Café: Bolsa de Nova York trabalha praticamente estável nesta 6ª feira, mas operadores seguem atentos ao câmbio e safra do Brasil
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam praticamente estáveis nesta tarde de sexta-feira (12), mas continuam próximas do patamar de US$ 1,40 por libra-peso. O mercado realiza ajustes técnicos e os operadores no terminal externo seguem de olho no câmbio – que impacta diretamente nas exportações da commodity.
Por volta das 13h03, o contrato setembro/16 registrava 137,75 cents/lb com 5 pontos de alta, o dezembro/16 tinha 141,25 cents/lb com 10 pontos de avanço. Já o vencimento março/17 estava cotado a 144,30 cents/lb com 10 pontos de desvalorização, enquanto o maio/17 anotava 146,05 cents/lb com 25 pontos de negativos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, rolagens de posição são realizadas no pregão desta sexta-feira e pesam sobre as cotações. Na sessão anterior, esse movimento também contribuiu para a baixa nos preços externos da variedade. Além disso, o câmbio também atua como fator baixista no mercado.
Estendendo os ganhos da véspera, o dólar comercial avança 0,49% nesta sexta-feira, cotado a R$ 3,1555 na venda, em meio às atuações do Banco Central. A moeda estrangeira mais valorizada em relação ao real sempre tende a dar maior competitividade às exportações da commodity, em compensação os preços externos do grão recuam.
De acordo com o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques do país em julho totalizaram 1,91 milhões de sacas. O volume representa uma queda de 37% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 2,55 milhões de sacas.
No Brasil, a colheita avança nas principais áreas produtoras. No entanto, os produtores seguem distantes dos negócios e preferem aguardar melhores patamares para voltarem às praças de comercialização. Na quinta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 466,18 com queda de 1,13%.
Segundo o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, o clima mais favorável ajudou no bom ritmo da colheita. No robusta, os trabalhos já foram concluídos e os resultados das lavouras de arábica têm melhorado e surpreendido positivamente em termos de produtividade.
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