Ladroagem no São Francisco confirma: é Lula o pai de tudo, por AUGUSTO NUNES

Publicado em 22/03/2017 06:18
As marcas de nascença do filhote tornam desnecessário o exame de DNA (em VEJA.COM)

No dia 10 de março, o presidente Michel Temer inaugurou o eixo leste da transposição das águas do Rio São Francisco. Enciumado, Lula baixou por lá neste domingo para reivindicar a paternidade da obra. Na discurseira que abrilhantou mais um comício ilegal, garantiu que é o pai da transposição. A mãe é Dilma Rousseff, esclareceu.

Nem precisa perder tempo com exame de DNA. Pelo menos cinco marcas de nascença confirmam aos berros que o filhote é a cara de Lula:

1. CRONOGRAMA VIGARISTA
Em 2007, quando as obras começaram, o então presidente jurou que seriam concluídas em 2010. Na conta de quem deve ser debitado o atraso de sete anos?

2. ORÇAMENTO FALSIFICADO
O custo original do projeto foi orçado em R$ 8,5 bilhões (em dinheiro de hoje). A gastança subiu para R$ 9,6 bilhões. Ninguém explicou até agora a diferença multimilionária.

3. SUPERFATURAMENTO
Apenas em licitações, o Tribunal de Contas da União já identificou um sobrepreço que vai chegando a R$ 720 milhões. Quem embolsou a fortuna?

4. INDENIZAÇÕES ILEGAIS
Só em desapropriações, o TCU calculou em 2012 que as indenizações totalizavam R$ 69 milhões, quantia que ultrapassa amplamente limites fixados como referência pelo Incra.

5. DESVIO DE VERBAS
As obras envolveram 90 empreiteiras. Ninguém sabe dizer por que foram tantas. A Delta, a OAS e a Galvão Engenharia lideraram um grupo de empresas (todas atoladas no Petrolão) que engoliu mais de R$ 200 milhões em dois lotes das obras do eixo leste.

No palavrório de domingo, o candidato a Dom Pedro III repetiu que Michel Temer não tem nada a ver com a obra que inaugurou. Cabe a Lula, portanto, esclarecer os casos de polícia em que se meteu às margens do São Francisco. O pai da transposição é também o parteiro da ladroagem fluvial.

Editorial do Estadão: O Lula de sempre no palanque

Lula pretende acusar Temer de ser o responsável pelo desastre econômico e social que os petistas passaram mais de 13 anos construindo

A temporada populista de caça ao voto escancarou-se no fim de semana com o comício promovido pelo ex-presidente Lula da Silva na Paraíba. Foi o troco dado ao presidente Michel Temer no mesmo local em que o chefe do governo promoveu, no último dia 10, um ato público para comemorar, como símbolo da Transposição do São Francisco, a chegada das águas do rio ao município paraibano de Monteiro. O comício petista foi apresentado como a “inauguração popular” do projeto lançado por Lula em 2007 e que Dilma, apesar das reiteradas promessas, não teve competência para inaugurar enquanto estava no poder. No palanque, Lula foi o demagogo populista de sempre: “Se eu for (candidato a presidente em 2018) é para ganhar e trazer de volta a alegria deste país. Eu sei colocar o povo para sonhar com emprego e salário”. Finge não saber que, uma hora, o povo acorda.

Lula deixou a Presidência em 2010 com mais de 80% de aprovação popular. Hoje, amarga a rejeição de quase metade da população brasileira. Réu em cinco ações penais, três delas na Lava Jato, o ex-presidente manteve no comício de domingo na Paraíba a mesma atitude de vítima que adota sempre que se sente politicamente desconfortável. Nessas ocasiões, introduz no discurso a figura de seus implacáveis inimigos: “eles”, todos aqueles que ousam discordar politicamente do chefão petista ou não acreditar que ele seja “a pessoa mais honesta deste país”.

Novo “evento popular” a ser protagonizado por Lula está programado para 3 de maio, quando ele prestará seu primeiro depoimento na presença do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. A ideia ainda não foi anunciada pela direção do PT, mas acredita-se que mesmo sem a chancela oficial do partido haverá uma forte mobilização para levar às ruas da capital paranaense apoiadores do ex-presidente dispostos a protestar contra a “perseguição política” de que ele é vítima.

Lula também tem mantido, desde outubro, encontros mensais com cerca de uma dúzia de economistas, a maioria ligada à Unicamp, com o objetivo de discutir medidas a serem propostas para a retomada do crescimento econômico e o combate ao desemprego. Até o momento esses encontros não têm produzido resultados satisfatórios porque, de acordo com membros do grupo, as divergências internas são grandes, tanto no que diz respeito a medidas de curto prazo como no que se refere àquelas de natureza estrutural.

