína, contribuem para a redução dos preços pagos ao produtor paulista a não-efetivação do reajuste na demanda esperado com a entrada do inverno, bem como a redução das exportações, que aumentou a oferta da carne no mercado doméstico, principalmente a oriunda do sul do país, e os baixos preços da carne de frango, mostra a análise do IEA.
Já a redução dos preços da ATR na cana-de-açúcar reflete o aumento da moagem na safra 2010/11.

As altas mais expressivas foram verificadas nos preços da banana nanica (17,91%); dos ovos (5,81%); do café (4,64%); do algodão (3,29%); da carne bovina (2,76%) e do amendoim (2,62%).
 

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Fonte:
Secr. de Agr. de SP

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