Internet mostra sua força nos protestos contra Dilma: INTERESSE DOBRADO NAS MÍDIAS

Publicado em 18/08/2015 02:05 e atualizado em 18/08/2015 04:11
em veja.com

Interesse dobrado

manifestação

Protesto em Brasília teve até boneco de Lula

As ruas não ficaram tão cheias DOMINGO quanto nos protestos anti-governo de março (leia mais aqui), mas o interesse dos internautas por política dobrou numa comparação entre os dois dias.

De acordo com um levantamento inédito da plataforma de dados de audiência Tail Target, que analisou o comportamento de 100 milhões de internautas, em 15 de março 1 350 000 pessoas procuraram ou falaram sobre o tema em redes sociais, buscadores online, sites de compra ou portais jornalísticos. Ontem, o número de interessados em política na internet chegou a 2,7 milhões.

As manifestações de 12 de abril despertaram o interesse de 2,3 milhões de internautas.

Por Lauro Jardim

 

Lula e a imprensa

Lula: da boca para fora

Lula: da boca para fora

O diálogo grampeado entre Lula e Alexandrino Alencar, que a Lava-Jato tornou público na sexta-feira passada, é ilustrativo de muitas coisas. Além das que já foram ressaltadas, cabe chamar a atenção para mais uma.

Lá pelas tantas, logo depois de Alexandrino contar a Lula sobre a palestra que Marcelo Odebrecht fez em São Paulo defendendo os empréstimos do BNDES, Lula vai ao que interessa, numa pergunta pertinente:

- E a imprensa tava lá?

Publicamente, Lula é o rei de descer a borduna na imprensa. Faz dos ataques à imprensa uma das pedras de toque de sua pregação.

Mas em conversas reservadas, revela  que o seu desprezo é da boca para fora: na hora que importa, ele sabe a importância da cobertura feita pela imprensa.

Por Lauro Jardim

 

Por que os petistas tradicionais não se revoltam com o PT? (por Leandro Narloch)

Os eleitores tradicionais do PT deveriam ser os mais empolgados em participar dos protestos contra Dilma. São eles as grandes vítimas, foram eles que o partido mais traiu e enganou. Desde anos 80, eles ajudaram na campanha, convenceram vizinhos e amigos, se emocionaram quando o PT venceu as eleições. No poder, o partido fez todo o contrário do que eles esperavam.

Vinte anos atrás, o PT dizia que era um partido diferente, avesso a negociatas e à corrupção. Hoje se esforça para nos convencer que é tão corrupto quanto os outros.

Muita gente votou no PT por defender a legalização do aborto e das drogas. Mas Lula não teve coragem de tocar nesses assuntos nem mesmo quando tinha o Brasil a seus pés, a 82% de aprovação.

O PT prometeu uma política econômica diferente da tucana; em 2003 e 2015, chamou executivos do mercado financeiro para tocar a política econômica (ainda bem).

O PT dizia que acabaria com o privilégio dos ricos, mas gastou mais dinheiro favorecendo grandes empresários aliados ao governo que ajudando os pobres. O subsídio dos empréstimos secretos do BNDES custa 35 bilhões de reais por ano; o Bolsa Família, 24 bilhões. A maior beneficiária dos empréstimos do BNDES é a Odebrecht.

A última razão que havia para seguir apoiando o partido é o combate à pobreza. Milhões de pessoas saíram da miséria durante o governo Lula, não se pode negar. Assim como não se pode negar que, por responsabilidade do governo, tudo isso está em risco. O desemprego não para de subir; 370 mil pessoas desceram para baixo da linha da miséria em 2014.

Os eleitores tradicionais do PT não estão sendo sinceros com si próprios quando dizem que “o PT se deixou contaminar”, “teve que se aliar às frutas pobres e jogar o jogo da política”. Não adianta disparar contra a Veja ou demais mensageiros. Pelo contrário, os petistas tradicionais deveriam ser os mais atentos às denúncias de corrupção, os mais preocupados em extirpar os integrantes que transformaram em motivo de piada o partido que eles tanto amavam.

