A grande presença estatal na economia é uma das principais causas da corrupção

Publicado em 23/07/2015 20:05
por RODRIGO CONSTANTINO, de VEJA.COM + FELIPE MOURA BRASIL ( de VEJA.COM)

A grande presença estatal na economia é uma das principais causas da corrupção

O petróleo é nosso, companheira!

Brasileiro nem sempre gosta de ligar causa e efeito. Hoje, milhões estão indignados com o PT, com o governo, mas desses milhões todos, quantos querem mudanças estruturais que dificultem o surgimento de novos escândalos de corrupção como os petistas? Poucos. Falar em privatização das estatais, por exemplo, ainda é assunto polêmico de “radical” em nosso país. A turma da arquibancada ainda não ligou lé com cré, não compreendeu que, caso a Petrobras, o Banco do Brasil, os Correios e o BNDES fossem privados, o PT não teria a mesma facilidade em criar mensalão, petrolão etc.

Em seu editorial de hoje, o GLOBO tenta fazer a ligação para seus leitores mais desatentos. Quem sabe pega no tranco? O instrumento estava lá, acessível para a quadrilha disfarçada de partido no poder. Ninguém, ao condenar o “sistema”, pretende ou deveria inocentar a quadrilha. O PT é diferente dos demais, encara a corrupção como um método legítimo de permanência no poder, enaltece seus “heróis” mesmo após condenados pela Justiça. Nunca antes na história deste país se roubou tanto!

Mas quando o PT for enxotado do poder (Amém!), a roubalheira poderá e provavelmente irá diminuir, mas as estatais ainda continuarão como fonte de “tentação”, como meios irresistíveis para os demais partidos e políticos. Ninguém se pergunta porque não há o “valão”, ou o “embraerzão”, mas há o petrolão? As estatais são fonte de corrupção porque estão lá, à disposição dos corruptos. Simples assim. Diz o jornal:

Não é coincidência que os dois escândalos tenham, no epicentro, empresas estatais. A pergunta sobre as razões da multiplicação de casos de corrupção precisa ser substituída por outra: por que há tantos desses crimes no Brasil? A resposta está na grande participação do Estado na economia, sendo, como fica provado neste ciclo petista, as estatais eficazes gazuas de arrombamento de cofres públicos.

Não que inexista corrupção na administração direta. Mas as estatais, por fecharem operações comerciais e financeiras, oferecem múltiplas oportunidades de falcatruas. Se há um grupo no poder que atua no ramo, é uma festa.

O assalto praticado na Petrobras pelo esquema lulopetista, em associação com PP e PMDB, e alianças com as maiores empreiteiras do país, é a prova concreta de que há uma relação direta entre estatização e corrupção.

Apenas na plano federal, há pouco mais de 140 empresas públicas. No período FH houve importantes privatizações. Na Era PT, voltou-se a criar estatais, coerente com a ideologia de petistas e aliados.

Nestes quase 13 anos de poder lulopetista em Brasília, um grupo político voraz, ágil em aparelhar a máquina pública, incluindo estatais, encontrou nessas empresas amplas oportunidades de financiar, com caixa dois, seu projeto político e eleitoral, sem deixar de sustentar alto padrão de vida de capos e ainda permitir enriquecimentos alhures.

O raciocínio e a conclusão são simples: sem esta grande participação do Estado em setores que movimentam muito dinheiro, não haveria como o PT e aliados se financiar com propinas. Só existe caixa dois quando há caixa um.

Elementar, meu caro Watson. A corrupção vem basicamente de três fontes: o desvio moral, a impunidade (mecanismo de incentivos) e o instrumento. Contar apenas com a retidão dos políticos é ingenuidade, ainda mais quando tantos “intelectuais” endossam a tese relativista de que é “moralismo burguês” condenar os “malfeitos” dos outros, usando a ideologia para oferecer um salvo-conduto aos bandidos esquerdistas.

O mecanismo de incentivos precisa dissuadir os corruptos, ou seja, os que não resistem por conta própria (retidão moral) precisam daquela “mãozinha” da Justiça: se for pego com a boca na botija, vai pagar, e caro, pelo crime! Por isso é tão importante colocar empreiteiros milionários na cadeia, assim como – e principalmente – políticos poderosos, os arquitetos dos esquemas, os assaltantes dos cofres públicos.

