PIB do Brasil deverá ter queda de 2,8%. Um número trágico...

Publicado em 05/08/2015 10:51
por LAURO JARDIM + RODRIGO CONSTANTINO, de VEJA.COM

Resultado desastroso: FGV aumenta estimativa de queda do PIB brasileiro em 2015

Economia parada, pátios das montadoras lotados

Economia parada, pátios das montadoras lotados

A FGV vai divulgar amanhã suas estimativas para o PIB em 2015. Uma queda de 2,8%. Um número trágico. A projeção feita pelos economistas da FGV reforça a piora das expectativas. Em março, a Fundação previa que o PIB recuaria 1% em 2015. No final de junho, estimava uma queda de 1,8% .

Por Lauro Jardim

 

Rombo bilionário na Energia

transmissão

Energia vai ficar ainda mais cara no Brasil

Apesar das bandeiras tarifárias, que renderam 6,8 bilhões de reais entre janeiro e julho, de acordo com dados do próprio governo, o rombo das distribuidoras fechou em 1,5 bilhão de reais – um vermelho que cairá novamente no colo dos consumidores.

Mas se fosse só (só?) isso, os consumidores poderiam até respirar aliviados. A bomba, no entanto, é de teor explosivo muito maior. Aos números:

*em novembro, começa a ser cobrado o empréstimo de 21 bilhões de reais que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deu às distribuidoras no ano passado.

*Há também um buraco de 50 bilhões de reais referente ao pagamento às geradoras por causa do déficit hídrico. Este valor, no entanto, ainda está sem data definida para a cobrança.

*E mais 5 bilhões de reais a título de indenização das transmissoras de energia que tiveram suas concessões antecipadas, também ainda sem dada definida para início de cobrança.

Ou seja, são, por enquanto, 77,5 bilhões de reais que terão que ser pagos nos próximos anos. Não é preciso ser vidente para prever que o custo da energia vai aumentar muito, assim como a inflação.

Por Lauro Jardim

 

Mais 670 cargos

Ajuste? Que ajuste?

Ajuste? Que ajuste?

Em tempos de ajuste fiscal, o STJ quer criar 670 cargos de analistas e técnicos judiciários.

O impacto anual será de 89,74 milhões de reais.

Por Lauro Jardim

 

Zeca e as empreiteiras

zeca dirceu

Zeca recebeu ajuda de empreiteiras

As encrencadas empreiteiras UTC, Engevix e Galvão Engenharia, que pagaram 2 316 000 reais, 1 110 000 reais e 750 000 reais respectivamente à JD Consultoria, de José Dirceu, também souberam ser generosas com Zeca Dirceu, o filho do ex-ministro.

Na eleição do ano passado, em que se reelegeu deputado federal pelo Paraná, Zeca recebeu um total de dois milhões de reais em doações de campanha, dos quais 570 000 reais da Engevix e 95 000 reais da UTC.

Em 2010, quando se elegeu à Câmara pela primeira vez, o filho de José Dirceu contabilizou 1,8 milhão de reais em doações. A Galvão Engenharia contribuiu com 30 000 reais e a própria JD Consultoria doou 40 000 reais.

Por Lauro Jardim

 

Dilma perdida

Dilma: perdida, na avaliação dos líderes

Dilma: perdida, na avaliação dos líderes

Líderes que foram ontem ao jantar no Palácio da Alvorada acharam Dilma um tanto quanto perdida.

Dilma voltou a dizer que não vai se dobrar aos que pedem sua saída, repetiu que já suportou pressões piores e citou novamente os boatos de que teria tentado suicídio como indício de que tentam enfraquecê-la.

Outro incômodo foi pelo tom de Dilma, que pediu apoio no Congresso como quem dá uma ordem.

Diz um dos presentes:

- Quem está na situação dela deve mostrar mais humildade. Ela pediu apoio num tom de cobrança.

Por Lauro Jardim

 

Qual a diferença entre 2013 e 2015?

Por Flavio Morgenstern, publicado no Instituto Liberal

2013(Não, a resposta não é 2.)