Essas divergências são agravadas pelo fato de que Lula sabe exatamente o que deseja, cobrando dos especialistas apenas a melhor forma de colocar essas ideias em prática. Na verdade, o que ele espera é um milagre, que se resume a, em linhas gerais, fazer funcionar os mesmos princípios intervencionistas que constituíam a essência da “nova matriz econômica”, cujos resultados negativos foram precipitados pela incompetência gerencial do poste Dilma Rousseff, provocando o colapso da economia brasileira.

O que Lula pretende é municiar-se de argumentos de apelo popular para radicalizar o ataque ao presidente Temer, acusando-o de ser o responsável, em 10 meses de governo, pelo desastre econômico e social que os petistas passaram mais de 13 anos construindo. É óbvio que a grande maioria dos brasileiros, além de ter memória curta, não domina certas complicações econômicas. Mas é fácil a um demagogo populista fazer acreditar que o governo tudo pode e se aquele que está aí não resolve, por exemplo, o problema do desemprego, é porque não quer ou porque, perversamente, não se sensibiliza com as dificuldades da população mais pobre.

Para fazer os brasileiros voltarem a “sonhar com emprego e salário”, Lula não terá o menor escrúpulo de ressuscitar nos palanques – com atraente alcunha – o espírito da malfadada “nova matriz econômica”. Esse é o desafio que impôs aos economistas que o apoiam, na expectativa de que eles desatem o nó dos recursos inexistentes e promovam a mágica da retomada da gastança, cujos efeitos negativos sempre podem ser atenuados por uma boa “pedalada”.

Cadeia fortalece a carne fraca (por AUGUSTO NUNES)

Graças à quadrilha desmantelada pela Polícia Federal, o Brasil subiu várias posições no ranking da canalhice

Graças às abjeções promovidas pela quadrilha que fundiu a ganância de executivos de grandes frigoríficos, a sordidez de funcionários do Ministério da Agricultura e a desfaçatez criminosa de políticos do PMDB e do PT, o Brasil subiu várias posições no ranking mundial da canalhice. As descobertas da Operação Carne Fraca são de dar engulhos mesmo em estômagos que as investigações da Lava Jato tornaram extraordinariamente resistentes a notícias abomináveis.

Mas ninguém terá o direito de espantar-se caso o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, e seu antecessor José Eduardo Cardozo não enxergarem nada de mais nas nauseantes demonstrações de desprezo pela saúde dos brasileiros e pela vitalidade de um setor da economia especialmente relevante. A miopia esperta de Serraglio seria consequência das ligações com um quadrilheiro a quem chama de “grande chefe”. Cardozo deve achar que — como o caixa 2, o futebol e o Carnaval — também o hábito de tapear o freguês é “uma questão cultural”.

O país que presta discorda. Brasileiros decentes entendem que quem age como Serraglio ou pensa como Cardozo é tão podre quanto a carne vendida pelo bando. E sabem há muito tempo que existe cura para praticantes de atividades culturais tão repulsivamente ilegais: basta uma boa temporada na cadeia.

Temer afasta suspeitos miúdos e adula graúdos, por JOSIAS DE SOUZA (UOL)

Na engrenagem aparelhada do Estado brasileiro, sempre que um servidor público é pilhado em atos de corrupção, deveria haver vergonha em pelo menos um gabinete de congressista ou de autoridade, que teria de explicar por que apadrinhou a nomeação de um desqualificado. Cada assalto feito no segundo ou no terceiro escalão tem sempre um cúmplice disfarçado no primeiro escalão. Entretanto, acima de um certo nível de poder, nenhuma cumplicidade justifica um rosto vermelhinho.

No escândalo da carne, o ministro Blairo Maggi obteve a concordância de Michel Temer para afastar os 33 servidores da pasta da Agricultura suspeitos de manter um relacionamento promíscuo com frigoríficos que deveriam fiscalizar. Maggi fez mais: abriu contra os servidores processos administrativos que podem resultar em demissão. O ministro fez pior: depois de enviar os suspeitos para o patíbulo do Diário Oficial, exibiu suas cabeças na vitrine da internet (veja a lista aqui).

O 7º nome da lista de execrados da Agricultura é o ex-superintendente da pasta no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, um personagem que o ministro Osmar Serraglio (Justiça) chama de “grande chefe”. O 14º nome da relação é Gil Bueno de Magalhães, que substituiu Daniel Gonçalves na superintendência paranaense em 2016, sob o apadrinhamento de deputados do PP —entre eles o agora ministro Ricardo Barros (Saúde). Enquanto os afilhados são tratados na base do mata-e-esfola, os padrinhos fingem-se de mortos.

