MST e MTST promovem atos delinquentes em São Paulo; Dilma leva a bagunça para dentro do Palácio, como de hábito

Publicado em 08/05/2014 08:54 e atualizado em 07/07/2014 14:30
por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br

MST e MTST promovem atos delinquentes em São Paulo; Dilma leva a bagunça para dentro do Palácio, como de hábito

Pichação na sede da Odebrecht: Dilma decidiu premiar a delinquência

Pichação na sede da Odebrecht: Dilma decidiu premiar a delinquência

Dois movimentos se juntaram hoje para protestar em São Paulo, o MST — Movimento dos Sem Terra — e o MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Este é a versão urbana daquele. As táticas são as mesmas: invasão de propriedade privada, depredação e violência. O chefão do MST é João Pedro Stédile, um economista que nunca passou dificuldade na vida. O líder com mais visibilidade do MTST é Guilherme Boulos, um rapaz de classe média alta que decidiu se dedicar, vamos dizer, à causa. Ok. A origem social não determina as escolhas. Lênin, o líder da revolução russa, era filho de um alto funcionário do czar. O pai de Trotsky era um rico latifundiário. E os filhos, no entanto, estão na origem do terror comunista, que viria a responder por algo em torno de 150 milhões de mortos. Ainda é a ideologia que mais matou na história da humanidade.

Por que destaco a origem social desses supostos líderes? Porque é preciso distinguir a causa justa da manipulação política. O Brasil conta com programas de reforma agrária e de construção de moradias. Tanto os sem-terra como os ditos sem-teto são interlocutores ativos no estado brasileiro num e noutro. É sabido que o Ministério do Desenvolvimento Agrário está praticamente entregue ao MST. O tal MTST tem direito a uma cota de casas populares construídas pelo Poder Público. Terra e casas são distribuídas preferencialmente a seus militantes, o que é um absurdo.

Nesta quinta, os dois grupos se juntaram para ocupar os prédios de três grandes construtoras em São Paulo: Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez. Faziam reivindicações específicas de sua área e protestavam contra a Copa do Mundo. As respectivas sedes das empresas foram pichadas. As manifestações mais agressivas foram suspensas depois que a presidente Dilma, que está em São Paulo para inaugurar o inacabado Itaquerão, convidou os líderes dos protestos para um encontro.

É uma irresponsabilidade, senhora presidente da República! Mais uma vez, a chefe do estado brasileiro cede ao jogo da truculência. Cometeu o desatino de receber líderes do próprio MST em Brasília depois de uma tentativa de invasão do STF, no dia 12 de fevereiro. Trinta policiais ficaram feridos então. No dia seguinte, num ato político do movimento, estiveram presentes representantes do PT, do PSB, do PSOL e do próprio governo federal.

E agora o mais patético: o governo tem um chamado “interlocutor” para dialogar com estes que se dizem “movimentos sociais”. É o senhor Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. Confesso a vocês que nunca entendi até onde ele é um negociador ou um incitador da violência. Não custa lembrar que, até outro dia, este senhor estava a fazer especulações sobre a natureza social dos rolezinhos, tentando lhes emprestar um caráter de guerra racial. Carvalho tentou transformar uma manifestação que era para dar beijo na boca, para lembrar o poeta Augusto dos Anjos e com o perdão da palavra, na véspera do escarro da luta de todos contra todos.

Dilma Rousseff, a que recebe baderneiros, precisa ficar atenta para saber se seu colaborador realmente colabora para diminuir as tensões sociais ou se é um incitador de protestos, de olho, quem sabe, na substituição da candidatura do PT à Presidência da República. Mais uma vez, simbolicamente, Dilma vai levar a baderna para dentro do Palácio, deixando claro que a violência é um meio aceitável de reivindicação. Esta senhora está, na prática, criando as condições para um país ingovernável, seja ela a eleita, seja outro.

Por Reinaldo Azevedo

 

Líder dos atos delinquentes do Rio é ligado a Anthony Garotinho

Ônibus depredado em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro  - Jadson Marques/Futura Press

Ônibus depredado em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro – JadsonMarques/Futura Press

Já há pelo menos 325 ônibus depredados no Rio, numa greve parcial de motoristas liderada por um certo Hélio Theodoro, conhecido como Hélio da Real, um dissidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus, que não apoia a paralisação. Este senhor é filiado ao PEN e é ligado ao deputado Anthony Garotinho, que deve disputar o governo do Rio.

