Café anda de lado e mercado físico fica travado em dia de queda do dólar e da Bolsa

O mercado futuro do café arábica vai desenhando uma sessão sem grandes variações na Bolsa de Nova York (ICE Future US) nesta segunda-feira (18). Os contratos caem pouco mais de 100 pontos no exterior, em um dia que o dólar também opera com quedas no Brasil.
Por volta de 11h55 (horário de Brasília), julho/20 tinha queda de 150 pontos, valendo 105,40 cents/lbp, setembro/20 tinha desvalorização de 140 pontos, valendo 106,60 cents/lbp, dezembro/20 tinha baixa de 130 pontos, negociado por 108,45 cents/lbp e março/21 registrava desvalorização de 115 pontos, valendo 110,40 cents/lbp.
Segundo o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, destaca que o mercado externo anda de lado devido à uma junção de fotores, que envolvem desde a entrada da nova safra e a pandemia do Coronavírus. "Muitos já compraram o café e diante do que está acontecendo o mercado coloca o pé no freio e a safra vai entrando devagar", comenta.
Vale destacar que desde que a pandemia do Covid-19 começou em importantes consumidores do café brasileiro, a commoditie se comportou de maneira positiva, o consumo doméstico registrou altas e os preços foram mantidos nos mesmos patamares.
Em um dia de queda para o dólar e também de baixas na Bolsa de Nova York, o mercado físico brasileiro é o que sofre mais pressão e acaba ficando travando, sem muitas negociações. "Cai o dólar e cai a Bolsa e o produtor acaba segurando para entender o que vai acontecer. Quem ainda tem café para venda é aquele produtor capitalizado", destaca Carvalhaes.
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