Estiagem gaúcha não é nenhuma marolinha
Em reunião com prefeitos em Tramandaí, dia 19, o governador do RS, Tarso Genro, avisou que a atual estiagem gaúcha não é uma “marolinha”.
. Não foi sarcasmo do governador, que é uma pessoa afável e simpática, mas não é propriamente um brincalhão.
. Quando Lula comunicou ao País que a crise global de 2008 não passava de uma “marolinha”, o PIB do País cresceu menos 0,2% em 2009, ano da única recessão de todos os seus oito anos de governo.
. A Farsul acha que a “marolinha” de Tarso derrubará a previsão otimista de crescimento de 5% do PIB do RS para traço abaixo de zero.
. As perdas já registradas na safra de grãos em andamento, 30%, são estratificadas e não há mais possibilidade de recuperação. A safra 2011/2012 será de R$ 25 milhões, caso não haja mais estiagem. Uma queda de R$ 4 milhões de toneladas sobre a safra anterior.
. Mas a coisa poderá piorar.
. As previsões do tempo são de tempo incerto, com viés de piora para os meses de fevereiro e março, o que significa que as perdas na agropecuária poderão ser ainda maiores.
- A economia gaúcha possui terrível dependência do que acontece na agropecuária. 45% do PIB depende do chamado agribusiness (agropecuária e mais indústria e serviços atrelados a ela).
Emater não fala mais sobre prejuízos na agricultura do RS
A Emater foi proibida de prosseguir calculando os prejuízos da safra de grão do RS.
. É que a Emater só vinha passando informações erradas.
Fiergs calcula que estiagem produzirá perdas de R$ 1,2 bilhão na arrecadação do ICMS
Os economistas da Fiergs fizeram as contas e chegaram à constatação de que a estiagem já garante uma perda de R$ 1,2 bilhão na arrecadação do ICMS deste ano no RS.
. Os dados, inéditos, estão com o presidente Heitor Muller.
Governador leva dois meses para atender pedido de audiência da Federasul
Embora tenha protocolado o pedido em novembro, só na terça-feira da semana que vem o governador Tarso Genro se animará a receber em audiência o presidente da Federasul e da Confederação das Associações Comerciais do Brasil.
. Como se sabe, o governador dos gaúchos tem agenda cheia.
. No início do mês, Tarso Genro viu-se na contingência de tirar férias no Caribe, estafado depois de 12 meses de trabalho insano, e esta semana sua agenda foi tomada por reuniões intermináveis sobre o futuro do mundo e encontro com lideranças internacionais, entre as quais o assassino italiano Cesare Battisti, tudo isto no âmbito do Fórum Social Mundial.
- José Cairolli, o presidente da Federasul, tem registrado severa oposição ao desejo do governo de criar um novo imposto, no caso a Taxa de Inspeção Veicular.
São injustificáveis os gastos públicos com a escória do Fórum Social Mundial
Não existe justificativa alguma para que o governo gaúcho, as prefeituras de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, mais repartições públicas como a Ufrgs e entidades como a Ajuris e MJDH, abram suas portas e seus cofres fortes para amparar, proteger, financiar e participar das atividades da edição deste ano do Fórum Social Mundial.
. As pessoas que se reúnem no RS são ativistas e inocentes úteis a serviço do comunismo, ideologia varrida do mapa e que homens como o governador Tarso Genro, do RS, tentam ressuscitar com roupagem nova, sob o argumento de que a experiência soviética foi um desvio que pode e deve ser corrigido através de nova inserção.
. Isto tudo e os R$ 3,5 milhões já gastos pelo governo estadual e prefeituras, tudo dinheiro dos contribuintes, ocorre sob a justificativa de que se trata de um debate necessário.
. O Fórum Social Mundial voltou para o RS porque ninguém mais o quer no mundo e porque seus empreendedores não conseguem ficar longe dos cofres públicos.
. Acontece que eventos de proporções até mais importantes, como o próximo Fórum da Liberdade, são escorraçados pelo governo estadual e pelas prefeituras, pela Ajuris e pela Ufrgs, porque são de direita.
. O setor público não está a serviço da esquerda ou da direita, mas de todos os cidadãos, na forma de prestação de bons serviços de educação, saúde e segurança, estradas decentes e bom atendimento aos contribuintes.
- O RS, esta semana, transformou-se na capital mundial do atraso, antro de comunistas raivosos, ressentidos desajustados e todos os reacionários que possuem visão reducionista da história. É gente que não quer o progresso da sociedade e das pessoas e por isto não se esforça para melhorar o que já existe, mas apenas para destruir o que não pode ou não quer ter. Não são a maioria, mas exclusivamente uma minoria agressiva e militante, que a imensa maioria precisa enfiar na lata de lixo da escória humana.
Governo elevará de 5% para 7% a mistura do biodiesel ao diesel
Caso a ANP conclua até março suas reuniões com o setor e as audiências públicas previstas, o marco regulatório do biodisel poderá ser lançado pela presidente Dilma Roussef.
. O diretor da BSBios, do RS, Erasmo Batistela, que foi ao Rio para reunião na ANP, disse em entrevista ao editor que a indústria está animada:
1) A mistura do biodiesel ao diesel irá de 5% para 7%.
2) Abrirá o mercado de exportação do biodiesel.
Entrevista: Erasmo Batistela, BSBios.
Mistura de biodiesel ao diesel aumentará de 5% para 7%.
Esta reunião de hoje (quinta-feira) com a ANP, no Rio, poderá determinar a elevação de 5% para 7% na mistura do biodiesel ao diesel ?
É um dos pontos de discussão do marco regulatório para a atividade de biodiesel. A reunião tratará de todo o guarda-chuvas que regulará a área.
Mas poderá sair a elevação para os 7% ?
Sim. Teremos um marco regulatório para dez anos. A ANP fará audiência pública dia 16, em Brasília, para discutir mudanças nas especificações do biodiesel, que melhorará de qualidade. Esperamos que em março a presidente edite a Medida Provisória com as mudanças.
O RS lidera a produção de biodiesel.
Sim, com 34% do total. O Estado que mais consome é SP, com 35%.
Dá para elevar a mistura para 7%, sem novos investimentos na indústria ?
Temos capacidade ociosa para cobrir a diferença, como também temos produção de matéria-prima e mercado, porque o diesel é importado e a mistura diminuí a importação.
E a exportação ?
Não exportamos. Para sermos competitivos, precisaremos de políticas públicas mais definidas e diferentes, como melhoria do tratamento tributária. Eliminar a Cide é vital.