E, claro, os baderneiros de sempre e os militantes profissionais já tomaram conta do movimento. Informa a V EJA.com:
“A página do grupo Anonymous informou, pouco depois da meia-noite, locais de garagens de empresas onde deveriam ocorrer protestos – e lugares onde, efetivamente, ônibus foram destruídos. Os mascarados do Black Bloc convocaram “a população” para apoiar a greve e programam uma manifestação no Centro, nesta quinta ou sexta-feira. A legitimidade da greve vai pelo ralo quando ocorrem, como esta manhã, tentativas de paralisar a cidade. Um grupo de cerca de 30 rodoviários tentou fechar as pistas da Avenida Brasil, sentido Centro. Houve também bloqueio de ruas importantes no Grajaú, Avenida Ayrton Senna (Barra da Tijuca), Rua Teodoro da Silva (Vila Isabel), Avenida Marechal Rondon (Sampaio), Rua Conde de Bonfim (Tijuca) e em uma série de vias próximas de garagens de empresas de ônibus.”

Eis aí. Infelizmente, o país não dispõe de uma lei que possa punir essa canalha com o rigor merecido. Ou dispõe: a Lei de Segurança Nacional. Mas aí nos falta outra coisa: líderes com coragem para fazer a coisa certa.

Por Reinaldo Azevedo

 

O Brasil do fim do mundo – Um dos linchadores diz que dois participantes da barbárie já foram executados pelo narcotráfico

Por Felipe Frazão, na VEJA.com:
O ajudante de pedreiro Lucas Rogério Fabrício Lopes, de 19 anos, que confessou ter participado da morte brutal da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, disse nesta quinta-feira à Polícia Civil que dois outros agressores foram executados por traficantes que atuam no bairro Morrinhos, no Guarujá (SP). Fabiane foi espancada até a morte no último sábado após ter sido confundida como uma suposta sequestradora de crianças na região.

Lopes foi detido por policiais militares nesta madrugada e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Preso no 1º Distrito Policial do Guarujá, ele admitiu ter dado duas pancadas com a roda de uma bicicleta na cabeça de Fabiane, conforme registrado em vídeos feitos pela multidão. Lopes também disse que outras pessoas que participaram do linchamento fugiram de Morrinhos. Os policiais fazem buscas por outros agressores identificados em vídeos feitos pela população.

Segundo investigadores, há relatos de que traficantes estariam aplicando castigos em moradores de Morrinhos em represália ao espancamento de Fabiane. “Soube que muitas pessoas que participaram do linchamento fugiram do Guarujá”, afirmou Lopes à polícia. No depoimento à polícia ao qual o site de VEJA teve acesso, Lopes apontou a participação de dois outros agressores, identificados como Alex, o “Pote”, e Pepê. Segundo Lopes, Pepê é seu vizinho e vestia uma bermuda de cor vinho no dia do espancamento. Ele usou um fio elétrico para amarrar Fabiane. Lopes disse que a mãe de Pepê foi até a sua casa e avisou que ele tinha sido morto por marginais.

Lopes disse ter “escutado boatos de que Alex (Pote) também sumiu, junto com Pepê, e deve ter sido morto por marginais”. Alex aparece nas imagens de bermuda preta e sem camisa amarrando as pernas da vítima, segundo Lopes. Eles jogavam futebol juntos no bairro. “Ele [Alex] agrediu muito a vítima e, a todo o momento, dizia ‘é ela mesmo, tem que matar’”, relatou. Segundo Lopes, crianças também participaram do linchamento: “Várias crianças estavam com madeira na mão e ameaçavam bater na vítima”.

O espancamento começou por volta das 14h15 de sábado, quando Lopes saiu de casa ao ouvir a gritaria e se envolveu no crime. Os boatos diziam que a mulher “arrancava o coração e os olhos de crianças para rituais de magia negra”, declarou. Quando era adolescente, Lopes chegou ser apreendido por seis meses na Fundação Casa por tráfico de drogas. Ele disse “estar muito arrependido, e que foi influenciado por boatos nas redes sociais e pessoas que estavam no local acusando Fabiane de matar crianças”.

