Café: floradas extemporâneas apoiam altas de mais de 800 pts em NY
Grandes altas para o mercado de café arábica nesta segunda-feira (11) na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). Com cotações rompendo a média móvel dos últimos cem dias. O vencimento setembro e dezembro ganharam 830 pontos para 180,85 centavos de dólar por libra-peso e 184,70 cents/libra-peso respectivamente. Já a posição março/2015 avançou 835 pontos e fechou em 196,95 cents/libra-peso, enquanto maio/2015 cravou os 199,00 cents/libra-peso.
“Floradas precoces estouraram em momento inoportuno e isso estressou o mercado, conclusão: fortes altas nesta sessão”, explicou o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães. Há cerca de dez dias, o site Notícias Agrícolas já informava que as chuvas daquela época poderiam resultar no estimulo do crescimento de floradas extemporâneas. Esse tipo de fenômeno em época de colheita é dificultoso para o produtor, pois a tendência no momento da derriça é que danifique as flores ou as derrube.
Outra preocupação é o fato de meteorologistas não preverem novas precipitações para os próximos 15 dias, o que aumentaria o risco de abortamento de florada e consequentemente prejuízos para a próxima colheita também.
“O mercado já está sendo atingido por informações de que a quebra na safra brasileira 2014 é real. Se esses fenômenos acontecem e aí podem comprometer a próxima produção também, podemos esperar sim fortes emoções nos futuros do café”, relatou Marcus, que concluiu: “É possível que ralis em Nova Iorque sejam vistos”.
0 comentário
Média de embarques e faturamento do café torrado nos 15 dias de dezembro/25 recuam no comparativo com mês inteiro do ano passado
Chuvas abaixo do esperado no BR consolidam ganhos do café arábica no fechamento desta 2ª feira (22)
Mapa alerta para café torrado com irregularidades
Mercado cafeeiro mantém volatilidade e avançava moderadamente na manhã desta 2ª feira (22)
Café: Perspectivas de chuvas no BR consolidam novamente baixas em NY no fechamento desta 6ª feira (19)
Consumidores de café dos EUA enfrentam preços mais altos mesmo após retirada de tarifas