A pergunta que mais me fazem a respeito do meu livro, “Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs, as manifestações que tomaram as ruas do Brasil” , é sobre a diferença entre as manifestações de 2013 e as atuais, de 2015.

Não sendo um livro apenas sobre junho de 2013, black blocs ou qualquer dos temas acidentais que começaram em 2013, mas sobre política de massas, uma forma de fazer política que ascendeu com a modernidade (pelo menos desde a Revolução Francesa), as análises do livro surpreenderam algumas pessoas que ainda não entendiam 2013, e por que seus protestos parecem tão diferentes dos de 2015, mas sem conseguir explicar o motivo.

2013 - 2Como já afirmou Thomas Sowell, ninguém escreve um livro de 500 páginas sem estar indignado com alguma coisa. No meu caso, foram os palpites completamente desbaratados da realidade que pulularam sem parar em 2013 (“o povo nas ruas”, “a gota d’água para o brasileiro”, “uma nova democracia nas ruas” etc).

Os filósofos políticos do séc. XX trataram de movimentos de massa em diversos graus de profundidade, como os excelentes Ortega y Gasset, Eric Hoffer, Gustave Le Bon, Elias Canetti, Eric Voegelin, Hannah Arendt, Erik von Kuehnelt-Leddihn, G. K. Chesterton, Bertrand de Jouvenel, Ann Coulter, Kenneth Minogue (que morreu justamente em junho de 2013).

Do lado das opiniões maluco-beleza, temos também Rosa Luxemburgo, Sigmund Freud, Manuel Castells, Noam Chomsky, Slavoj Žižek, Jacques Lacan, István Mészáros, Bill Ayers, Marilena Chaui.

Até algumas pessoas muito bem informadas, mas com índoles discutibilíssimas, como Saul Alinsky (retirando-se o conspiracionismo) e Antonio Negri, mentor dos mentores do Fora do Eixo.

Bastaria aos jornalistas e “especialistas”, então, conhecer algum pensamento mais sólido e traduzir ao público leigo.

Infelizmente, as análises de movimentos de massa não foram citadas em quase lugar nenhum entre o palpitariado brasileiro, as classes falantes que moldam o imaginário coletivo e a interpretação da realidade, tentando atingir alguma verdade.

As manifestações de 2013 foram um movimento de massa. As de 2015 não são.Esta é uma das grandes teses do meu livro que explica a confusão da interpretação histórica contemporânea no país.

Com essa terminologia técnica, não se quer definir qualquer movimento público com muitas pessoas, mas apenas a massa aberta, genérica, abstrata, sem objetivos claros. Algo completamente diferente de 2015 com sua pauta: impeachment (ou impugnação) de Dilma Rousseff. As duas formas de fazer política são completamente diferentes, e com resultados históricos rigorosamente antagônicos.

2013 - 3Um movimento de massa foi o que começou em 2013 (e não só de junho de 2013: perdurou praticamente até antes do período eleitoral de 2014): cartazes, slogans, gritos genéricos, frases de efeito. Mas nenhum objetivo.

Pelo que as pessoas estavam nas ruas? Ninguém sabia. Era um protesto pelo protesto. Até os gritos de guerra diziam isso: “Vem pra rua” ou “O gigante acordou” referem-se apenas ao próprio protesto, não ao seu objetivo. Se parassem para conversar umas com as outras sobre o que pensam, seus valores, posições políticas, objetivos e métodos, provavelmente se esfaqueariam. Mas estavam lá, todas unidas a uma só voz, pelo poder do slogan genérico.

Podemos ver na Wikipedia a descrição da Revolução Russa de 1905, que depôs o tzar e daria ensejo para a futura Revolução de 1917: “A Revolução Russa de 1905 foi um movimento espontâneo, antigovernamental, que se espalhou por todo o Império Russo, aparentemente sem liderança, direção, controle ou objetivos muito precisos.” Sounds familiar?

O cenário é extremamente similar ao do Brasil de 2013. Não se pode, portanto, depositar apenas na conta do acaso que um movimento “quase” idêntico tenha começado 112 anos depois no Brasil justamente por movimentos e partidos trotskystas (PSOL, PSTU, PCO, PCB) – o mesmo Trotsky que cuidou da crise com o Encouraçado Potemkin no turbilhão da Revolução de 1905.