Por Reinaldo Azevedo

 

Marina Silva, o melhor cabo eleitoral do PT

Marina Silva: ela se comporta como a juíza da política e dos políticos

Marina Silva: ela se comporta como a juíza da política e dos políticos

Não há coisa mais cretina do que a soberba. E é pior quando parte de alguém que faz uma espécie de profissão de fé na humildade ou que a exerce com tal voracidade que chega a ser concupiscente. Eis Marina Silva, a candidata a vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) e líder da Rede, o partido inexistente mais arrogante do Ocidente. Marina concede uma entrevista à Folha que está na edição desta quinta. E lá está o título da página: “PSDB de Aécio tem o cheiro da derrota no 2º turno”. Não é um exagero nem uma simplificação. Ela realmente disse isso. Em que medida é um movimento combinado com Campos? Não se sabe. Quando se trata de Marina, nunca se sabe! Parece-me, no entanto, que, desta feita, ela pode estar obedecendo a uma estratégia conjunta — a tal lógica da diferenciação.

Só para esclarecer: por que falo em soberba? Em primeiro lugar, porque não me parece que seja a hora de os dois candidatos de oposição resolverem se enfrentar. Há cinco meses inteiros ainda até a eleição. Nas condições atuais, Dilma venceria no primeiro turno. Basta pensar: e se Aécio Neves responde na mesma moeda? Acontece o quê? Os petistas aplaudirão o bate-boca de pé. Essa tontice de Marina tem um quê de desonestidade intelectual e política porque parte da certeza de que aquele que foi atacado não vai responder — e acho, se querem saber, que não deve mesmo. Em segundo lugar, Marina é soberba porque parte do princípio de que ninguém ocupa a sua altitude moral e, pois, ela pode ser juíza do processo político e sair por aí a julgar os vivos e os mortos.

A Folha publica um texto sobre a entrevista e há endereço para um vídeo. Não assisti. Mas suponho que, se Marina tivesse dito algo de relevante — além do ataque à outra candidatura de oposição —, o jornal teria aproveitado num texto de mais de 5 mil toques. Se não está ali, é porque não há. Segundo Marina, Eduardo Campos é diferente de Aécio Neves. É certo que sim! Em quê? Ela exemplifica: ambos divergem sobre maioridade penal. E isso nem chega a ser exatamente verdadeiro. A proposta do PSDB mantém a dita-cuja em 18 anos, mas abre a possibilidade de a Justiça considerar exceções no caso de crimes hediondos. E pronto! Aí está a diferença.

Marina, ora vejam, expressa o seu entendimento de voto útil, que viola a história: “O PSDB sabe que já tem o cheiro da derrota no segundo turno. E o PT já aprendeu que a melhor forma de ganhar é contra o PSDB”. Ela se esquece de que o PSDB venceu duas eleições para a presidência no primeiro turno, e o segundo colocado era um petista — no caso, Lula!

Até agora, como se sabe, Marina não conseguiu transferir seus votos para Campos, mas ela prefere fazer especulações sobre a viabilidade do outro candidato que disputa o terreno oposicionista. Em certo sentido, convenham, o pleito difícil de explicar é o do PSB, que se diz oposição a Dilma, mas não a Lula. De tal sorte a candidatura está ancorada nesse fundamento que o ex-governador de Pernambuco seria obrigado a sair da disputa se o ex-presidente decidisse tomar o lugar de Dilma na chapa. Campos, está dado, não se opõe a um modo de governar, mas a uma pessoa.

Marina fala ainda como a senhora do progressismo e do avanço social. Depois verei o vídeo. No Acre, por exemplo, ela é governo, junto com Tião Viana (PT). Estou curioso para saber o que ela pensa sobre a exportação de haitianos para São Paulo. Ela já se importou bastante com bagres para ser tão silente sobre seres humanos, não é?

Ah, sim: segundo fiquei sabendo, em São Paulo, a chefe da Rede tende a apoiar a candidatura de Vladimir Safatle, do PSOL, ao governo do estado. Aí estão as suas afinidades. É mesmo uma pessoa diferenciada. A Folha informa que, antes da entrevista, ela passou beterraba nos lábios porque tem alergia a batom. O mundo é estranho. Eu sou alérgico a gergelim. E ela também nega que tenha falado diretamente com Deus, como andou espalhando por aí o presidente Lula. O Altíssimo, parece, se manifestou diretamente no seu coração.

