Café tem dia sem grandes valorizações e NY finaliza com altas técnicas

Publicado em 12/08/2020 16:58 e atualizado em 13/08/2020 09:04

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O mercado futuro do café arábica finalizou o pregão desta quarta-feira (12) sem grandes mudanças nos preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado realizou uma sessão de estabilidade após encerrar o último pregão com quedas motivadas pelas condições climáticas no Brasil. 

Setembro/20 teve alta de 70 pontos, valendo 112,05 cents/lbp, dezembro/20 subiu 65 pontos, valendo 114,25 cents/lbp, março/21 registrou valorização de 55 pontos, valendo 116,50 cents/lbp e maio/21 teve valorização de 45 pontos, negociado por 117,50 cents/lbp.  

"Os preços do café na quarta-feira se estabilizaram com ganhos moderados devido aos sinais de menor oferta de café depois que a CeCafe informou na quarta-feira que as exportações brasileiras de café verde em julho caíram -11% para 2,7 milhões de sacas", destacou o site internacional Barchart. 

Vale lembrar que o Brasil passa por uma das entressafras mais apertadas da história e que a entrada da nova safra deve voltar a impulsionar as exportações neste segundo semestre. Os números do Cecafé divulgados nesta quarta destacam que o Brasil no mês de julho exportou 3 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. 

O volume representa o segundo recorde histórico de exportações brasileiras de café para um mês de julho já registrado, apesar do atual cenário de pandemia por coronavírus. A receita cambial gerada pelos embarques foi de US$ 356,8 milhões, equivalente a R$ 1,9 bilhão, o que representa um aumento de 22,3% em reais em relação a julho de 2019.

>>> Brasil exporta 3 milhões de sacas de café em julho, diz Cecafé

A Cooxupé atualizou os números da colheita em entrevista ao Notícias Agrícolas, também realizada nesta quarta. Segundo o presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo, nas áreas de atuação da cooperativa a colheita já chegou a 80%.  "É um bom percentual de colheita em relação aos anos anteriores. Em 2018 que foi uma colheita grande como essa, nesse momento, nós estávamos com 77,84%, praticamente o mesmo percentual colhido", destaca. 

O presidente reforçou mais uma vez que a safra 2020/21 é volumosa, ficando em torno de 60 milhões de sacas, mas que o número representa exatamente o consumo tanto do mercado interno, como externo. "Alguns dizem que é 70 milhões, é impossível. A vivência na cafeicultura nos diz que ter altas significativas como essa não é com um ano que conseguimos. É uma safra boa, nos recebimentos da cooperativa acreditamos que vamos bater os recordes, mas também não é exagerada como se fala o mercado", complementa. 

>>> Reta final da colheita: Cooxupé confirma boa safra, mas contesta otimistas que previam 70 milhões de sacas

No Brasil, o mercado físico encerrou com estabilidade e alguns registros de altas em algumas praças produtoras do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,76% em Guaxupé/MG, valendo R$ 577,00, Varginha/MG teve alta de 1,72%, negociado por R$ 590,00. Campos Gerais/MG registrou alta de 0,88%, valendo R$ 575,00. Poços de Caldas/MG manteve o valor de R$ 560,00, Patrocínio/MG manteve o valor de R$ 550,00 e Araguarí/MG manteve o valor de R$ 550,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 1,64% em Guaxupé/MG, valendo R$ 620,00. Varginha/MG subiu 1,63%, negociado por R$ 625,00. Campos Gerais/MG subiu 0,79%, valendo R$ 635,00. Poços de Caldas/MG manteve o valor de R$ 690,00 e Patrocínio/MG manteve o valor de R$ 600,00.

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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