"Quase 40 milhões de eleitores indiferentes ao resultado das urnas. É um espanto!"...
Os brancos opressores
O discurso de vitimização dos “progressistas” coloca nos brancos a pecha de opressor, pois isso rende votos. Mas não tantos votos quanto o próprio “branco opressor” conquista.
Falo dos votos em branco mesmo, uma espécie de demonstração de indiferença para com as eleições. Somados aos votos nulos, o protesto tem sido cada vez maior em nosso país, que ainda tem de forma absurda a obrigatoriedade do voto.
Para presidente, por exemplo, Luciana Genro, ícone dessa narrativa de vitimização das “minorias”, conseguiu 1,6 milhão de votos, não muito mais do que Pastor Everaldo e Levi Fidelix juntos (1,2 milhão de votos), representantes da postura diametralmente oposta a da candidata do PSOL. Mas quem deu lavada nos três foi mesmo o branco, com 4,42 milhões de votos!
No total, tivemos 11,1 milhões de votos brancos ou nulos, e mais 27,7 milhões de abstenções, totalizando quase 40 milhões de eleitores indiferentes ao resultado das urnas. É um espanto! É praticamente a mesma quantidade de votos que a presidente Dilma teve, com todo o uso da máquina estatal e a compra de votos disfarçada de assistencialismo.
No Rio foi parecido: brancos e nulos tiveram 1,7 milhão de votos, o que significaria um segundo lugar na disputa, com mais votos do que Marcelo Crivella, o segundo colocado. É o grito do branco opressor ou, no caso, oprimido, por ser obrigado a votar mesmo contra sua vontade.
Isso deveria ser o ponto de partida para um debate sério sobre a obrigatoriedade do voto em nosso país, uma excrescência de nossa democracia. Nenhum país desenvolvido obriga seus cidadãos a votar. Espera-se que o cidadão tenha imbuído o “dever cívico”, mas não se deve obrigá-lo a votar. Quem não se interessa, deve ser livre para simplesmente ficar alheio às eleições. O voto é um direito, não um dever.
Rodrigo Constantino
Virada de Aécio tem 'ajuda' de redes sociais e WhatsApp
Durante a última semana, tucano ganhou 300 mil fãs em sua página no Facebook, chegando a 1,8 milhão. Marina recebeu 176 mil novos "curtidores" e Dilma, 88 mil
A virada de Aécio Neves (PSDB) na última semana do 1º turno pode ter sido uma surpresa, mas foi antecipada pelas redes sociais. Assim como nas pesquisas, Aécio também cresceu na fase final da campanha no Twitter e no Facebook, contabilizando o maior número de novos fãs entre os três candidatos principais.
Durante a última semana, Aécio ganhou 300 mil fãs em sua página no Facebook, chegando a 1,8 milhão. Líder em "curtidas" no Facebook, com 2,2 milhões de fãs, Marina Silva recebeu 176 mil novos "curtidores" desde segunda, 29. Já a fanpage de Dilma recebeu 88 mil fãs, totalizando 1,2 milhão.
No Twitter, onde ingressou apenas em julho, Aécio teve maior crescimento proporcional: 6%, chegando a 115 mil seguidores. No entanto, seu número de seguidores é pequeno perto de Dilma (2,84 milhões) e Marina (1,02 milhões). No WhatsApp, correntes pedindo votos para Aécio foram enviadas por muitos usuários nos últimos dias, incluindo mensagens que usavam as mãos de Lula para estimular o voto no 45 e conclamando os usuários a "se livrar do PT". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Estadão Conteúdo)
O mais votado do PMDB
Eduardo Cunha, com os seus 232 708 votos, foi o deputado federal do PMDB mais votado em todo o Brasil. Atrás dele vieram Jarbas Vasconcelos(PE), com 227 470 votos, Lúcio Vieira Lima (BA), com 222 164 votos, e Baleia Rossi (SP), com 208 352 votos.
Também desempenhou-se melhor que os seu prováveis adversários na disputa pela presidência da Câmara: Marco Maia recebeu 133 000 votos no Rio Grande do Sul; Arlindo Chinaglia 135 000 em São Paulo; e Miro Teixeira 58 000 no Rio de Janeiro.