Não deixa de ser um privilégio, né?

Por Reinaldo Azevedo

 

Um petista é sempre um aristocrata, mesmo na cadeia

Há dias a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, sob o diligente comando de petistas, é claro!, foi visitar José Dirceu na Papuda. Sabem como é… Faz-se necessário saber como vive esse varão de Plutarco, se está sendo maltratado, essas coisas. Encontraram-no vibrando com a partida entre o Real e o Atlético de Madrid, numa cela diferenciada, maior do que a dos outros, que não é obrigado a dividir com ninguém. Em algum canto, conta haver uma goteira, coisa tratada como crime de lesa- humanidade em alguns círculos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal que há, sim, evidências de que os mensaleiros recebem tratamento diferenciado na prisão: “Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades”, escreve.

Em março, em duas reportagens, a VEJA revelou que os mensaleiros petistas gozam de claros privilégios na cadeia. Dirceu, por exemplo, passa a maior parte do tempo na biblioteca, área a que poucos detentos têm acesso. Lê livros e faz, sei lá como chamar, monografias. O esforço lhe rende dias a menos na prisão. Também a comida seria diferenciada. Os horários de visitas não seguem as normas. Delúbio Soares, por sua vez, é o rei do Centro de Progressão Penitenciária. Desfruta até de uma feijoada no fim de semana, privilégio não concedido aos presos sem pedigree. Segundo os círculos dirceuzistas, informações como essas têm origem na tal “mídia golpista”, mancomunada com Joaquim Barbosa, o demônio. Pois é…

A gente percebe que o padrão dos petistas dentro de uma cadeia não é diferente daquele seguido fora dela. Não importa o lugar onde estejam os companheiros, a sua concepção de vida e de mundo é, digamos assim, aristocrática, distinta do reles igualitarismo republicano. Sempre que são flagrados numa falcatrua qualquer, qual é o padrão? Eles tentam nos convencer de que estavam empenhados numa operação de salvação do Brasil e que os eventuais malfeitos são parte desse processo de mudança. Ou por outra: seus crimes têm de ser vistos por uma ótica diferenciada.

Tome-se o exemplo do mensalão: tudo seria, dizem, caixa dois de campanha, uma imposição de um sistema com o qual não compactuariam, que teriam herdado, o que os teria forçado, imaginem!, a seguir os hábitos e costumes de seus adversários. Entenderam? Até mesmo quando eles admitem se igualar aos outros nos vícios, tentam nos provar que é por superioridade do espírito.

Ora, por que presos tão especiais seriam tratados como o resto da ralé, os simplesmente humanos, né?

Por Reinaldo Azevedo

 

O lentíssimo Renan da CPI da Petrobras se mostrou serelepe para instalar a CPI contra a oposição

Que serelepe este senador Ranan Calheiros (PMDB-AL)! Nesta quarta, ele determinou que senadores e deputados indiquem até o fim da semana que vem seus representantes para a instalação de duas CPIs mistas: a da Petrobras e a do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal. Como é sabido, a oposição recolheu as assinaturas para o primeiro requerimento, e a base governista, para o segundo. Notem que, embora os dois processos estivessem em estágios distintos, Renan os igualou, atendendo, claro!, a um pedido do governo. Então o PT já se conformou e já de barato que vai mesmo haver uma comissão formada por deputados e senadores?

Coisa nenhuma! Na sessão conjunta entre Câmara e Senado, o partido apresentou um questionamento para tentar impedir a comissão mista, o que tem deixado os deputados, especialmente do PMDB, muito irritados. Os petistas querem que as lambanças na estatal sejam investigadas só no Senado, cuja comissão será formada por 13 membros — apenas três deles são da oposição. Nesse caso, a base aliada já apresentou seus nomes. Trata-se de uma verdadeira tropa de choque para blindar a Petrobras de qualquer investigação.

Os petistas não pararam por aí: recorreram à Presidência do Senado com uma argumentação, vênia máxima, ridícula. Sustentam que a CPI do Senado tem prevalência sobre a mista e argumentam que é o que dispõe o Código de Processo Penal: havendo duas investigações simultâneas sobre um mesmo assunto, prevalece a primeira desde que o juiz seja o mesmo. Vamos ver: 1) CPIs não são reguladas pelo CPP; 2) não seria a primeira vez a haver duas comissões de inquérito sobre o mesmo assunto; 3) ainda que a argumentação fizesse sentido, os “juízes” são distintos, tanto é que Senado e Congresso têm competências também distintas.

