Café: Índia retira candidatura; Brasil e México no páreo pela OIC

Publicado em 27/09/2011 19:06


A Índia retirou a candidatura para a liderança da Organização Internacional do Café (OIC). Dessa forma, restam apenas o Brasil e o México na disputa do cargo de diretor executivo da entidade.
 
A decisão do candidato indiano, Krishna Rau, foi tomada há pouco, no final das atividades do segundo dia da reunião anual da OIC, segundo fontes. As reuniões ocorrem a portas fechadas e não há informações oficiais.
 
Apesar da retirada da Índia, os representantes da OIC ainda não encontraram consenso sobre o nome do novo diretor executivo. Amanhã, as partes devem continuar tentando chegar a uma solução de comum acordo. O processo somente seguirá para votação se a ausência de acordo persistir. Tradicionalmente, a liderança da entidade é obtida por consenso.
 
Diante da disputa, não é possível prever se o novo líder da entidade será anunciado amanhã. Os participantes têm até sexta-feira, quando termina a reunião anual, para decidir.
 
O Brasil tenta emplacar o nome de Robério Silva, diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura. Também está concorrendo Rodolfo Taubert, do México. A delegação brasileira é liderada pelo subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Tecnológicos do Itamaraty, Valdemar Carneiro Leão, e conta com políticos nacionais.
 
A disputa pela liderança da OIC foi aberta em razão da saída do colombiano Nestor Osório, para representar seu país na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Atualmente, o brasileiro José Sette é o diretor executivo interino.

Conab realiza leilões de grãos e café esta semana

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza nesta semana leilões para a comercialização de cerca de 308 mil toneladas (t) de grãos. Serão negociadas 3 mil t de sisal bruto, proveniente da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte; 100 mil t de arroz em casca do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná; 117 mil t de trigo vindas do Rio Grande do Sul e São Paulo; 82 mil t de milho de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso; e 5 mil t de café de Minas Gerais e São Paulo.
 
Os leilões começam nesta quarta-feira, 28 de setembro, com as operações de venda dos avisos 384, 385 e 386, que vão comercializar 117 mil t de trigo do Rio Grande do Sul e São Paulo. Na quinta-feira (29), serão comercializadas 82 mil t de milho, de acordo com os avisos 388, 389 e 390. Os interessados devem ser cooperativas e/ou produtores de aves, suínos, bovinos (de leite e de corte), indústrias de insumo para ração animal ou alimentação humana à base do grão.
 
Ainda na quinta-feira, será realizado um leilão de Prêmio para o Escoamento (PEP) de Sisal, previsto no aviso 391. As 3 mil t do grão são provenientes da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. Uma quantia de 100 mil t de arroz também será comercializada. O grão é oriundo dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná. Uma das operações é de PEP e outra de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). Detalhes das operações podem ser visualizados pelos avisos 392 e 393.
 
Na sexta-feira (30), serão realizados dois leilões para comercialização de mais de 5 mil t de café. O primeiro, referente ao aviso 394, vai ofertar 5 mil t de café proveniente dos estoques da Funcafé em Minas Gerais. Já o aviso 395 será para comercialização de 10 t de café provenientes do estado de São Paulo.

Coffee Car: carro movido a café atinge 120 km/h

Estamos na era dos combustíveis alternativos, buscando formas de reduzir os poluentes e a agressão ao meio ambiente. O "Coffee Car" é uma dessas opções: ele usa café como combustível e, por incrível que pareça, anda mais que muito carro movido a gasolina! E você achava que o café só servia para te dar mais energia em dias de sono...
 
 O veículo foi desenvolvido pelo engenheiro britânico Martin Bacon e alguns voluntários. O carro ainda bateu recorde no Guiness Book ao rodar em uma velocidade média de 107 km/h, batendo a marca anterior de 72 km/h. "Em nossa primeira corrida, chegamos a 120 km/h. Na segunda, perdemos velocidade por causa do vento e chegamos a 93 km/h, o que nos garantiu uma média de 107 km/h", explicou o desenvolvedor para o site TGDaily. O Coffee Car utiliza a borra de café dispensada por lanchonetes e restaurantes.
 
Não é o primeiro recorde batido pelo carro, que tem como base o Rover SD1, de 6 cilindros, equipado com um gaseificador especial que proporciona a explosão dentro do motor. "A razão pela qual batemos o recorde de velocidade foi para mostrar que a velha tecnologia de gaseificação, que é considerada lenta nos dias de hoje, pode ser bastante eficiente ao passar por alguns ajustes", explica a equipe. (Olhar Digital).
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Fonte:
CNC

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