Qualquer pessoa, instintivamente, sabe que os protestos de 2013 foram completamente diferentes das Diretas Já, da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, do impeachment do Collor (e da Dilma), da Marcha da Maconha, das eternas greves fechando ruas no Brasil. Porque estes não são movimentos de massa (embora os dois últimos tenham tentado se tornar um, como explico no livro). São movimentos com pautas, embora também encham as ruas de gente.

O que ainda não é claro ao brasileiro, mesmo com tantas aulas de História dadas em sua maioria por trotskystas, é a forma como Trotsky preconizou e praticou política. Se parece algo ultrapassado e irrelevante para o dia presente, observe 2013.

2013-4Em nenhum momento de suas obras podemos flagrar Trotsky sugerindo distribuição de santinhos, panfletos e disputa de eleições livres. Seu método é a mobilização – o PT da década de 90 para trás era trotskysta, antes de ter a grande influência gramscista dada por Ênio Silveira e Carlos Nelson Coutinho. Seu método é a mobilização nas ruas, não a disputa eleitoral limpa (os partidos trotskystas representam, juntos, menos de 1% das intenções de voto, mas certamente mais de 99% dos sindicatos).

Um movimento de massa é criado com uma causa genérica, real ou irreal. O preço do pão na Revolução Francesa, a falta de liberdade religiosa na Rússia tzarista (que pioraria muito com a ascensão do bolchevismo), a derrota alemã na Primeira Guerra no nazismo, a ocidentalização na Revolução Iraniana, as propinas na Primavera Árabe, a “ganância” capitalista no Occupy Wall Street, os subsídios aos estudantes no Chile, o preço da passagem no Brasil.

Com a revolta inicial, cujo “motivo” é sempre abandonado dias depois, cria-se um confronto com a polícia, com vias a questionar a autoridade atual perante a população (mesmo pouco afeita ao “motivo” alegado). Por isso o confronto com a polícia é obrigatório e provocado.

2013-5A partir daí, entram mais pessoas, inclusive aquelas pouco interessadas em alguma causa correta ou artificial inicial. Com muita ou pouca afeição pelo pretexto introdutivo, passa-se a questionar a inteireza da autoridade atual, quase sempre exigindo-se soluções políticas para cada vez mais coisas – do preço das passagens à moral religiosa, de uma regulação econômica até a legitimidade de ter partidos políticos corruptos em disputa, quando um só, o do movimento de massa, pode ter todo o poder, garantindo que dará tudo “de graça” para o povo (mas com o próprio suor dos impostos do povo).

Não é uma peculiaridade do Brasil, portanto: todo movimento de massa segue o mesmo script pari passu.

2013-6Estas soluções políticas são diferentes de soluções econômicas. A política só funciona tirando o dinheiro de alguém. Soluções políticas que surgem em um movimento de massa, portanto, são sempre para aumentar o poder do Estado e concentrar poder em umas poucas mãos selecionadas a dedo (por mera coincidência, exatamente aquelas que criaram o movimento).

É o que acontece quando se pede, em abstrato, saúde, educação, transporte etc: tais serviços, exigidos de políticos como se fosse um grande golpe em seus bolsos, serão apenas geridos por políticos, ao invés de por pessoas normais. É o que trotskystas mais querem, sem a chatice de passar por eleições e divisão de poder.

Esse meio se torna ainda mais perverso hoje, pois os partidos que criam tais mobilizações se escondem através de seus “coletivos”. Quantas pessoas sabem que as bandeiras da UJS, que aparecem em todo protesto, são do PCdoB, as da ANEL, do PSTU, e as do “Juntos!”, do PSOL?

2013-7Claro é que a maior parte das pessoas que integram um movimento de massa nem sequer sabe o que está fazendo. Provavelmente a maioria dos participantes de junho de 2013 não queria um poder totalitário, não acreditava em propostas insanas como “passe livre” (algo que simplesmentesumiu dos cartazes tão logo mais pessoas foram para as ruas, além do Movimento Passe Livre), queriam o fim do PT e dos políticos corruptos.