@lnarloch

 

Por que o PT deve acabar

O PT de hoje continua idêntico ao PT 89

 

Por Flavio Morgenstern, publicado no Instituto Liberal

Nos últimos dias, uma série de “deserções” das fileiras petistas tem acontecido, num momento em que ser petista é mais algo para se esconder como capricho atrasado e teimosia diante da realidade do que mostra de superioridade moral.

Dizem que o PT traiu seus ideais originais. Alguns até negam que ele ainda seja de esquerda.

Balela: o ideal do PT original era expropriar a “burguesia” e criar uma democracia de operários. Depois de 13 (!) anos no poder, o PT expropriou a burguesia e faz vigorosos contratos com empreiteiras para ou sermos operários deste esquema, ou falirmos.

Onde está a traição, se o PT cumpriu à risca o que prometia?

Quando debatia com Collor em 1989, Lula pregava uma jabuticaba chamada “socialismo democrático”, já que os países socialistas, que ele tanto defendia, entravam no colapso que resultou na Queda do Muro e na falência da União Soviética.

Já no poder, em 2007, no 3.º Congresso do Partido dos Trabalhadores, um vídeo promovido pelo próprio PT declarava qual era o “segundo grande tema do nosso [deles] Congresso, o Socialismo Petista” (sic).

O vídeo afirmava reiteradamente que eram um partido anticapitalista, que a luta anticapitalista estava no seu sangue, e que o conceito de socialismo “está presente desde a criação do partido, há 27 anos”.

Falando entre os seus, os petistas não precisam se preocupar com o que ordenam seus marqueteiros, preocupados em engabelar a população. Entre petistas, não há nada de “democracia”, “cumprir a lei”, “respeitar a Constituição”, “que papo ultrapassado, o socialismo já acabou, a Guerra Fria foi vencida pelos caras corretos e agora somos todos capitalistas de carteirinha”.

Lá, o mote é socialismo, é enaltecer Cuba e ditaduras totalitárias, é chamar genocida de “companheiro” e falar com toda a naturalidade da tirania bolivariana, para logo a seguir, quando estiver na imprensa, nos blogs ou conversando com pessoas normais, afirmar que aceitam a derrocada do socialismo, que o PT se dá muito bem com o capitalismo, que é paranóia de ultraliberais fanáticos como o Rodrigo Constantino chamar o PT de “bolivariano” e enxergar traços socialistas no PT. E, claro, que o Foro de São Paulo não existe, ou então é só uma reunião de velhas viúvas do totalitarismo bolchevique ou ainda que o PT nada tem a ver com isso.

Ora, o PT continua idêntico ao PT 89, sem riscos e até melhor repaginado, com terno Armani e sem tantos perdigotos. Inclusive foi a fundo no seu projeto de democracia operária: hoje, ou se trabalha batendo prego para uma grande empreiteira (“pleno emprego! oportunidades a todos! diminuição das desigualdades! distribuição de renda! vocês plantam inflação para colher juros!”), se tornando operário, ou sua pequena empresa vai à falência – com todos os brasileiros recebendo salário de peão da Odebrecht, lá se vão as diferenças sociais e está distribuída a renda.

Mesmo o enriquecimento destes empreiteiros, em conchavo com o governo, nada tem de traição do projeto inicial petista: o socialismo “científico” surgiu justamente com um industrial financiando um pretenso intelectual que nunca bateu um prego na parede para pendurar um quadro na vida.

As empreiteiras que estão na mira da Lava Jato não são um “desvio” do projeto petista anos 80: são exatamente sua extrema materialização. Numa democracia sindical, os empreiteiros não querem concorrer no livre mercado, e sim atuar em concessões com o governo, para que todos nós paguemos pelos seus projetos sem opção de “desigualdade” causada pelo “capital financeiro” na Bolsa de Valores. Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro e companhia são apenas nossos Engels.

