Estiagem gaúcha não é nenhuma “marolinha”

Publicado em 27/01/2012 06:09 e atualizado em 10/09/2013 16:16
por Polibio Braga, do Rio Grande do Sul

Em reunião com prefeitos em Tramandaí, dia 19, o governador do RS, Tarso Genro, avisou que a atual estiagem gaúcha não é uma “marolinha”. 

. Não foi sarcasmo do governador, que é uma pessoa afável e simpática, mas não é propriamente um brincalhão.

. Quando Lula comunicou ao País que a crise global de 2008 não passava de uma “marolinha”, o PIB do País cresceu menos 0,2% em 2009, ano da única recessão de todos os seus oito anos de governo.

. A Farsul acha que a “marolinha” de Tarso derrubará a previsão otimista de crescimento de 5% do PIB do RS para traço abaixo de zero. 

. As perdas já registradas na safra de grãos em andamento, 30%, são estratificadas e não há mais possibilidade de recuperação. A safra 2011/2012 será de R$ 25 milhões, caso não haja mais estiagem. Uma queda de R$ 4 milhões de toneladas sobre a safra anterior. 

. Mas a coisa poderá piorar.

. As previsões do tempo são de tempo incerto, com viés de piora para os meses de fevereiro e março, o que significa que as perdas na agropecuária poderão ser ainda maiores. 

- A economia gaúcha possui terrível dependência do que acontece na agropecuária. 45% do PIB depende do chamado agribusiness (agropecuária e mais indústria e serviços atrelados a ela).  

Emater não fala mais sobre prejuízos na agricultura do RS

A Emater foi proibida de prosseguir calculando os prejuízos da safra de grão do RS. 

. É que a Emater só vinha passando informações erradas. 

 

Fiergs calcula que estiagem produzirá perdas de R$ 1,2 bilhão na arrecadação do ICMS

Os economistas da Fiergs fizeram as contas e chegaram à constatação de que a estiagem já garante uma perda de R$ 1,2 bilhão na arrecadação do ICMS deste ano no RS.

. Os dados, inéditos, estão com o presidente Heitor Muller. 

 

Governador leva dois meses para atender pedido de audiência da Federasul

Embora tenha protocolado o pedido em novembro, só na terça-feira da semana que vem o governador Tarso Genro se animará a receber em audiência o presidente da Federasul e da Confederação das Associações Comerciais do Brasil.

. Como se sabe, o governador dos gaúchos tem agenda cheia.

. No início do mês, Tarso Genro viu-se na contingência de tirar férias no Caribe, estafado depois de 12 meses de trabalho insano, e esta semana sua agenda foi tomada por reuniões intermináveis sobre o futuro do mundo e encontro com lideranças internacionais, entre as quais o assassino italiano Cesare Battisti, tudo isto no âmbito do Fórum Social Mundial. 

- José Cairolli, o presidente da Federasul, tem registrado severa oposição ao desejo do governo de criar um novo imposto, no caso a Taxa de Inspeção Veicular.

 

São injustificáveis os gastos públicos com a escória do Fórum Social Mundial

Não existe justificativa alguma para que o governo gaúcho, as prefeituras de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, mais repartições públicas como a Ufrgs e entidades como a Ajuris e MJDH, abram suas portas e seus cofres fortes para amparar, proteger, financiar e participar das atividades da edição deste ano do Fórum Social Mundial.

. As pessoas que se reúnem  no RS são ativistas e inocentes úteis a serviço do comunismo, ideologia varrida do mapa e que homens como o governador Tarso Genro, do RS, tentam ressuscitar com roupagem nova, sob o argumento de que a experiência soviética foi um desvio que pode e deve ser corrigido através de nova inserção.

. Isto tudo e os R$ 3,5 milhões já gastos pelo governo estadual e prefeituras, tudo dinheiro dos contribuintes, ocorre sob a justificativa de que se trata de um debate necessário. 

. O Fórum Social Mundial voltou para o RS porque ninguém mais o quer no mundo e porque seus empreendedores não conseguem ficar longe dos cofres públicos. 

. Acontece que eventos de proporções até mais importantes, como o próximo Fórum da Liberdade, são escorraçados pelo governo estadual e pelas prefeituras, pela Ajuris e pela Ufrgs, porque são de direita. 

. O setor público não está a serviço da esquerda ou da direita, mas de todos os cidadãos, na forma de prestação de bons serviços de educação, saúde e segurança, estradas decentes e bom atendimento aos contribuintes.

- O RS, esta semana, transformou-se na capital mundial do atraso, antro de comunistas raivosos, ressentidos desajustados e todos os reacionários que possuem visão reducionista da história. É gente que não quer o progresso da sociedade e das pessoas e por isto não se esforça para melhorar o que já existe, mas apenas para destruir o que não pode ou não quer ter. Não são a maioria, mas exclusivamente uma minoria agressiva e militante, que a imensa maioria precisa enfiar na lata de lixo da escória humana.

 

Governo elevará de 5% para 7% a mistura do biodiesel ao diesel

Caso a ANP conclua até março suas reuniões com o setor e as audiências públicas previstas, o marco regulatório do biodisel poderá ser lançado pela presidente Dilma Roussef. 

. O diretor da BSBios, do RS, Erasmo Batistela, que foi ao Rio para reunião na ANP, disse em entrevista ao editor que a indústria está animada:

1) A mistura do biodiesel ao diesel irá de 5% para 7%.

2) Abrirá o mercado de exportação do biodiesel. 

 

Entrevista: Erasmo Batistela, BSBios. 

Mistura de biodiesel ao diesel aumentará de 5% para 7%.

Esta reunião de hoje (quinta-feira) com a ANP, no Rio, poderá determinar a elevação de 5% para 7% na mistura do biodiesel ao diesel ?

É um dos pontos de discussão do marco regulatório para a atividade de biodiesel. A reunião tratará de todo o guarda-chuvas que regulará a área. 

Mas poderá sair a elevação para os 7% ?

Sim. Teremos um marco regulatório para dez anos. A ANP fará audiência pública dia 16, em Brasília, para discutir mudanças nas especificações do biodiesel, que melhorará de qualidade. Esperamos que em março a presidente edite a Medida Provisória com as mudanças.

O RS lidera a produção de biodiesel. 

Sim, com 34% do total. O Estado que mais consome é SP, com 35%.

Dá para elevar a mistura para 7%, sem novos investimentos na indústria ?

Temos capacidade ociosa para cobrir a diferença, como também temos produção de matéria-prima e mercado, porque o diesel é importado e a mistura diminuí a importação.

E a exportação ?

Não exportamos. Para sermos competitivos, precisaremos de políticas públicas mais definidas e diferentes, como melhoria do tratamento tributária. Eliminar a Cide é vital.

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Fonte:
Blog Polibio Braga (RS)

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