Café: Bolsa de Nova York reage e sobe 85 pts na sessão desta 4ª após testar mínimas de 2005

Publicado em 19/09/2018 17:31

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) testaram recuperação na sessão desta quarta-feira (19). Depois de mínimas de 2005 na véspera, o mercado externo registrou acomodação técnica e também teve suporte da valorização do real ante o dólar.

O vencimento dezembro/18 fechou o dia com alta de 85 pontos, a 96,70 cents/lb e o março/19 anotou 100,05 cents/lb com avanço de 85 pontos. Já o contrato maio/19 registrou 102,45 cents/lb e ganhos de 80 pontos e o julho/19 teve valorização de 85 pontos, a 104,85 cents/lb.

Depois de quatro sessões seguidas de queda e mínimas de dezembro de 2005, o mercado externo do arábica voltou ao lado azul da tabela em reação técnica e com suporte do câmbio. No entanto, analistas ainda não consideram esse fechamento uma reversão de tendência.

"Nós precisamos ver um fechamento acima desse nível de dólar para enxergar uma possível recuperação", disse Boyd Cruel, estrategista sênior de mercado na High Ridge Futures para a Reuters internacional. Os principais vencimentos seguiram abaixo de US$ 1 por libra-peso.

O dólar comercial encerrou o dia com queda de 0,43%, cotado a R$ 4,1242 na venda, acompanhando o cenário externo e com investidores assimilando os dados da pesquisa Ibope na corrida à Presidência. Na máxima, a divisa foi a R$ 4,1764 e, na mínima, a R$ 4,0977 reais. As informações são da Reuters.

A safra brasileira e a desvalorização do real pressionaram o mercado do café nos últimos dias. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou na terça-feira que a produção brasileira pode totalizar neste ano 59,9 milhões de sacas beneficiadas de 60 kg. A maior produção na história do país.

A colheita de café da safra 2018/19 dos cooperados da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) atingiu 98,27% até o dia 14 de setembro, segundo informou nesta terça-feira (18) a entidade. Os trabalhos avançam para a finalização e tiveram um salto de mais de três pontos percentuais de uma semana para a outra.

Mercado interno

Com as quedas recentes, o mercado brasileiro voltou a registrar negócios isolados. "Os negócios envolvendo café voltaram a se enfraquecer. Para o arábica, boa parte dos produtores consultados pelo Cepea está concentrada nas entregas já programadas", disse o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) saca a R$ 450,00 – estável. A maior oscilação ocorreu em Franca (SP) com baixa de 3,33% e saca a R$ 435,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação no dia em Franca (SP) com saca cotada a R$ 420,00 e queda de 2,33%. Essa foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 435,00 – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Lajinha (MG) com baixa de 1,28% e saca cotada a R$ 385,00.

Na terça-feira (14), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 412,02 e queda de 0,50%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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