O terceiro caminho para coibir a corrupção é reduzir os instrumentos disponíveis aos corruptos, dificultar sua vida, o acesso a tantos recursos públicos, a tantas estatais que acabam usadas para seus próprios interesses. A população brasileira já não parece boba o suficiente para contar apenas com a retidão moral dos políticos, pois cada vez mais se dá conta de que o estado, essa linda abstração, é formada justamente pelos políticos que eles costumam rejeitar. A população também parece ávida por punição, cansada desse clima de impunidade que impera em nosso país.

Por fim, falta a população compreender o terceiro pilar da corrupção: reduzir a quantidade de dinheiro na mão dos políticos, especialmente por meio de empresas estatais, já que o estado não tem nada que ser empresário, função exercida muito melhor pela iniciativa privada. Será que a ficha vai cair?

Repitam comigo, caros leitores: privatizar a Petrobras (e demais estatais) não é coisa de radical; radical é defender um governo empresário do ramo de petróleo, algo que nos remete a países como Venezuela, Nigéria, Rússia, Arábia Saudita e Irã, em vez de países como Estados Unidos e Inglaterra, com empresas privadas atuando no “setor estratégico”. Vamos seguir os bons exemplos?

Rodrigo Constantino

Desemprego: lá e cá. Ou: Estados Unidos têm o menor pedido de seguro-desemprego em mais de 40 anos!

Caro leitor, não está fácil para ninguém. Segundo o FT, o Brasil vive um filme de horror sem fim, e vai piorar! Como se não bastasse a inflação de quase 10%, a queda da atividade de 2% e os escândalos infindáveis, a crise chegou no emprego. E nada pior do que trabalhar com essa espada na cabeça, com o risco constante de, a qualquer momento, receber a má notícia. A presidente Dilma diz que é uma “travessia” e que se trata de problema conjuntural causado pela “crise externa”. Mas… que crise? Comparando essas duas notícias, uma do Reuters e outra doValor, fica claro que a crise é brasileira, bem brasileira:

Reuters

 

Valor

Será que Dilma ainda terá a cara de pau de insistir na “tese” da crise internacional e conjuntural? É, parece que sim. Afinal, a cara de pau de um petista é eterna, como sabemos. Já o emprego dos brasileiros…

Rodrigo Constantino

 

Um ano de travessia: resta saber para onde!

titanic brasil

A presidente Dilma, que ainda insiste na tese ridícula de que sofremos apenas problemas conjunturais por conta da crise externa, afirmou que 2015 se trata de um ano de travessia, mas que em breve tudo irá melhorar. É a mesma pessoa, não custa lembrar, que dizia que tudo estava uma maravilha há poucos meses, na época da eleição, e que nenhum ajuste seria necessário. A mesma, também, que dizia que a oposição, caso vencesse, subiria juros, impostos e cortaria conquistas trabalhistas, fazendo a comida desaparecer da mesa dos mais pobres. Ou seja, tudo o que ela mesma fez.

Sim, o Brasil vive um ano de travessia. Para ser mais correto, vive uma período longo de travessia, iniciado em 2003. Resta saber: em qual direção? Travessia é a saída de um ponto de partida até o ponto de chegada. De onde saímos, nós sabemos: da era tucana, com o tripé macroeconômico, a Lei da Responsabilidade Fiscal, o Plano Real, a autonomia do Banco Central. Mas para onde estamos indo mesmo? Qual o destino final dessa travessia?

“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável”, alertava Sêneca. O Brasil pegou o vento mais favorável do século durante a era petista. A China resolveu mergulhar em uma revolução industrial tardia, seu crescimento foi voraz, como sua demanda por commodities que não possui. O custo do capital nos países desenvolvidos nunca esteve tão baixo, levando a um tsunami monetário, para usar expressão da própria presidente, uma enxurrada de dólares, euros e ienes buscando investimentos nos países emergentes. E ainda tivemos o bônus demográfico, com o auge da população jovem no mercado de trabalho.