Em comunicado à imprensa, a pasta da Agricultura anotou que os 33 servidores foram “afastados em razão da investigação da Polícia Federal sobre supostas irregularidades em frigoríficos”. Se os crimes são supostos, a culpa é presumida. Ainda assim, optou-se pelo afastamento preventivo, acompanhado da abertura de processos administrativos. Nada poderia ser mais respeitoso com o contribuinte do que afastar a suspeição do exercício de funções públicas.

O acerto em relação aos suspeitos miúdos expõe o desacerto no trato com os suspeitos graúdos. No modelo criado por Michel Temer para proteger amigos em apuros, instituiu-se o afastamento em conta-gotas. Ministros investigados não devem nada a ninguém, muito menos explicações. Quando forem denunciados amargarão um afastamento temporário, conservando o salário e o foro privilegiado. Só depois de convertidos em réus pelo Supremo Tribunal Federal é que os ministros seriam enviados ao olho da rua.

Nos próximos dias, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, puxará o manto diáfano que esconde os podres da colaboração da Odebrecht. Em condições normais, haveria escândalo em gabinetes do Planalto e da Esplanada. Mas já está entendido que o cinismo é o mais próximo que o governo conseguirá chegar da honestidade.

Se a pasta da Justiça pode ser gerida por alguém cuja voz foi captada num grampo travando diálogo vadio com um sujeito que a PF chama de “líder de uma organização crimionosa”, tudo é permitido. Inclusive tratar a plateia como cretina.

Condução forçada de blogueiro petista, Constituição e o que penso (por REINALDO AZEVEDO)

A ser verdade que Eduardo Guimarães foi instado a revelar sua fonte à PF, estamos diante de uma clara agressão a três dispositivos da Carta Magna

Lá vamos nós cuidar de assuntos difíceis. Lá vou eu fazer o que os meus adversários não fariam.

Aliás, os tempos andam tão favoráveis a covardes, a pusilânimes, a amoralistas que mesmo alguns aliados recuam quando percebem que a luta pode se tornar mais dura. Preferem ser doces com aqueles que os desprezam. É típico da psicologia de um covarde: está sempre implorando o olhar condescendente do inimigo. Sente-se protegido. E passa a alimentar rancor pelo aliado que lhe cobra coerência. A que me refiro? Antes do fato, que já foi noticiado por Mônica Bergamo, um pouco de memória.

Existe um blogueiro de esquerda chamado Eduardo Guimarães. Ele edita o “Blog da Cidadania”. Os que conhecem a página sabem que só não sou chamado de “santo” pelo sr. Guimarães. Todo o resto é permitido, em textos e comentários. Quando eu fazia “Primeira Leitura”, chegamos a trocar e-mails. Ele comentava na página. Nas vezes em que falamos, houve cordialidade, até onde me lembro.

Quando ele criou a página, passei a ser do demônio de plantão — dele e de seus parceiros de jornada nos blogs que passaram a ser conhecidos como “sujos”, alcunha que eles próprios assumiram depois. Era uma tentativa de ironia. Virou uma manifestação de sinceridade.

E por que sujos? Porque a maioria, senão a totalidade, era alimentada por dinheiro público, por verba publicitária do governo federal, das estatais, dos sindicatos, de unidades da federação — estaduais e municipais — comandadas pelo PT. Não sei, nem interessa agora, se Guimarães foi um dos contemplados por Petrobras, Banco do Brasil, CEF, Correios e afins. Sua página, com certeza, tinha mais visibilidade do que a de alguns pistoleiros profissionais.

Uma coisa é certa: ele integrava o pool dos ditos “blogueiros progressistas”, que volta e meia “entrevistavam” (pensem nessa palavra com muitas aspas) Lula e Dilma. Não é originalmente jornalista — desconheço a profissão primeira. Mas reconheço que sua página conservou um viés de militância petista que os “profissionais” haviam perdido. Afinal, queriam era dinheiro!

Agora ao ponto.

Leio na coluna de Mônica:

“O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, determinou a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, que edita o Blog da Cidadania. A Polícia Federal cumpriu o mandado na manhã desta terça (21) e levou o profissional para a superintendência do órgão, onde ele deu depoimento.

O juiz ordenou ainda “a apreensão de quaisquer documentos, mídias, HDs, laptops, pen drives, arquivos eletrônicos de qualquer espécie, arquivos eletrônicos pertencentes aos sistemas e endereços eletrônicos utilizados pelos investigados, agendas manuscritas ou eletrônicas, aparelhos celulares, bem como outras provas encontradas relacionadas aos crimes de violação de sigilo funcional e obstrução à investigação policial”.