Por Lauro Jardim
No primeiro turno, Aécio Neves foi poupado pelo PT. Com a morte de Eduardo Campos no início da campanha, a artilharia ficou concentrada em Marina Silva.
Aécio ganhou no máximo uns cascudos: uns ataques pelo caso do aeroporto de Claudio aqui e umas críticas ao governo FHC ali. Agora, vem chumbo grosso – especialidade petista.
Mas é do jogo: só se pode chegar aonde ele quer chegar, se sobreviver ao tiroteio eleitoral.
Por Lauro Jardim
Uma pauta sobrevalorizada
Tenho dito e repito: a proporção que os temas das “minorias” ganham na imprensa é totalmente desproporcional ao peso que têm diante das prioridades do eleitor brasileiro. Um alienígena que ligasse a televisão durante a campanha ou abrisse um jornal pensaria que as coisas mais importantes para o país são o casamento gay, a legalização do aborto e das drogas. Nada mais falso.
O brasileiro quer melhor saúde e educação, mais segurança, um transporte público decente e boas ofertas de emprego. São essas as prioridades, os temas mais relevantes. Afinal, não somos uma Suíça ou um Canadá, que podem se dar ao luxo de debater questões mais secundárias, pois já resolveram o básico. Nossa elite, que vive numa bolha, parece ainda não ter entendido bem isso. Confunde o Brasil com o Leblon ou o Jardim Paulista.
Luciana Genro, a mais estridente das representantes dessas causas das “minorias”, recebeu 1,6 milhão de votos. O “branco opressor” teve muito mais votos: mais de 4 milhões! O PSOL está celebrando, mas ignora que Heloísa Helena, quando disputou com Collor, teve 6,5 milhões de votos. Os socialistas já tiveram, portanto, bem mais apoio.
Quando comparamos a votação de Luciana Genro com dois candidatos que assumiram o papel de antítese das bandeiras “progressistas” da socialista, vemos que estão em patamar similar. Pastor Everaldo e Levi Fidelix tiveram, juntos, 1,2 milhão de votos. E é preciso levar em conta que boa parte dos votos em Genro não se deve apenas às bandeiras das “minorias”, mas ao seu repetido, insistente e ultrapassado ataque ao “capital financeiro”, que, pasmem!, ainda conquista votos em nosso país cheio de ignorantes.
Portanto, as urnas mostram claramente que o povo não está tão preocupado assim com tais bandeiras, ao contrário do que dá a entender a imprensa. Mas se em nível majoritário essa agenda não é tão relevante, o mesmo não ocorre em nível estadual. Os votos para deputado, especialmente aqui no Rio, capital nacional da classe artística e da esquerda caviar “progressista”, levaram em conta essa pauta.
Não necessariamente a favor do lado “progressista”. O deputado federal mais votado, de longe, foi Jair Bolsonaro, para o desespero da esquerda. Foram 464.572 votos. Um fenômeno eleitoral, um grito de protesto contra os marxistas. Jean Wyllys, ícone do lado oposto, teve 144.770 votos. Ou seja, Bolsonaro teve mais do que o triplo de votos de Jean Wyllys!
Já para deputado estadual, o mais votado foi Marcelo Freixo, do PSOL, sendo que Flavio Bolsonaro ficou em terceiro, com 160 mil votos. Freixo recebe o apoio dos artistas engajados, mas nem todos os seus votos são ligados diretamente a essas causas, pois muitos o enxergam como o “herói” do filme “Tropa de Elite 2″, aquele que combateu as milícias (precisam de óculos urgentemente).
Enfim, a pauta do casamento gay, do aborto e das drogas é pouco representativa em âmbito nacional, e serve para criar nichos em nível estadual, gerando um antagonismo radical, uma polarização exacerbada. Os representantes de ambos os extremos agradecem, pois isso lhes garante votação expressiva. Mas a conclusão dos mais moderados é evidente: há muito barulho por “nada”, ou quase nada. Não seria mais saudável focar nas verdadeiras prioridades do país como um todo, importantes para todos os brasileiros?
Rodrigo Constantino
Isso aqui é um blog de opinião! Ou: O que é imparcialidade?