Mas todo esse vento – ou ventania – a favor de nada serviu. O Brasil ganhou na loteria e desperdiçou o prêmio, rasgou o bilhete. Tivemos a década esbanjada, para usar a expressão de Paulo Rabello de Castro. O governo torrou os recursos extras de forma populista, como se não houvesse amanhã. A cigarra achou que o verão duraria para sempre, e se pôs a cantar as maravilhas do novo governo, da “nova matriz macroeconômica”. Como o apresentador Sílvio Santos, o governo começou a perguntar “quem quer dinheiro”, e lá se iam as notas em forma de aviãozinho. Com o agravante de que, no caso, o dinheiro não era deles, mas nosso.

Mas o dinheiro acabou. A realidade bateu à porta, e o inverno chegou. A cigarra está doente. Dilma coloca Guido Mantega para escanteio e chama o “banqueiro” Joaquim Levy, da Universidade de Chicago. Ele anuncia, sem a presença da presidente Dilma, um “ajuste fiscal” tímido, de 1,13% do PIB. Poucos meses depois, a realidade continua a bater à porta, com mais força. A receita tributária cai, pois a economia desce ladeira abaixo. O “neoliberal” anuncia, então, um novo “ajuste”, dessa vez de praticamente zero. É mais realista. Mas não é ajuste verdadeiro. É uma piada de mau gosto.

Dilma, diante disso tudo e da aprovação de ridículos 7,7% dos brasileiros, por acaso faz um mea culpa em público, curva-se por 15 segundos diante das câmeras para pedir perdão, como fez o presidente da japonesa Toshiba por muito menos? Dilma reconhece o absurdo das enormes “pedaladas fiscais”, por acaso? Dilma rejeita com veemência sua “nova matriz econômica” e admite que o país precisa de uma mudança radical de rumo? Nada disso. Continua culpando a “crise externa” e minimizando o estrago que causou em nossa economia.

O ministro Levy admite que não está mudando o rumo, no caso, do “ajuste fiscal”, e diz: “A gente não está mudando de rumo, Estamos ajustando as velas porque o tempo mudou”. Sim, ajustar as velas é medida inteligente, como sabia William George Ward: “O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas”. Mas sem o alerta de Sêneca acima, isso é inócuo. Ajustar as velas em qual direção? Para um “ajuste fiscal” patético que nada resolve? Sem sequer o reconhecimento público de todos os infindáveis equívocos da gestão desenvolvimentista? Com Luciano Coutinho ainda à frente do BNDES? Com 40 ministérios? É isso?

Sim, o Brasil passa por uma longa travessia, e só agora os ventos realmente mudaram de direção. O transatlântico começa a naufragar, pois bateu num iceberg chamado PT. Estamos atravessando um mar revolto, mas não estamos apontando para a direção certa. O PT ainda adoraria nos levar às margens da ilha caribenha cujo senhor feudal é tão idolatrado por todos eles, inclusive pela presidente Dilma, que faz afagos no decrépito ditador assassino. Ou então às margens das ilhas gregas, com a extrema-esquerda no poder fazendo bravatas enquanto o povo sofre com a crise. O partido ainda elogia seus companheiros do Foro de São Paulo, que destruíram seus respectivos países com o bolivarianismo. Dilma ainda vê em Maduro um camarada. Travessia, sim, mas para onde?

Quem quiser acreditar que Dilma realmente mudou, que entendeu tudo que fez de errado, que deseja de fato levar o Brasil na direção oposta àquela que pretendia antes, que confia plenamente no ministro Levy, que acordou para o equívoco que é o nacional-desenvolvimentismo, que já sabe que a turma da Unicamp não entende nada de economia, é livre para isso. Mas recomendo cautela. Estamos todos no mesmo barco. Seria prudente ter uma visão realista de quem é o capitão, ou, no caso, a capitã. Felizmente, parece que somente uns 8% dos brasileiros acreditam na presidente. Enquanto Dilma fala de travessia, eis o que um jornal carioca estampa em sua capa:

Globo

Travessia? Rumo ao quê? Quem vai rumo ao inferno também está numa travessia. O que importa não é saber que estamos em meio a uma travessia, e sim compreender bem em qual direção estamos indo. Com o PT no governo, a resposta parece clara: estamos indo em direção à destruição completa de nossos pilares econômicos, herdados da era tucana. Estamos indo em direção ao caos social. Estamos flertando cada vez mais com o destino argentino ou grego. Eis uma travessia que dispenso, que não faço questão alguma de fazer parte. Já passou da hora de trocar o comando do navio. Ou isso, ou o naufrágio nos espera!