Mas o PT não quer nem saber. Os senadores Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR) organizaram, vamos dizer assim, a resistência. Como a oposição retirou as indicações para a comissão do Senado, os petistas cobram agora que Renan faça as nomeações. Os oposicionistas já afirmaram que não pretendem participar dessa CPI.

Renan: hostil à CPI da Petrobras e beijinhos para a comissão contra a oposição

Renan: hostil à CPI da Petrobras e beijinhos para a comissão contra a oposição

Então vamos ver o que sobra, na base de perguntas e respostas. Haverá a CPI Mista do Metrô? Haverá. O Planalto não abre mão, e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), deixa claro que se trata, sim, de uma retaliação. Haverá a CPI Mista da Petrobras? Haverá, e Dilma sabe disso, embora tente retardá-la o máximo. A oposição vai indicar apenas 5 dos 32 membros, mas o que o Planalto teme são os peemedebistas que não rezam segundo a sua cartilha. O líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), por exemplo, já confirmou que vai participar. E anunciou os nomes de outros deputados: Lúcio Vieira Lima (BA), irmão de Geddel Vieira Lima — hoje um peemedebista na oposição —, Sandro Mabel (GO) e João Magalhães (MG), todos tidos como rebeldes. Haverá a CPI da Petrobras só no Senado? Esta, por enquanto, é incerta, mas não improvável.

Com 10 das 13 vagas de uma CPI no Senado e 27 das 32 de uma CPI Mista, por que o governo teme tanto uma investigação, a ponto de recorrer a algumas caneladas? Uma coisa é certa: o Planalto deve saber muito mais do que sabemos.

Copergas, não Congás
Atenção! A empresa que realiza obras no entorno da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e que está na mira dos petistas para tentar atingir Eduardo Campos é a Copergas, não a Comgás, como eu disse aqui, reproduzindo fala de um petista que esteve com Dilma. De novo: a Comgás, que atua apenas no São Paulo, não tem nada a ver com a refinaria. Quem realiza a obra é a Companhia Pernambucana de Gás.

Por Reinaldo Azevedo

 

Janot: indicativos de regalias aos mensaleiros são claros

Na VEJA.com:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou documento nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual afirma que há indicativos claros de tratamento diferenciado concedido aos mensaleiros que cumprem pena no Distrito Federal, entre eles, o ex-ministro José Dirceu. Entre esses indicativos, ele citou o fato de os presos terem recebido visitas em horários diferenciados no Complexo Penitenciário da Papuda, administrado pelo governo Agnelo Qureiroz (PT). O procurador ressaltou ainda depoimento no qual outros presidiários relataram que os condenados do mensalão recebem café da manhã diferenciado. “Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades”, disse.

 Em duas edições, VEJA revelou uma série de mordomias de Dirceu e Delúbio Soares na Papuda. Dirceu passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas – incluindo um podólogo –, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas.

Já o ex-tesoureiro petista detém forte influência no Centro de Progressão Penitenciária. Os benefícios, considerados irregulares pelo Ministério Público do Distrito Federal, incluem até refeições especiais, como feijoada aos finais de semana, o que é proibido para todo o restante da população carcerária. Outro exemplo da influência de Delúbio dentro do CPP ocorreu quando o petista teve sua carteira roubada. Ele chamou o chefe de plantão, que determinou que ninguém deixasse a ala do centro de detenção até que a carteira, os documentos e os 200 reais em dinheiro fossem encontrados.

Comandada pelo PT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizou uma diligência até a Papuda com o objetivo de negar a existência de benefícios aos condenados no julgamento do mensalão e, dessa forma, evitar sanções aos mensaleiros. A intenção era pressionar pela liberação do trabalho externo para Dirceu, mas o tiro saiu pela culatra: os deputados encontraram Dirceu assistindo um jogo de futebol em TV de plasma e conferiram que sua cela é maior e mais equipada que a dos demais detentos – possui micro-ondas, chuveiro quente e uma cama melhor.