Alguns leitores costumam aparecer aqui para criticar o meu “jornalismo tendencioso”. Desconfio que a grande maioria dos que fazem isso seja de militantes a soldo do PT, para tentar criar uma imagem de blog parcial tucano.
Mas como alguns podem realmente confundir as bolas, vou explicar de uma vez por todas, para que não restem dúvidas: não sou jornalista, e sim economista, e isso aqui é um blog de opinião!
Ou seja, os milhares de leitores que visitam a página diariamente vêm em busca de opinião, do que eu penso sobre determinado assunto, como vejo tal e tal notícia. Para quem quer apenas a notícia em si, já existem os jornais, que estão longe de isenção total e imparcialidade plena. O que, aliás, não existe.
Cada um de nós possui uma visão de mundo, uma bagagem intelectual, uma ideologia. Aqueles que juram total isenção costumam mentir. Colocam-se acima de todas as ideologias, mas sempre deixam transparecer a sua, que invariavelmente é de esquerda (não é coincidência, e sim uma tática).
Eis o que entendo por imparcialidade: ninguém me paga para ter determinada opinião. Eu escrevo o que penso, defendo o que acredito. Se escrevo na Veja e também no GLOBO, é porque fui chamado para tais espaços, já com minha opinião conhecida previamente. Não mudei de opinião porque estou em certo veículo.
Eis a diferença abissal entre mim e os blogueiros bancados por estatais. Um abismo moral nos separa. Não porque eu seja um liberal e eles de esquerda, pois há gente séria na esquerda. E sim porque eu sou independente, e eles obedecem àquele que paga a fatura, e mudam de opinião de acordo com o contracheque.
Imparcialidade, em minha opinião, é respeitar os fatos mais do que a própria ideologia, e se mostrar disposto a mudar de opinião se for o caso, se as evidências mostrarem seu equívoco prévio. Não é postura neutra sempre, o que é ridículo e mesmo impossível.
Foi justamente a minha imparcialidade nesse sentido, portanto, que me trouxe até a defesa da candidatura do tucano Aécio Neves. Foi meu foco nos fatos, no que julgo mais adequado para a economia, para o país como um todo, e não para meus próprios interesses de curto prazo.
Expressar esse meu viés, formado após profunda reflexão, não é ser parcial, e sim o contrário: ser transparente, não tentar enganar o leitor com uma pseudo-neutralidade, típica de certos “jornalistas” que posam de independentes, mas não são.
O que não me impede, claro, de criticar o lado que julgo melhor quando for o caso. Eis outra prova de independência: a análise deve ser calcada nos fundamentos, não na torcida. Quando disse que Aécio havia sido o melhor disparado no debate da TV GLOBO, por exemplo, estava sendo honesto com minha real impressão. Em outras ocasiões fui o primeiro a criticar sua postura.
Em suma, que fique bem claro que não sou um jornalista, e não faço questão de simular uma neutralidade que não tenho. Sou um economista liberal que toma partido e expõe isso de forma bastante clara nesse blog de opinião. Estamos entendidos?
Uma última coisa, que já disse antes, mas repito: podem chamar de censura quando o comentário não é aceito pela minha moderação, mas censura, para mim, também é outra coisa, ligada a atos do governo. Tenho meus critérios, meu filtro, que serve para preservar a qualidade dos debates no blog.
Ofensas ao autor serão, naturalmente, ignoradas. E aquilo que julgo simplesmente estúpido, tal como a defesa do socialismo em pleno século 21, também irá para a lixeira. Afinal, já tem blog de sobra por aí que adora receber lixo. Para facilitar a busca, são aqueles que só têm propaganda de estatais no topo da página…
Rodrigo Constantino
SÃO PAULO: Alckmin (PSDB) conquista a maior e mais importante vitória estadual no Brasil, com 12,2 milhões de votos e ganhando em 644 dos 645 municípios do Estado — um recorde histórico
Uma vitória histórica, espetacular, inédita: ao se reeleger logo no primeiro turno para prosseguir mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes — fortaleza inabalável de resistência ao lulopetismo –, o governador Geraldo Alckmin não apenas teve uma votação gigantesca, mesmo enfrentando dois candidatos competivivos (12,2 milhões de votos, ou 57,31% do total), como obteve uma marca que dificilmente será batida: venceu em nada menos 644 dos 645 municípios do maior Estado da Federação.