PS: No dia 16 de agosto, todos aqueles cansados com essa “travessia rumo ao caos” devem ir às ruas protestar, mostrar ao governo sua insatisfação, sua indignação, sua revolta (de forma pacífica e civilizada, claro). O recado precisa ficar claro, transparente, pois parece que o pessoal do governo ainda não entendeu.

Rodrigo Constantino

 

Lula é um escândalo internacional. Campanha de Dilma, também. Derrube a República, Marcelo Odebrecht!

Não faltam motivos para o desespero de Lula.

1) Brasil

A Corregedoria Nacional do Ministério Público negou o pedido de arquivamento do procedimento investigativo criminal (PIC) aberto para investigar o tráfico de influência do Brahma em favor da Odebrecht. Esse pedido, segundo a assessoria, deve ser solicitado à Justiça Federal, não cabendo atuação da corregedoria sobre esse assunto.

A defesa de Lula, incluindo os blogs sujos do PT, havia decidido atacar o procurador Valtan Furtado, que determinara a abertura do PIC após substituir a procuradora titular do caso, Mirella de Carvalho Aguiar, que estava em férias, no início do mês.

Uma norma interna da Procuradoria da República prevê a substituição do titular em caso de férias e Furtado entendeu que novas diligências eram necessárias para a investigação, mas o Partidos dos Trabalhadores não admite que alguém trabalhe enquanto uma colega descansa.

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Marcelo Odebrecht, de óculos, à direita, observa o seu lobista Luiz Inácio Lula da Silva: negócios lucrativos

2)  EUA

Documentos diplomáticos revelados pelo grupo WikiLeaks mostram que os americanos monitoraram os movimentos de Lula e Odebrecht no exterior e encontraram sinais de corrupção em obras da empreiteira.

a) Angola

Um telegrama de 30 de outubro de 2007 sobre a viagem de Lula a Angola relata:

“A visita de Silva [Lula] ajudou a concluir um acordo entre a gigante construtora brasileira Odebrecht, a paraestatal angolana no setor do petróleo Sonangol e a Damer, até então desconhecida empresa angolana, para construir uma usina capaz de produzir não apenas etanol para exportação, mas gerar 140 megawatts de eletricidade por ano.”

b) Venezuela

Um telegrama enviado pela embaixada dos EUA em Caracas no dia 7 de dezembro de 2006 fala sobre como o apoio de Lula à campanha para a reeleição de Hugo Chávez “poderia parecer um passo diplomático errado, mas realmente foi simplesmente um bom negócio”.

O apoio de Lula se dava por meio de licitações vencidas pela empresa brasileira. “A ponte [sobre o rio Orinoco] foi construída pela empresa de construção brasileira Odebrecht e financiada pelo banco de desenvolvimento do Brasil, BNDES”, diz o telegrama. “Supostamente, ela custou à Venezuela entre 1,1 bilhão e 1,2 bilhão de dólares [supostamente 40% acima do orçamento] e planos já existem para uma ponte número três”, indicou.

“Apesar de a Odebrecht ter também ‘vencido’ o contrato para a terceira ponte, pelo que sabemos não houve um processo de licitação”.

Como mostrou o site de VEJA, foi um triângulo lucrativo para todos: Lula, Chávez e Odebrecht.

Gente que demoniza o capitalismo do Império americano.

Dilma Marcelo Raúl

Marcelo Odebrecht, de óculos, à esquerda, observa Dilma Rousseff e o ditador cubano Raúl Castro: financiamento de campanha com dinheiro da Suíça?

3) Portugal

O Ministério Público de Portugal está investigando o envolvimento de políticos do país e também do Brasil no meganegócio ocorrido em 2010, com a venda das ações que a Portugal Telecom possuía na empresa brasileira Vivo para a espanhola Telefônica e com a compra de ações da Oi pela Portugal Telecom.

Há uma série de suspeitas de irregularidades na operação, que teria sido concretizada graças à influência política de José Dirceu e de Lula sobre o ex-primeiro ministro português José Sócrates. O Correio da Manhã, de Lisboa, diz que o veto de José Sócrates à venda da participação da Portugal Telecom na Vivo à espanhola Telefônica inflacionou o preço em 1 bilhão de euros e “ditou, em troca, a entrada da Portugal Telecom na brasileira Oi”.