E qual a preocupação dos sindicatos como CUT com a Lava Jato? Como Dilma Rousseff se pronunciou sobre tantos bambambans presos? Ambos apenas criticaram o risco de “desemprego” – ou seja, se empresas como Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez falirem, aí sim está comprometido o projeto sindicalista petista da década de 80, sem empregos de batedores de martelo em empreiteiras protegidos por leis trabalhistas.

A resposta da presidente e dos sindicatos não é preocupação com a corrupção, com o tráfico totalitário de poder e dinheiro: é apenas com empregos comprometidos para as classes baixas. Assim se juntam nossos Engels com nossos Stalins. Assim o povo voltará a ter de fazer negócios e abrir pequenas empresas no livre mercado e teremos novamente “desigualdade” e risco de “desemprego”.

Dilma e o PT podem ser acusados de tudo, exceto de descumprir ou trair os ideais antigos do PT. A classe média, a antiga “burguesia”, continua devidamente expropriada, e todos nós continuamos tendo como opção inevitável, num governo petista, virarmos apertadores de parafuso sindicalizados. Com os movimentos sociais pregando isso na nossa cara.

O que acontece de fato neste momento no Brasil não é uma traição de ideais, como já explicamos aqui. É uma dissonância entre uma simbologia construída em torno de um projeto de sociedade (“trabalhadores! fim da desigualdade! moral social na política!”) e a realidade concreta que vem com tais discursos.

Não é uma “onda conservadora” que perpassa o Brasil: é a realidade reagindo a uma tentativa de mascará-la. Isto que torna alguém mais, digamos, reacionário. Ou seja, desconfiado de “salvadores” políticos.

O PT inteiro tentou e conseguiu se safar de seu projeto de compra de consciências e concentração de poder no Executivo, o mensalão, escorando-se tão somente no carisma de Lula para ganhar eleições – inclusive as duas de Dilma, já que ela, sozinha, não parece capaz de completar uma frase com sujeito, verbo e predicado.

Enquanto tal carisma acaba, restam apenas militantes os mais ferrenhos, inclusive os acadêmicos e jornalistas, a ainda acreditar no projeto petista – muitas vezes a soldo. Feministas, por exemplo: que não percebem a vergonha que é a primeira presidente do sexo feminino precisar tanto da figura de Lula para completar uma frase. Progressistas sofrem da Lei de Rothbard: são especialistas naquilo que menos enxergam.

A simbologia do PT ainda é afirmar que “lutaram contra a ditadura”, aquela que terminou há mais tempo do que durou. Quem ainda aguenta 50 livros sobre a ditadura lançados por mês? Quem ainda cai na esparrela de que os socialistas da década de 60 e 70 lutavam por um regime livre, de livre empreendimento e livres eleições, e não um totalitarismo cubanófilo que acaba mais gerando uma simpatia exagerada por militares, e não pelos socialistas?

Apenas militantes com lavagem cerebral. E estes cada vez mais estão distantes da população de carne e osso. Os militantes, por exemplo, adoram falar que José Dirceu “lutou pelo Brasil”, mas apenas conseguem se auto justificar diante de sua prisão – não convencer qualquer pessoa de que nossas liberdades políticas, hoje, sejam conquista de Dirceu.

Pelo contrário: se tivemos um regime de exceção (que saiu do poder sozinho, ao contrário do despotismo cubano, de quem Dirceu se considera “um ex-agente do Serviço de Inteligência”) foi justamente graças a pessoas como Dirceu, Lula e Dilma.

O apelo a uma “social-democracia” (embora o PT seja mais honesto no termo, e diga claramente “socialismo democrático”) foi o que fez o PT crescer já depois da redemocratização. Na oposição, estava sempre criticando o “livre mercado”, as “privatizações”, o FMI.

No poder, gabava-se de “tirar 40 milhões de brasileiros da miséria”, número que, como Lula admite entre risos, era inventado. Na verdade, apenas trocava o critério de contagem de pobres, como contar uma pessoa que receba R$ 291 por mês (sic) como de “classe média”. Nesta bricolagem embusteira, para atingir tais “números”, depois regurgitados pela militância como Verdades Morais Absolutas, chegaram a dar R$ 2 (sim, DOIS REAIS) para “tirar da miséria” 13 mil famílias.

