Curso do rio Mississipi pode ser desviado para evitar inundação de cidades

Publicado em 13/05/2011 18:53

As autoridades americanas se preparavam nesta sexta-feira para abrir o canal de desvio do Mississipi para reduzir o nível do rio e tentar evitar a inundação das cidades do delta.

O grupo de engenheiros do Exército americano anunciou que, caso seja necessário, abrirá neste final de semana o canal de desvio de Morganza, na Louisiana (sul), para impedir que a cheia do rio Mississipi atinja as principais cidades deste estado e regular o fluxo do rio em sua parte inferior, próximo ao Golfo do México.

"Baton Rouge e Nova Orleans (Louisiana, sul) serão inundadas se não abrirmos o canal", declarou à CNN o general da reserva Russell Honore, que dirigiu as operações militares após a passagem do furacão Katrina em 2005.

A cheia do Mississipi -que já pôs em alerta ao Arkansas (sul)- pode superar o nível recorde registrado em 1927.

O nível do rio deve atingir os 17,5 metros em Vicksburg (estado do Mississipi, sul) no dia 19 de maio, mais do que o recorde de 17,1 metros registrado há 84 anos, segundo dados do serviço de meteorologia dos Estados Unidos.

A abertura do canal de desvio de Morhanza provocará a inundação de milhares de hectares de terras agrícolas e de pequenas aglomerações rurais, o que levará as autoridades a realizarem evacuações de emergência na Louisiana e no Mississippi.

As inundações no centro dos Estados Unidos são as maiores registradas em mais de 70 anos. As cheias destruíram milhares de casas, fazenas e vias de comunicação em Ilinois, Misouri, Kentucky, Tennessee e Misissipi.

ao/dm

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Fonte:
terra.com.br

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1 comentário

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    É inegável a probabilidade, Deus está escrevendo certo por linhas tortas mais uma vez. Enchente no Mississipi e falta de chuvas no Centro Oeste do Brasil. Resultado, ALTA no preço dos grãos para desgôsto de Mantega & Cia, especialmente a Antonio Palocci cujo cartaz em meu conceito caiu a ZERO depois que deu o telefonema para o Vagarezza dar a guinada que deu na Câmara. Só falta aos brasileiros manifestarem intenção de redução na aquisição de insumos para a próxima safra que o cenário inflacionário estará configurado. Sem isto as teses da Marina Silva serão todas aprovadas, quer apostar?

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