Suspeita-se de que a combinação entre Sócrates e Lula garantia “comissões” a políticos e agregados dos dois países – e o valor total das comissões é avaliado pelos procuradores da Lava Jato em cerca de 200 milhões de euros.

Pedro Álvares Cabral deixou dois criminosos no Brasil quando chegou aqui pela primeira vez.

Dirceu e Lula estão retribuindo.

4) Suíça

O Ministério Público da Suíça abriu inquérito para investigar a Odebrecht.

“Subsidiárias da Odebrecht são suspeitas de usar contas suíças para fazer o pagamento de propinas para ex-executivos da Petrobras”, diz um comunicado do MP suíço.

As anotações de Marcelo Odebrecht deram a entender que, para tentar se blindar contra as investigações da Operação Lava Jato, ele mandou ameaçar José Eduardo Cardozo e Edinho Silva, mencionando que as campanhas de Dilma Rousseff e Fernando Haddad foram financiadas com dinheiro vindo de contas na Suíça.

Quando foi preso, uma das ligações de Marcelo teria sido para um amigo que tem interlocução com Lula e Dilma – e influência nos tribunais superiores em Brasília.

“É para resolver essa lambança”, dissera o empreiteiro, determinando que o recado chegasse à cúpula de todos os poderes. “Ou não haverá República na segunda-feira.”

Agora que a casa da Odebrecht caiu, é hora de Marcelo derrubar a República, levando Lula e Dilma com ele.

Tic-tac, tic-tac…

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

Pão com mortadela para os 7,7%! Em trimestre de crise, governo Dilma pagou R$ 166,6 milhões a centrais sindicais

Diz o site de VEJA:

alx_protesto-brasilia-20150407-37-1_original“Em tempos de baixa popularidade e crise econômica, com atrasos em repasses para programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, o governo Dilma Rousseff acelerou pagamentos às centrais sindicais – tradicionais motores de mobilização popular, ligadas a partidos políticos.

Dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulomostram que, entre janeiro e abril deste ano, já foram transferidos 166,6 milhões de reais às seis entidades habilitadas a receber uma parte do que é arrecadado com o imposto sindical no país. O tributo é recolhido de trabalhadores com carteira assinada. O montante é 66% maior que o pago no mesmo período de 2014 – 100 milhões de reais – e já quase chega ao que foi transferido ao longo de todo o ano passado – 180,1 milhões de reais.

O polêmico repasse de dinheiro às centrais começou em 2008, por meio de lei autorizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde 1943 até aquele ano, apenas sindicatos, federações e confederações recebiam. Com a nova política, nos últimos sete anos as centrais obtiveram dos governos petistas, ao todo, 1 bilhão de reais.

A entidade mais contemplada é a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT.”

Comento:

A pesquisa CNT/MDA mostrou que apenas 7,7% dos brasileiros acham o governo ótimo ou bom.

Se alguém tinha alguma dúvida de quem são eles, fica a lição:

Siga o pão com mortadela.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

A Dilma oculta: Polícia Federal analisa “campanha dela” nas anotações de Marcelo Odebrecht

Tuitei ontem à noite:

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Hoje, o site de VEJA publica o que diz a Polícia Federal sobre as anotações de Marcelo Odebrecht, enquanto seus advogados reinventam o idioma.

Na mensagem que fala da “campanha dela”, o assunto indica as siglas GM e JEC, que, segundo a PF, se referem possivelmente a Guido Mantega e José Eduardo Cardozo. Para os investigadores, porém, “não é possível precisar qual seria a razão do pedido de blindagem por parte de Mantega”.