Todavia, um cartaz pedindo liberdade em meio a um milhão pedindo Estado apenas faz peso a uma manifestação modelo Rússia de 1905.

Não à toa, todas essas pessoas têm um sentimento de “não deu certo” para 2013, enquanto o Movimento Passe Livre, os agitadores virtuais do Fora do Eixo e os políticos trotskystas que capitanearam o movimento sagraram-se como vencedores e conseguiram o que queriam (exceto a revolução).

Nada disso pode ser visto em 2015. De semelhança com 2013, apenas o sentimento que só existiu na segunda fase deste movimento: a insatisfação com os governantes e o partido no poder Executivo federal.

Os protestos atuais têm foco, objetivo, método: querem o impeachment da presidente e serão desfeitos tão logo logrem resultado.

São simples: apenas protestos de rua, feitos no domingo para não atrapalhar ninguém, reunindo milhões de pessoas que querem um impeachment constitucional da presidente com pior popularidade do país.

2013-8Nada de confrontos com a polícia, nada de revolução, nada de genérico e “traga sua pauta para fazer peso”, nada de otimismo cego com uma dominação completa do aparato estatal por uma nova mentalidade reivindicatória e dominadora, politizando toda a sociedade, nada de partidos políticos dominando toda a máquina estatal em caso de sucesso. Pelo contrário.

É uma análise razoavelmente simples, seguindo o modelo do common senseque marca a filosofia anglo-saxã. Apenas olhe para as coisas, ignore as descrições e os empolamentos acadêmicos verbosos usados no jornalismo e pelos “intelectuais”.

Infelizmente, tentar entender a história apenas por tais jornais só legou à memória recente nacional uma incompreensão recheada de torções palavrosas para justificar a própria incompreensão.

Não se compreende o atual momento do país sem entender isso – e suas ramificações no jornalismo, na Academia, no imaginário coletivo, no Judiciário etc etc. Por isso recomendo a todos que leiam meu livro, “Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs, as manifestações que tomaram as ruas do Brasil”.

E dessa vez, todos às ruas no dia 16 de agosto!

2013-9

Protejam esses pobres contrabandistas!

A esquerda às vezes quase me convence de algumas coisas. Por exemplo: que cadeia não resolve quase nada. Vide Zé Dirceu: foi preso antes, e continuou no crime. Outra coisa que a esquerda está a me convencer: que a cadeia é uma escola do crime. E se isso for verdade, então Deus proteja esses dois pobres contrabandistas que vão dividir a cela com Dirceu em Curitiba! Aliás, Deus não, que isso está ultrapassado: onde está a turma dos Direitos Humanos? É preciso intervir para salvar esses rapazes, pois o contato com o petista poderá ser fatal, e sua ressocialização posterior ficará inviável.

Pensem só: o sujeito, por falta de oportunidade (outra coisa que a esquerda me convenceu), acaba sendo forçado (por quem mesmo?) a ir para o crime, a virar contrabandista, um trabalho como qualquer outro. Traz umas muambas, vende eletrônicos ilegais para fugir dos justos (olha a esquerda aí novamente) impostos brasileiros, e acaba preso. Aí colocam na mesma cela ninguém menos do que Zé Dirceu! O que pode sair disso?

Os contrabandistas poderão aprender a montar uma quadrilha dentro da maior empresa do país! Poderão fazer um curso de pós-graduação em como tomar de assalto o estado brasileiro, colocando deputados no bolso para governar sozinhos como tiranos de Cuba! Poderão aprender a mentir para as próprias esposas por quatro anos, com filho e tudo, como os mais bem treinados espiões da KGB! Poderão rapidamente entender como ganhar dezenas de milhões em “consultorias” mesmo de dentro da prisão, e ainda fazer vaquinha de otários do partido para arrecadar fundos! Poderão roubar hóstias nas igrejas!

