Café: mercado em NY dá sequência ao movimento de alta iniciado ontem

Publicado em 11/06/2014 10:17 e atualizado em 11/06/2014 11:54

O café arábica negociado na bolsa de Nova Iorque nesta manhã de quarta-feira(11) dá sequência aos ganhos registrados ontem e  registra cotações em alta . Por volta das 11h30 (Brasília) os contratos com vencimento em julho/2014 operavam a 170,00 centavos de dólar por libra-peso com acréscimo de 435 pontos em relação ao fechamento anterior. Setembro/2014   a 172,65 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 435 pontos e dezembro/2014 subia 440 pontos a 176,20 centavos de dólar por libra peso. Recompras técnicas estão fazendo o mercado subir forte e rápido nesta manhã, mas a volatilidade ainda deve permanecer nas próximas sessões em função das incertezas com o volume dos danos causados às lavouras brasileiras. A primeira tentativa  é recuperar-se de mínimas de 16 semanas atingidas em sessões anteriores.

 Apesar da seca que atingiu o as regiões produtoras no Brasil no início do ano e das consequências para a produção desta e da próxima safra, o mercado perdeu a pressa das compras diante do bom ritmo de negócios que vem sendo estabelecido no mercado internacional nos últimos meses. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé),  as exportações do país , de janeiro a maio, cresceram quase 14% em comparação ao mesmo período do ano passado, para 14,51 milhões de sacas de 60 quilos. Safras recordes no Brasil em 2012 e 2013  deixaram estoques consideráveis, amenizando os impactos da estiagem. 
 

Mas se não houve problema de fornecimento até aqui, ninguém garante que não vai faltar café mais à frente. As primeiras revisões sobre a produção desta safra  após o início da colheita, já começam a ser feitas. Membros da Cooperativa Regional de Agricultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso), com atuação no sul de Minas Gerais e na Alta Mogiana paulista, vão colher de 2,45 a 2,5 milhões de sacas segundo o superintendente da entidade, Paulo Elias.  O número é abaixo da projeção de janeiro, que era de 3 milhões de sacas, e de fevereiro, que oscilava entre 2,7 e 2,8 milhões de sacas. A região já colheu 16% da área prevista.

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Notícias Agrícolas

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