Perdeu apenas em Hortolândia, cidade de 200 mil habitantes situada 110 quilômetros a noroeste da capital, que tem prefeito do PT. Lá, venceu por pouco Alexandre Padilha, candidato do PT, com 38,6% dos votos (35.809), contra 34,88% de Alckmin (32.354).
O recorde anterior nesse terreno estava com José Serra, agora senador eleito com mais de 11 milhões de votos, que naquela eleição havia massacrado o candidato petista Aloizio Mercadante, vencendo em 625 cidades do Estado, contra apenas 20 em que o atual chefe da Casa Civil conseguiu chegar à frente.
Agora, leiam a reportagem de VEJA.com sobre a vitória de Alckmin:
Por Bruna Fasano, de VEJA.com
NA VITÓRIA, ALCKMIN E SERRA ENFATIZAM EMPENHO EM GARANTIR A VITÓRIA DE AÉCIO
Após ser reeleito no primeiro turno com mais de 12 milhões de votos, o governador Geraldo Alckmin afirmou em seu discurso de vitória, realizado na noite deste domingo no diretório estadual do partido, em São Paulo, que a partir de agora o PSDB está “empenhado em garantir a vitória de Aécio Neves” na disputa pela Presidência da República.
O tucano conquistou seu quarto mandato no maior colégio eleitoral do país, com 32 milhões de eleitores, ou 57,38% dos votos válidos.
Ao lado da esposa, Lu, com quem manteve as mãos entrelaçadas durante todo o discurso de vitória, o tucano lembrou que ele e José Serra, que teve quase 60% dos votos para o Senado, já concorreram à Presidência e “bateram na trave” ao perder para o PT e citou um encontro que teve recentemente com Aécio e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, para indicar que Aécio tem chances de vencer:
– Como diz o Ronaldo, vamos virar esse jogo e mostrar que de virada é ainda melhor.
Alckmin agradeceu ainda diversas vezes a “generosidade” do povo de São Paulo. Reafirmou que São Paulo “nunca vira as costas para o Brasil”.
Outro vitorioso ao discursar na sede do partido foi Serra. Depois de duas derrotas consecutivas em eleições para cargos executivos, Serra voltou a vencer uma disputa nas urnas e garantiu a vaga ao Senado por São Paulo, desalojando o petista Eduardo Suplicy do Senado após 24 anos de mandato.
Serra agradeceu o “carinho, energia e confiança do povo de São Paulo” e disse que agora o partido tem duas tarefas: eleger Aécio Presidente da República e “reconstruir o Brasil”. “É preciso ter humildade na vitória e altivez na derrota. E eu já vivi as duas situações”, afirmou, emocionado, para uma plateia repleta de correligionários.
Suplicy estava no Senado desde 1991 — foram três mandatos consecutivos de oito anos cada um. O tucano assume o posto de senador pela segunda vez na carreira. Ele foi escolhido para o cargo nas eleições de 1994.
(por Ricardo Setti)
O PT APANHADO DE CALÇAS CURTAS: Lula, Dilma, o PT e mais muita, muita gente terão que engolir Aécio no 2º turno — e não vai ser nada fácil derrotá-lo
Os institutos de pesquisa de intenção de voto estarão, a esta altura, à beira da falência moral.
Onde está a esmagadora vitória de Dilma Rousseff, provavelmente no primeiro turno?
Onde está o massacre a que seria submetido o candidato tucano, Aécio Neves?
Onde está a derrota de Aécio em São Paulo, onde a esta altura em que escrevo ele já livra VINTE PONTOS à frente da presidente no maior colégio eleitoral do país?
Onde está a pose do PT?
Onde está a pose de Lula?
Com sua arrogância de coronel da República Velha, Lula menosprezou há algumas horas o candidato Aécio Neves, dizendo que prefere tê-lo no segundo turno do que ver sua tutelada enfrentar a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB.