É muito risco, concordam? Esses dois contrabandistas ficarão escolados na arte do crime barra-pesada, sairão da prisão com os contatos dos piores ditadores do mundo, talvez até com alguns membros do PCC ou do CV na agenda de telefone. Como a turma dos Direitos Humanos permite que dois pobres contrabandistas sejam expostos na mesma cela ao “Daniel”, codinome cubano de Dirceu? Esses pobres contrabandistas podem sair da prisão com a ideia de fazer plástica no nariz, mudar o visual, e sair por aí praticando crimes bilionários contra todo o Brasil! Eles podem até mesmo virar políticos!

Por isso que, em nome dos Direitos Humanos, o blog lança uma campanha: troquem esses pobres contrabandistas de cela, e se for o caso, para evitar a solidão de Dirceu, que levem seu filho em caráter preventivo para ficar com o pai. É que a Polícia Federal já deve investigarrepasses eleitorais a filho de Dirceu mesmo, e levando em conta a declaração que o rapaz fez, as chances de encontrarem podres parece enorme:

Zeca Dirceu

Se o filho se inspirou no papai para “lutar pelo Brasil”, sai de baixo! Pode se preparar que vem chumbo grosso por aí. Zeca já está escolado, teve aulas com o mestre dos mestres. Mas e aqueles pobres contrabandistas? Aprenderam um truque inocente aqui, outra malandragem acolá, e só. Colocá-los nesse doutorado do crime é pedir para que a corrupção aumente no país, com mais dois potenciais ministros do PT em formação. O Brasil não merece isso. Os pobres contrabandistas não merecem isso.

Tenho certeza de que Jean Wyllys vai concordar comigo nessa: o pessoal dos Direitos Humanos precisa agir, precisa proteger esses vítimas da escola do crime!

Rodrigo Constantino

 

Dilma é rejeitada por quase todos os brasileiros, mas recebe aplausos dos… “médicos” cubanos!

Dilma trai brasileiros e ferra com o nosso país, mas afaga o ditador assassino de Cuba

O programa “Mais Médicos”, o maior esquema de importação de escravos da era moderna, assim como o maior esquema de transferência de recursos dos trabalhadores brasileiros para a ditadura assassina dos irmãos Castro, completou dois anos, e o evento comemorativo virou ato de apoio ao fragilizado governo Dilma.

Se quase 70% dos brasileiros rejeitam a presidente, ao menos desses “médicos” enviados pelo tirano da ilha caribenha ela tem o incondicional apoio. Afinal, se o chefe mandou, eles precisam obedecer: liberdade é um conceito inexistente no socialismo cubano. Diz a notícia:

Com a presença maciça de integrantes do governo e participantes do “Mais Médicos” na plateia, o balanço do programa nesta terça-feira se tornou um ato político de apoio à presidente Dilma Rousseff, num momento de baixa popularidade. Aplausos demorados e gritos de “Dilma” fizeram parte dos cinco discursos que antecederam a fala da presidente, que também foi ovacionada. Ela dirigiu um agradecimento especial aos médicos cubanos, arrancando palmas dos presentes.

— Médicos cubanos que deram mostras de solidariedade, profissionalismo, atendimento absolutamente humanizado. Eu queria agradecer e dizer que vocês estreitaram as relações entre o Brasil e Cuba — destacou a presidente.

E completou:

Quero fazer uma agradecimento a todos os médicos que vêm de fora, dos outros países, participar de forma solidária conosco. Tenho obrigação de me referir à participação dos médicos cubanos, que deram mostra, junto com o governo cubano, de solidariedade, profissionalismo e atendimento absolutamente humanizado. Quero agradecê-los e dizer que vocês estreitaram as relações entre Brasil e Cuba. Essa relação está distribuída por todo o território nacional.

Sim, há “médicos” cubanos espalhados por todo o território nacional. Mas não sei porque isso soa mais como ameaça e alerta do que a constatação de algo positivo. Há cubanos que obedecem Fidel e Raúl Castro, os senhores feudais de Cuba, espalhados por todo o nosso país. Não foi assim na Venezuela também? Os milicianos cubanos não se uniram ao tirano Maduro para atacar manifestantes?

