Preços ao Produtor: aumento de 0,96% na primeira quadrissemana de novembro

Publicado em 17/11/2011 14:09
O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou aumento de 0,96% na primeira quadrissemana de novembro de 2011. Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas nesta quadrissemana foram: batata (51,60%), amendoim (9,39%), tomate para mesa (4,61) e carne suína (4,27%), segundo o Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

No caso da batata, o final da safra de inverno reduziu a oferta e aumentou o preço recebido pelos produtores - revertendo a conjuntura de preços cadentes de meses anteriores – num processo de recuperação expressiva na gangorra de preços deste perecível.

No amendoim, os preços elevados em pleno plantio refletem a escassez relativa do produto neste período do ano, numa tendência que será estendida até o prenúncio da próxima colheita, afirmam Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves, autores do artigo.

No tomate de mesa, reverte-se a tendência de queda em função conjuntural da redução da oferta e da perspectiva de falta de produto no futuro próximo, dentro da realidade de gangorra de preços de produtos perecíveis.

A carne suína ainda sofre os reflexos do alento nas exportações do produto, associada a pressão da demanda que deve manter-se com a proximidade do final do ano, numa conjuntura de capacidade de oferta dada, ou seja, sem perspectiva de alteração no curto prazo.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na primeira quadrissemana de novembro foram: laranja para mesa (5,94%), ovos (4,99%), café (4,36%), soja (3,65%) e laranja para indústria (2,14%).

Nas laranjas nota-se a clássica diferenciação entre mercados com contratos e sem contratos, com a queda maior da laranja para mesa vendida sem contrato em relação à laranja para indústria. Em geral, a queda dos preços decorre da magnitude da safra colhida, com as agroindústrias operando em plena colheita no limite da sua capacidade de moagem e numa realidade de demanda interna plenamente abastecida.

Nos ovos, o incremento substancial da oferta nas últimas semanas (que finalizou o ciclo de alta dos preços) abriu espaço para o reposicionamento das cotações internas, levando ao recuo das cotações, mesmo com a demanda pressionada no último período.

No café ocorre uma acomodação dos preços internacionais com reflexos no mercado interno, contudo sem uma indicação nítida de tendência, o mesmo ocorrendo com a soja cujos preços recuam pela valorização cambial de curto prazo e queda das cotações internacionais.

No período analisado, 12 produtos apresentaram alta de preços (7 origem vegetal e 5 de origem animal) e 8 apresentaram queda (7 vegetal e 1 animal).

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Fonte:
Sec. Agricultura - SP

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