Estava implícito na jactância do Deus do lulalato o sonho de que seria uma moleza enfrentar o ex-governador de Minas.
Pois bem, amigos do blog, contra quase tudo, e contra quase todos — inclusive aliados que o abandonaram vergonhosamente no meio do caminho –, Aécio se manteve de cabeça em pé, foi à luta, prosseguiu fazendo uma campanha intensa, subiu de tom para bater na roubalheira e na incompetência existentes dentro do governo e o resultado aí está: faltando 13% de votos para ser apurados em todo o país neste momento, o tucano passou dos 31 milhões de votos (mais da metade acima do que Marina obteve em seu celebradíssimo desempenho no primeiro turno de 2010) e está a apenas CINCO PONTOS PERCENTUAIS de Dilma.
Que vitória no primeiro turno, que nada!
Lula, Dilma e o PT, aliados sem-vergonha que não fizeram seu papel, boa parte da imprensa, jornalistas que se fingem de neutros, blogueiros estatizados e muita, muita gente mais vai ter que engolir Aécio no segundo turno.
Dilma vai ver o que é bom para tosse ao enfrentar um adversário mais competente, mais carismático, mais jovem, melhor orador, que tem diante de si o vasto telhado de vidro do governo lulopetista — e que, enfim, encontrou o tom certo de fazer campanha.
(por Ricardo Setti)
OS 35 MILHÕES QUE LEVARAM AÉCIO AO SEGUNDO TURNO CALARAM OS CÚMPLICES DO EMBUSTE FORJADO POR UM GETÚLIO DE PICADEIRO
Aécio Neves começou a cruzar a fronteira do segundo turno no momento em que ignorou o palavrório de marqueteiros poltrões, assumiu o comando da própria campanha, declarou guerra à corrupção impune e se transformou no candidato do Brasil indignado com o clube dos cafajestes no poder. Os 35 milhões de brasileiros que votaram no candidato do PSDB desmontaram o embuste forjado por Lula e seus cúmplices para desfigurar a paisagem eleitoral enfim escancarada pelas urnas. Confiantes no triunfo da mentira, Dilma e seus devotos estão com cara de Felipão depois daquele jogo contra a Alemanha.
Além do Getúlio Vargas de picadeiro e da protetora de bandidos que finge combater, os 34% obtidos por Aécio derrotaram os blogueiros canalhas, os parteiros de boatos infamantes, os assassinos da honra alheia, os comerciantes da base alugada, os colunistas sabujos, os analistas de araque, os milicianos da esgotosfera e os fabricantes de profecias encomendadas. Ao longo desse duelo com a tribo dos sem-vergonha, o senador mineiro também ministrou uma aula de tenacidade, coragem e altivez aos aliados pusilânimes e eleitores que se vergam a malandragens tramadas por qualquer Maquiavel de chanchada.
Candidatos confrontados com tantos reveses sucessivos costumam sucumbir ao desânimo. Aécio não parou de sonhar com a arrancada improvável ─ e sobreviveu à epidemia de descrença. Depois do índice que alcançou neste 5 de outubro, a credibilidade dos institutos de pesquisa não é superior à de uma bola de cristal. Mas os ibopes da vida são duros na queda, e os videntes de acampamento cigano não se emendam. Logo estarão de volta, prontos para ampliar o acervo de equívocos bisonhos e/ou suspeitíssimos, sempre amplificados com bandas e fanfarras por jornais e emissoras de televisão.
Quem continuar caindo no conto da pesquisa tem o dever de acreditar que existem duendes, que Dilma é uma sumidade como oradora e que Lula está escrevendo um livro. Anotem: nas usinas de porcentagens, a candidata a mais um mandato vencerá a disputa do segundo turno do primeiro ao último minuto da campanha. Só será derrotada por Aécio no dia da eleição.
(por Augusto Nunes)
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O fato do Bolsonaro ter sido bem votado não é motivo de alegria não é de muita tristeza, hitler sim se estivesse vivo teria ficado alegre, premiar Bolsonaro com estas idéias retrógradas, significa ressuscitar o nazismo. Bolsonaro é reacionário, infelismente muitos brasileiros pensam igual a ele.