Falar em “solidariedade” cubana é mesmo uma afronta a qualquer ser pensante. Uma ditadura que confisca quase todo o ganho desses “médicos”, um ditador que leva uma vida de nababo, um regime de escravidão em pleno século XXI, e Dilma vem falar em solidariedade? Em médicos mais “humanos”? Isso é um cuspe na cara dos milhares de médicos brasileiros que trabalham duro a despeito de todo esse sistema falido da saúde pública brasileira.

Mas fica assim, pois ao menos é mais transparente: Dilma é rejeitada por quase todos os brasileiros, e sem dúvida por quase todos os médicos brasileiros; mas ela pode contar com o apoio e os gritos de guerra dos soldados cubanos!

Rodrigo Constantino

 

Como expor a hipocrisia da esquerda: Dinesh D’Souza desmascara aluno “progressista”

O mundo sempre foi um lugar de injustiças. Colonizadores invadiram e pilharam outros povos. Se formos voltar atrás, vamos condenar tudo que existe hoje, pois o mundo nunca foi perfeito. Diante dessa realidade, há basicamente duas opções: olhar para a frente, e defender a igualdade de todos perante as leis; ou pregar uma espécie de “justiça social”, de “reparação” que será sempre coletivista, e criará novas injustiças, pois é simplesmente impossível identificar individualmente quem é herdeiro de benefícios da exploração séculos atrás e quem é vítima.

O caso da escravidão é um bom exemplo: como realmente reparar quem foi escravo e quem teve escravos? Com base na “raça”? Mas isso seria justo mesmo? Todo branco foi escravocrata? Todo negro foi escravo? E os donos de escravos mulatos? E os próprios negros que escravizaram, como na África? Fica claro que o discurso de reparação com base em abstrações coletivas encontra inúmeros obstáculos concretos.

Em artigo publicado hoje no GLOBO, João Ricardo Moderno, presidente da Academia Brasileira de Filosofia, e Jorge Mautner, compositor, defendem justamente o fim do próprio conceito de “raça”, que estaria por trás do pensamento racista:

Raça

De fato, é o próprio discurso coletivista de raça que fomenta o racismo. Por isso medidas como as cotas raciais, que segregam o povo com base no conceito de raça, estimulam o racismo que pretendem combater. O coletivismo é um convite à fuga das ações individuais. É um discurso fácil para quem quer posar de justo jogando o fardo para terceiros. Coisa típica da esquerda “progressista”, que fala muito em “justiça social”, mas não quer coçar o próprio bolso para reduzir a “desigualdade”. Pura hipocrisia.

Dinesh D’Souza, ao responder um aluno com esse tipo de discurso, desmascara toda a hipocrisia dos coletivistas, cobrando a sua atitude em relação às suas próprias premissas. Quem acha que tudo que o “homem branco ocidental” tem hoje é mesmo fruto do roubo, da exploração, então deve começar doando a sua propriedade. Claro que podemos esperar deitados por tal ato: o discurso é da boca para fora, e eles não acreditam, de fato, que tudo que os países capitalistas construíram é resultado de exploração. Mas querem ficar bem na foto com as “minorias”, em uma época politicamente correta. Vejam:

O mundo teve e tem muitas injustiças? Então que tal começarmos a lutar por mais justiça, ou seja, por um modelo de igualdade de todos perante as mesmas leis?

Rodrigo Constantino

 

Entenda rapidamente o que é o programa Escola Sem Partido e por que o PT é contra

Paulo Eduardo Martins, em menos de 2 minutos e de forma muito didática, explica a principal meta do programa Escola Sem Partido, inspirado no movimento com mesmo nome iniciado pelo advogado Miguel Nagib. Logo ficará claro o motivo pelo qual o sindicato dos professores, tomado pela extrema-esquerda, e o PT são contra ele. Vejam:

E então? Você acha que é normal um militante disfarçado de professor trocar a aula por proselitismo ideológico-partidário? Você acha que esses filhotes de Paulo Freire devem continuar livres para doutrinar os pobres alunos sem que estes sequer saibam de seus direitos constitucionais?

Então venha ajudar nessa luta por uma escola sem partido, que ofereça aos alunos o contraditório, os diferentes pontos de vista, e que não tente substituir a família quando o assunto é valores morais. Chega de tanta doutrinação!

Rodrigo Constantino

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Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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