Dirceu está sendo investigado pela Justiça por ter usado um celular dentro da cadeia do secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia, no dia 6 de janeiro.

Por Reinaldo Azevedo

 

Partidos

Bolsonaro na trincheira

Recolhendo assinaturas

Recolhendo assinaturas

Jair Bolsonaro mantém firme seu projeto pessoal de se candidatar ao Palácio do Planalto: só anda no Plenário da Câmara com uma lista para pedir aos correligionários assinaturas de apoio à sua candidatura. Ninguém o leva a sério, contudo.

Em outra ponta, grande parte das bancadas de deputados e senadores do PP anda revoltada com Ciro Nogueira por deixar claro que, nacionalmente, o partido continuará no palanque de Dilma Rousseff, embora os diretórios do PP não tenham sido amplamente consultados.

O contra-ataque virá a cavalo, caso Ciro Nogueira não ouça seus pares. Na Câmara, a bancada já se organiza para recolher assinaturas para um documento exigindo que a escolha do palanque do PP só ocorra após a Convenção Nacional e respeite o desejo da maioria.

Por Lauro Jardim

 

Direto ao Ponto

No vídeo, Lula ensina que só quem tem rabo preso é contra a instauração de uma CPI

“Eu sou favorável à CPI porque a CPI é um instrumento institucional, portanto, pra você apurar falcatruas”, diz Lula no começo do vídeo. “A CPI é uma coisa importante pro Brasil. Acho que ao invés de criar as dificuldades, era melhor criar as facilidades para que ela se instalasse. E se está com medo é porque talvez tenha, quem sabe, o rabo preso”.

O que deu na cabeça do ex-presidente? A demasia de remorso o obrigou a criar juízo? Está com medo do inferno?  Resolveu protagonizar a mais assombrosa conversão de todos os tempos? Quer entrar para a História depois de ter caído na vida? Frei Betto o convenceu de que todo pecador tem salvação? Nada disso: o que parece uma incisiva declaração de apoio à instauração da CPI da Petrobras é apenas conversa de 171. O palavrório despejado em 1996, durante o programa de Serginho Groismann, perdeu o prazo de validade.

O Lula do século passado enxergava maracutaias de meia em meia hora. O Lula do terceiro milênio é coisa que não caberia numa só CPI.

Tags: CPICPI da PetrobrasLulaSerginho Groismann

 

Direto ao Ponto

Num vídeo ainda mais revelador, Marilena Chauí recita aos berros o monólogo que prega o extermínio da classe média

“O vídeo revela por que Marilena Chauí, a musa do PT, odeia a classe média”, informou o título do post publicado em 17 de maio de 2013. A aparição de um vídeo filmado de outro ângulo justifica a reprodução do texto, sem retoques nem acréscimos, na seção Vale Reprise.

Na gravação anterior, só se vê Marilena rosnando no palco. A mais recente é enriquecida por reveladoras imagens dos canastrões que dividem a ribalta com a protagonista do espetáculo do rancor.

Todas repulsivas, nenhuma imagem é mais obscena que a do riso debochado exibido por Lula para endossar o monólogo da filósofa de hospício que sonha com o extermínio da classe a que pertence. Confira:

Tags: classe médiaLulaMarilena ChauíPT

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Fonte:
veja.com.br

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi, a banalização dos “Maus” atingiu o seu apogeu.

    O caos administrativo, as constantes denúncias de desvios de verbas e de condutas, está causando um maior na população brasileira; não é mais esta mentira do governo que “o povo quer mais”, é exatamente o contrário, “o povo não quer mais” esta bandalheira. Inclusive está mudando o comportamento das pessoas, tornando-as personagens deste mundo caótico, sem leis, onde grassa a impunidade.

    Diante dessa nova realidade as pessoas tornam-se mais violentas, pois a linha tênue entre a razão e emoção é “quebrada”.

    O Brasil, país do povo hospitaleiro está irreconhecível.

    As pessoas formadoras de opinião têm que ter muito cuidado, pois o ambiente está próximo de se tornar incontrolável.

    As instituições estão com suas estruturas carcomidas pelas constantes indicações políticas, na composição de seu quadro funcional, ou seja, há um exército de despreparados para administrar uma crise que eles construíram.

    ESTE É O PROBLEMA DO BRASIL !

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! ! ....

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