Safra recorde e preço alto compensam dólar barato

Publicado em 22/10/2010 06:33
Mesmo com o dólar num dos níveis mais baixos dos últimos dois anos, cotado abaixo de R$ 1,70 desde o início deste mês, os setores relacionados ao agronegócio não têm do que reclamar. O processo de desvalorização da moeda norte-americana não tem atingido de maneira significativa os ganhos dos produtores brasileiros, que foram beneficiados pela colheita de uma safra recorde de 149 milhões de toneladas de grãos e pela escalada no preço de commodities no mercado internacional.

Com a maioria da produção agrícola voltada para a exportação, os produtores baianos também se beneficiaram da valorização dos produtos agrícolas. Dos oito principais produtos da pauta de exportações baianas, cinco tiveram uma recuperação substancial no nível de preços. O fumo foi o produto que registrou o maior incremento de preço, crescendo em torno de 80,2% entre janeiro e setembro, comparado ao mesmo período do ano passado. Com isso, mesmo registrando um volume de exportação 37,8% mais baixo, o setor conseguiu ampliar os ganhos em 12,1%.

O algodão foi o segundo produto mais beneficiado com a alta de preços, num incremento de 29,3% no valor médio por tonelada exportada. Na sequência, aparecem a celulose, o café e o cacau, com aumentos de preço significativos no valor de exportação. Já culturas como o sisal e a fruticultura tiveram uma leve oscilação positiva no preço médio por tonelada exportada. Neste contexto, apenas o valor da soja – prejudicada por excesso de oferta no mercado internacional – registrou uma redução de 12,5%.

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A Tarde Online

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