A alquimia numérica pode durar um certo tempo, mas qualquer liberal sabe que não muito. Mesmo com o pouco apreço que nossa educação, jornalismo e cultura tenham pelos liberais, a conta desconfiada deles está sempre mais próxima da realidade.

Hoje vemos que a economia estatal do PT, seu desapreço pela livre iniciativa (a da “desigualdade”, que precisa ser corrigida e “regulada” pelo Estado) gerou os números de desemprego, PIB retroagindo, empresas falindo e todos precisando virar funcionários da Odebrecht para sobreviver. É ruim? É péssimo. Mas é exatamente o que o PT sempre pregou e apregoou.

Se o discurso de corrigir a “desigualdade” não convence mais, é porque a população, mesmo sem o conhecer (já que liberais não inventam, apenasdescrevem a realidade), percebeu a lição de Friedrich Hayek: para um Estado ter controle sobre a sociedade, precisa de poder sobre a sociedade.

A cada nova desculpa do PT para não conseguir entregar o mundo dos sonhos, e prometer um novo PAC ou culpar a mídia e a classe média, os agentes estatais apenas estão querendo mais poder. E quanto mais problemas surgem, vão precisando de ainda mais poder para corrigir os problemas do meio do caminho, e a razão inicial – digamos, o combate à desigualdade ou alguma besteira de sociólogo do tipo – acaba até sendo ignorada.

Nada foi mais claro do descompasso entre discurso e realidade do PT do que a entrevista de Dilma à Folha, em que Dilma afirma que “não respeita delator”.

Ora, delatores, no caso, eram empreiteiros que lucraram com a “economia estatal” não-socialista (mas que “regula” o mercado com concessões e “investimentos” do governo em empresas) do PT. Dilma, que ainda tem uma simbologia de “eu luto contra a ditadura”, falava como se “delatores” fossem combatentes e terroristas presos que alcagüetassem os colegas. Sua retórica e a realidade têm um descompasso de meio século.

Sem conseguir mais vencer a realidade e a lei com carisma, sem o apelo do ideário socialista agora que as pessoas sabem o que estava além da Cortina de Ferro, sem a promessa do Eldorado do PT no poder, sem o discurso do controle estatal em nome da distribuição de renda e do combate à desigualdade, com seus figurões sendo presos e se considerando tão heróis que vestem toalhas de mesa como capas de super-heróis ao caminhar para o camburão (o que deveria ser a suprema notícia internacional do século XXI) e com a população agora até indo às ruas para mostrar seu repúdio, resta apenas ao PT ser uma mancha de vergonha para os petistas que acordarem para a realidade.

O PT, felizmente, deve acabar.

 

A memória curta de Mendonça de Barros

 

O engenheiro tem falado como se tivesse previsto a crise atual, mas nada disso aconteceu (por Rodrigo Constantino)

 

 

Luiz Carlos Mendonça de Barros, mais conhecido como “Mendonção”, participou de uma entrevista no Globo News Painel na qual se comportou como se tivesse previsto a atual crise econômica. Chamado de “ingênuo” por Alexandre Schwartsman, por acreditar que a população brasileira realmente entendeu a necessidade do ajuste fiscal, Mendonça de Barros retrucou, acusando o ex-diretor do BC de “cético” e afirmando que o Brasil, quando diante de desafios grandes, sempre deu o passo na direção certa. Vejam:

Mas ingênuo, no caso, é o melhor dos adjetivos que podemos encontrar para descrever Mendonça de Barros. Se ele finge que estava ciente da crise que nos assola hoje, chegando a escrever em sua coluna no Valor que fez apenas um “raciocínio simples e linear de um engenheiro formado pela Escola Politécnica”, talvez precise ver um médico para checar a perda de memória. Temo pelo risco de Alzheimer, e espero estar enganado.

