A natureza da crise econômica mudou, o governo compreendeu, faz discurso, mas vacila e não entra em ação
Apesar das explicações quase sempre otimistas que economistas e governantes passaram a emitir diariamente para analisar a inevitável nova crise econômica global ou simplesmente para justificar medidas governamentais, o que não se altera é a natureza dos fundamentos dos problemas atuais. . A crise não é da banca, exposta a partir do desastre da bolha imobiliária americana, que acabaram provocando o terremoto econômico de 2008, porque desta vez o nervo exposto tem a ver com os governos gastadores, que acumularam déficits e dívidas acima da sua própria capacidade de pagamento. . Este é o problema. . Isto significa que os governos mais expostos terão que apertar o cinto para valer e aqueles que permanecem com o nariz acima da linha d'água terão que encontrar remédios diferentes desta vez. Neste último caso, encontra-se o Brasil. . Nesta quarta-feira.os mercados comportaram-se melhor. A Bolsa de SP registrou avanço de 1,92% as 16h09m, mas o dia foi de oscilações no Brasil e de quedas generalizadas nos demais Países. . O que é certo é que a crise econômica global é inevitável e desta vez ela durará longo tempo. Movimentos de sístoles e diástoles serão comuns daqui para a frente, mas nada alterará o rumo dos acontecimentos. . A seguir, o ranking dos principais tipos de investimentos (risco) e aplicações (sem risco), conforme a Geral Investimentos, até esta quarta-feira ao meio dia (os números são percentuais, conforme acumulados do mês, do ano e dos últimos 12 meses):
Poupança: 0,62/ 4,92/ 7,29 |
GM de Gravataí ainda não tem superestoques de carros A ocorrência de superestoques nos pátios de muitas montadoras brasileiras já obrigou algumas delas, como a própria GM, a forçar férias coletivas para ajustar a produção à demanda, mas isto ainda não chegou ao complexo automotivo de Gravataí. . O editor percorreu a freeway para examinar os pátios da GM e constatou que eles estão repletos, mas nada fora do que costuma acontecer. . A GM de Gravataí sofre menos com a redução do ritmo de compras, porque os carros que saem do complexo são os chamados "carros de entrada", mais baratos, portanto capazes de caber nos orçamentos domésticos. - É certo que a economia brasileira gira a ritmo menor, puxada pela retração mais visível da indústria. Em junho (sobre maio), a queda da produção industrial sobre maio foi de 1,6% na média (no RS, cravados 1,6%). Os números são do Ibge. A queda foi produzida pela desaceleração do consumo, mas também pelo ingresso pesado de produtos importados. O Ibge constatou que dois ramos industriais seriamente atacados pela concorrência estrangeira, foram os que mais caíram: calçados, 7,3%; textil, 12,6%. |
O Ibope não conseguiu encontrar os 83% de aprovação popular que o PT teria registrado e que vazou para a imprensa na semana passada. Eis o resultado da pesquisa CNI/Ibope desta quarta-feira (a aprovação a Dilma caiu 8%) e que já indica o efeito devastador produzido pelas ocorrências de corrupção no governo:
Bom - 48% (56% na pesquisa de um mês atrás).
Regular - 36% (27% há um mês).
Ruim ou péssimo - 12% (eram 5% em julho).
- Como sempre, o Sul é o mais crítico e o Nordeste o mais cabresteado pela Bolsa Família.
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