Café: mercado volátil em NY com pressão pela entrada da safra brasileira

Publicado em 02/06/2014 11:07

O café arábica negociado na Bolsa de Nova Iorque registra cotações em queda nesta manhã, porém os negócios seguem muito voláteis. Por volta das 11h (Brasília) os contratos com vencimento em julho/2014 operavam a 176,55 centavos de dólar por libra-peso, decréscimo de 95 pontos em relação ao fechamento anterior. Setembro/2014 trabalhava a 178,90 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 100 pontos e Dezembro/2014 182,00 centavos de dólar por libra-peso com queda de 120 pontos. Vale lembrar que os preços já oscilaram dos dois lados da tabela e o vencimento julho/2014  abriu mais de 400 pontos entre as máximas e as mínimas registradas até agora. 

Mesmo com notícias sobre a quebra de safra brasileira, o bom avanço da colheita no Brasil vem pressionando as cotações. Apesar das quedas nas cotações em NY, Mauro Lúcio dos Santos, da Investbras corretora em Patrocínio-MG lembra que hoje o dólar rompeu um canal de baixa e trabalha acima dos R$2,25. Isso pode recuperar em partes as perdas registradas nos preços do mercado interno. Para as cotações do café Mauro considera que ainda há tendencia de queda  no curto prazo, porém com grandes chances de começar a se consolidar. 

Na última sexta-feira(30), o mercado do café arábica na Bolsa de Nova Iorque teve mais um dia de queda e encerrou a semana no vermelho. O avanço da colheita no Brasil é apontado por analistas como a razão das recentes baixas.  

Estoques reduzidos

O analista de mercado Gil Barabach, da consultoria Safras & Mercado, informou esta semana que o Brasil terá estoques de 5,34 milhões de sacas ao final da safra 2013/14, em junho, depois de colher 53,8 milhões de sacas no ano passado e exportar 33,5 mi / sacas. O volume representa uma queda na comparação com o registrado ao final da temporada 2012/13, quando somaram 6,14 milhões de sacas. 

A notícia repercutiu na imprensa internacional e foi citada na análise diária sobre o mercado de café da trader sul-africana I&M Smith. A trader também informou que o ritmo das vendas está lento no Brasil e também na Ásia, região que produz predominantemente café robusta (conilon). A redução das vendas do café robusta teria sido estimulada por uma recente queda nas cotações.           

 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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