O leitor pode verificar em inúmeros artigos de Mendonça de Barros publicados no mesmo Valor ou na Folha ao longo dos últimos anos que seu otimismo com a economia era impressionante, contagiante até. É fato que sua gestora Quest foi, depois, vendida parcialmente para um grupo chinês, e que o otimismo com o Brasil do PT foi lucrativo para Mendonção. Mas posar de clarividente que enxergou o estouro da bolha de consumo e, por isso, a mudança do jogo político e até o fim do lulopetismo, aí já é demais da conta!

Como alguém que aprecia a verdade, não posso deixar uma afronta dessas impune. Talvez tenha sido um lapso dele, como já disse, e não má-fé. Por isso, vou tentar refrescar sua memória, puxando umtexto que nem é tão antigo assim, quase fresco, de 2014, após participar de um evento em BH dividindo o palco justamente com um empolgado e otimista Mendonça de Barros. Eu escrevi na ocasião:

Acabo de participar de um painel sobre a economia brasileira, cenários e perspectivas, no XXV Congresso Nacional de Executivos de Finanças organizado em Belo Horizonte. Dividiu comigo o painel Luiz Carlos Mendonça de Barros, o que possibilitou ao público um contraste entre duas visões bem diferentes de país.

Mendonça falou primeiro, e ofereceu uma visão um tanto otimista do desenvolvimento do país nos últimos anos. Para ele, a grande conquista, a grande “reforma” ocorrida na década foi a inclusão de milhões de brasileiros na formalidade. Usou um gráfico interessante para mostrar como saímos de uma informalidade que chegava a quase 70% da força de trabalho algumas décadas atrás para um quadro invertido hoje, com cerca de 30% na informalidade.

Essa inclusão, em sua opinião, muda a configuração política do Brasil. É a tal da nova classe média, que pode viver ainda em favelas, mas está inserida na formalidade e consumindo mais. Pode ter se excedido nas dívidas, mas a mudança veio para ficar, e altera o paradigma político no país. As manifestações de junho de 2013 teriam ligação com isso, e esse povo sabe melhor agora como o estado ineficiente pode ser cobrado, e como custa caro.

[…]

Comecei minha fala notando que Mendonça observava algumas árvores, mas ignorava a floresta. Não levava em conta o que acontecia no resto do mundo. Elogiava uma mudança que não era bem brasileira, mas sim fruto de um vento favorável exógeno que permitiu tudo isso. Enfim, o Brasil foi apenas uma cigarra sortuda que ganhou na loteria e surfou uma onda insustentável.

Sem fazer o dever de casa, sem realizar reformas estruturais para reduzir o Custo Brasil, sem aumentar nossa produtividade, sem expandir nossa poupança, todo o aumento no gasto público e no crédito se mostra insustentável. Não pude deixar de cutucar o colega, lembrando que meu discurso mais “pessimista” já vem sendo feito há uns 4 anos, enquanto outros economistas de matiz keynesiana elogiavam o quadro econômico e demonstravam bastante otimismo com o futuro. Hoje estamos vivendo um cenário de estagflação.

Como o leitor pode ver, chamar Mendonça de Barros apenas de “ingênuo” pode ser visto até como elogio, e Schwartsman pegou leve. O homem estava animadíssimo com as políticas econômicas do PT. Estava encantado com a emergência da “nova classe média”, aquela criada pelo Mr. M. no Ipea. Estava vendendo o Brasil como uma potência em ascensão. E agora quer fingir que era uma Cassandra? Não, Mendonça, você não tem nenhum texto ou vídeo como esse meu para mostrar, como evidência de seus “alertas acertados”:

Como pode ver, caro colega, os liberais que efetivamente fizeram alertas sobre os rumos da economia estavam certos, enquanto os desenvolvimentistas keynesianos estavam, uma vez mais, errados. Nada pode mudar esse fato. Caso seja um problema de memória, estamos aqui para ajudar. Se a amnésia for insistente, então recomendo a visita urgente a um médico especialista. Memória é coisa séria…

Rodrigo Constantino

 

 

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