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Diz a PF:

“Na sequência temos menções sobre a liberação de ‘feira’ e uma alusão a ‘Vaca’, possivelmente se refira a João Vaccari, visto que seu nome é mencionado em outros pontos desta anotação. Já para Edinho (Edinho Silva) anota-se que o mesmo deve ter visão geral da conta, inclusive com os gastos de Haddad. Para Marcio Ferro (MRF), consta anotado que deve informar do risco da conta na Suíça chegar a campanha dela, não mencionando qual campanha, mas pode-se afirmar que se trata de candidatura feminina, visto a forma de tratamento utilizada por Marcelo. Com relação a Adams, possível referência a Luís Inácio Lucena Adams (AGU), Marcelo diz que não abre mão de receber faturas Brenco (Companhia Brasileira de Energia Renovável), empresa produtora de etanol, controlada pela ETH Bioenergia (Odebrecht). Há uma menção de ’40 para vaca (parte para Feira)’”.

Edinho Silva foi o tesoureiro da campanha dela: Dilma Rousseff. O cuidado da PF é compreensível, mas tudo indica que a “candidatura feminina” é a de Dilma, cuja campanha teria recebido dinheiro supostamente desviado da Petrobras, vindo da Suíça. Para se blindar, o empreiteiro, aparentemente, mandou ameaçar Cardozo e Edinho, mencionando esse fato singelo.

Posso imaginar a pressão que os advogados de Marcelo Odebrecht devem estar recebendo de emissários do governo durante esse prazo de 2 dias dado pelo juiz Sergio Moro para explicarem as anotações. Posso imaginar o desespero do governo Dilma para que eles apontem alguma outra candidata que não ela.

Quem mais gosta de defender bandido no PT é a deputada Maria do Rosário.

Sugiro que ela se ofereça para a vaga.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

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Fonte:
Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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3 comentários

  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    Esta matéria, somente pela exposição do título, dá para antever que chegamos exatamente ao ponto que os interesses externos queriam que chegássemos... Pedir pelo amor de Deus para que fiquem com a Petrobrás... (Petróleo que desde pequenino ouço falar de quem acha fica rico...) a corrupção foi colocada aqui nesta empresa para justamente a imprensa alardear que a melhor solução é entregar nossas riquezas...

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  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    A presença das empresas estatais na economia é a única maneira de se evitar os superfaturamentos aplicados no mercado pelas mutinacionais ou mesmo por outras, se, aí vem um um SE de todo tamanho: Se houvesse honestidade na atuaçáo das mesmas... Mas isto não tira a necessidade de termos governantes dignos para impor esta obrigatoriedade da gerencia honesta e não dá a nós, brasileiros, o enfoque de se entregar à iniciativa privada a produção do nosso país -- que passará a ser gerido não por nós e sim pelos interêsses externos com suas "tradings"... A corrupção não nasceu aqui, o embrião veio de fora e foi implantado nas nossas empresas justamente para provocar esta fobia e necessidade de entrega de nossas empresas... É só por a cabecinha pra funcionar, que se chega a esta conclusão...

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    • Telmo Heinen Formosa - GO

      Senhor Victor Angelo P Ferreira Victorvapf seu equivoco é enorme. Nenhuma Estatal em nenhum lugar do mundo é mais eficiente do que uma empresa privada. Para lutar contra o que chamam de "capitalismo selvagem" a solução não é o CAPIMUNISMO pregado pelo Senhor e muito menos o socialismo. a solução é o Cooperativismo.

      O Senhor precisa ler mais MISES e menos MARX... https://www.facebook.com/menosmarxmaismises?fref=ts

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Senhor Telmo Heinen, respeito sua opinião, mas continuo com a minha que já está feita e não precisa ser influenciada por a ou b...O jogo está sendo feito independente de ideologias, entram em campo para ganhar...Os times estão aí é só escolher um...Aliás a Argentina para mim está atualmente na liderança deste campeonato da esperteza ...7 a 1 na sua dívida...

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  • hamilton.possebon São José dos Pinhais - PR

    7,7% dos BRASILEIROS são cegos...

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    • pieter jakob bijsterveld Unaí - MG

      otimo analyse da realidade no Brasil, infelizmente cada pais tem o governo que merece

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    • hamilton.possebon São José dos Pinhais - PR

      Obrigado Pieter, A realidade é que nós Brasileiros por um pedaço de pão vendemos o nosso voto, somos cego por não pensar no dia de amanhá...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Hamilton, o nosso não vale nada é por causa de outra coisa. O VOTO NO BRAZIL NÃO É POR CONVICÇÃO POLÍTICA !!!

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Cegos nada..este percentual acha que coco da Bahia e cocô da baia (égua) é a mesma coisa...

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