Café: a espera de novas informações, o mercado segue volátil em NY
A volatilidade segue para o mercado do café arábica na manhã desta quarta-feira (30) na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). Logo após abrir a sessão, as cotações flutuam em leves altas e baixas. Os contratos com entrega para setembro sobem às 9h01 (horário de Brasília) 20 pontos, para 180,90 cents/libra-peso. O vencimento dezembro registra 184,65 cents/libra-peso. Março/2015 crava 188,00 cents/libra-peso e maio/2015 trabalha a 190,05.
Após semana bastante positiva com valores mais elevados, o mercado trabalha agora apenas com correções técnicas, enquanto nenhuma nova informação surge para que o movimento seja realmente expressivo. Independente desse cenário, analistas continuam acreditando em novas altas para os próximos dias.
“O mercado ainda tem fôlego para mais altas e essa é mesmo a tendência daqui pra frente”, explicou o corretor Fabiano Odebrecht.
Veja como fechou ontem:
Café: sessão volátil em Nova Iorque encerra em leves baixas
Após a sequência de ampliação de ganhos nas quatro últimas sessões, o mercado de café arábica encerrou em leves baixas nesta terça-feira (29) na Bolsa de Nova Iorque (Ice futures US). O pregão apresentou bastante volatilidade, com cotações flutuando entre os campos positivo e negativo. O vencimento setembro anotou 180,70 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos com entrega para dezembro perderam 35 pontos e registraram 184,60 cents/libra-peso. Março/2015 fechou em 187,95 cents/libra-peso e maio/2015 finalizou em 189,95 cents/libra-peso.
Para o corretor Fabiano Odebrecht essas leves baixas não são significativas. “São apenas correções do mercado após grandes ganhos consecutivos”, disse ele.
O mercado evoluiu para o patamar acima de 180 cents/libra-peso (para os contratos com entrega em setembro) apoiados, ainda, nas incertezas do volume da safra brasileira e por fatores climáticos que atrapalharam a colheita e podem estimular floradas extemporâneas, que se confirmadas, virão em cerca de dez dias.
Cooxupé deve ter produção 30% menor diante de previsão
Informações passadas por Carlos Paulino, presidente da Cooxupé- maior cooperativa de café do mundo – mostram produção 30% menor em relação à estimativa apontada antes da forte estiagem do início do ano, para 4,1 milhões de sacas de 60 quilos, ante 6 milhões de sacas.
O número ficaria ainda inferior ao total da safra passada, quando a produção para os 12 meses cafeeiros finalizou em 4,2 milhões de sacas.
Dois terços da colheita já foram realizados na região abrangida pela cooperativa. Com o avanço da colheita e as quebras sendo confirmadas, Fabiano acredita que “o mercado ainda tenha fôlego para mais altas e essa é mesmo a tendência daqui pra frente”.
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