Foram apreendidos dois celulares e um notebook na casa do blogueiro, cuja página na internet se caracteriza por duras críticas ao governo de Michel Temer e às condutas de integrantes da Operação Lava Jato, sendo considerada alinhada com partidos de esquerda, como o PT.

No ano passado, Guimarães antecipou informações sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, que ocorreu em março. Na época, o Ministério Público Federal reclamou e disse que o fato, que teria atrapalhado a operação, seria investigado, embora vazamentos sejam comuns na operação.

De acordo com o advogado Fernando Hideo Lacerda, que representa Guimarães, a PF perguntou ao blogueiro, no depoimento, quem foi a fonte da informação.

“Foi uma arbitrariedade. Ninguém tem a obrigação de revelar o nome de sua fonte. O sigilo é garantido pela Constituição”, afirma Hideo Lacerda.

Segundo ele, a PF já sabia quem passou a informação a Guimarães e, por isso, ele acabou abrindo o sigilo e confirmando o nome. “Ele falou antes de eu chegar e de orientá-lo quanto à garantia de sigilo”, diz o advogado. (…)”

Retomo

Imagino qual teria sido a reação dos blogueiros ditos “sujos”, de Guimarães inclusive, se eu tivesse sido levado para depor sob condução coercitiva, especialmente se ocorresse num governo petista. Haveria festa na floresta! Dariam início a uma campanha em favor da minha prisão preventiva. Por quê? Ora, só por eu ser eu.

E Guimarães não costuma economizar. Como informa a Folha, ele já havia sido intimado em fevereiro a prestar esclarecimentos em razão de supostas ameaças a Sergio Moro feitas no Twitter. Chamou o juiz de “psicopata” e afirmou que os seus “delírios vão custar seu emprego, sua vida”.

Vamos ver
Não conheço os autos. Até onde entendi, a condução coercitiva nada teve a ver com as bobagens que Guimarães publicou no Twitter contra Moro. Agora, a ser verdade, como diz o advogado, que a PF queria saber o nome da fonte que havia antecipado ao blogueiro a condução coercitiva de Lula, bem, se é assim, então se trata de uma flagrante agressão à Constituição.

É o que dispõe o Inciso IV do Artigo 5º: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.

É o que dispõe o Inciso XIV do mesmo Artigo: “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.

É o que dispõe o Artigo 220: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”.

E fim de papo! “Ah, Guimarães não é jornalista.” Bem, meus caros, nestes tempos, as coisas mudaram um pouco e não vou entrar nesse mérito agora. Mas me parece que a cobertura da Constituição é ampla e clara o bastante para que tal pergunta não tivesse sido feita ao blogueiro.

Não creio que esse tenha sido o principal motivo da condução coercitiva. Se foi, trata-se de constrangimento ilegal.

Até porque não posso conceber que um blogueiro, pouco importa a sua ideologia, seja levado a depor de forma coercitiva por ter antecipado a ação que haveria contra Lula quando sabemos que procuradores da República convocam entrevistas coletivas em off para divulgar nomes de uma lista de eventuais futuros investigados que nem ainda havia chegado a seu destinatário: nada menos do que o ministro do Supremo que é o relator do caso em questão.

E, que se saiba, não se abriu até agora nem mesmo um procedimento administrativo.

Não sou leitor de Guimarães. Não tenho tempo nem para ele nem para as páginas sujas da extrema direita, algumas delas financiadas — basta investigar e se chega ao caso — pelo lobby das armas. Se dedico tempo com as maluquices dos que ficam berrando nas duas pontas, perco o foco.

Trechos que me chegam indicam que ele não mudou.

Mas não! Se a razão da condução foi o tal vazamento, trata-se de algo inaceitável. E não falo só por ele, mas também por mim e por todo mundo. Se aceito que se cometa uma arbitrariedade contra quem não gosto, ponho, é inevitável, uma corda no meu próprio pescoço.

Não! Não sou bonzinho nem quero ganhar o troféu “Fair-Play”. É que tenho princípios. E aplico os meus princípios — os de um direitista democrata e liberal — às ocorrências. Assim, não me deixo trair nem pelas minhas próprias paixões.

Encerro
Não tenho muitas dúvidas de que, se eu estivesse em seu lugar, Guimarães estaria aplaudindo a condução coercitiva. E isso não muda a minha opinião. Eis uma das razões por que estamos em campos opostos.

A “minha” civilização não é feita com os critérios dos meus adversários. Tampouco com seu oposto. Sou refém apenas das minhas convicções e experimento as dores e as delícias de pensar o que penso. Sou escravo e senhor das minhas crenças.

E que a “vanguarda do não” saia por aí ladrando. Não dou a mínima.

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Fonte:
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