Plano Safra 2011/12 mantém juros em 6,75% ao ano

Publicado em 17/06/2011 09:19
O governo federal atendeu aos pedidos do Ministério da Agricultura e concordou em não elevar a taxa de juros que será aplicada à maior parte do pacote de financiamento público para a nova safra agrícola.

A taxa de juros principal do Plano Safra 2011/12 será mantida em 6,75 por cento ao ano, apesar do cenário de elevação da taxa básica de juros (Selic) no Brasil, como medida para combater a inflação.

De acordo com documentos do Ministério da Agricultura sobre o plano, que deverá ser anunciado oficialmente na sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff, 64,1 bilhões de reais do montante total de 107,2 bilhões de reais serão financiados com a taxa de 6,75 por cento ao ano.

"Acredito que com esse volume de recursos poderemos alcançar uma safra de grãos de 170 milhões de toneladas", afirmou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em comunicado.

Do volume total do plano, os recursos para custeio serão de 80,2 bilhões de reais, 6 por cento acima do plano anterior, e os para investimento sobem 14 por cento, para 20,5 bilhões de reais.

Uma novidade do plano é o financiamento público, pela primeira vez, de compra de reprodutores e matrizes, no limite de 750 mil reais por criador.

"O programa dá mais segurança ao pecuarista que, há cinco, seis anos, precisou vender suas matrizes para fazer caixa, por causa dos baixos preços praticados naquele período", afirmou Rossi.

Uma mudança importante no plano, de acordo com os documentos, é a criação de um limite de financiamento por produtor, independente da cultura. Anteriormente, os limites eram por cultura, mas agora o agricultor terá maior flexibilidade para utilizar o crédito que obter, com limite em 650 mil reais.

O secretário de Política Agrícola, José Carlos Vaz, disse que a intenção do governo com a mudança é estimular a diversificação da atividade agrícola.

Criadores também tiveram ampliação do limite de financiamento de 275 mil para 650 mil reais. Dentro desse limite, incluem-se pecuária de corte, de leite, ovinocaprinocultura, apicultura, suinocultura e avicultura, inclusive as de sistemas de integração.

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Fonte:
Reuters

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