Café em NY e Londres voltam a registrar altas expressivas; dólar cai na mesma proporção

Publicado em 28/08/2020 13:49

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As cotaçoes do mercado futuro do café arábica continuam operando com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Por volta das 13h47 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha valorização de 360 pontos, valendo 126 cents/lbp, março/21 subiu 330 pontos, negociado por 127 cents/lbp, maio/21 tinha alta de 340 pontos, valendo 127,10 cents/lbp e julho/21 registrava valorização de 340 pontos, negociado por 129,15 cents/lbp. 

O cenário também é positivo para as cotações do conilon, que acumulavam alta de 1,63% para os principais contratos no início da tarde na As cotações futuras do café conilon na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe). Novembro/20 registrava alta de U$ 24 por tonelada, valendo 1429, janeiro/21 tinha alta de 23 U$ por tonelada, valendo 1436, março/21 subia U$ 22 por tonelada, valendo 1448 e maio/21 registrava alta de U$ 22 por tonelada, negociado por 1462.

Segundo Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, o setor segue acompanhando as condições do clima  para a florada no Brasil e digerindo os impactos dos estoques mais baixos na ICE. 

Segundo análise do site internacional Barchart, os preços do café recebem o suporte da queda do dólar neste pregão. Por volta das 13h54 (horário de Brasília), o dólar tinha queda de 2,35% e era cotado por R$ 5,45 na venda. "Os preços do café esta manhã estão bem mais altos com o robusta, com a maior alta de um ano e meio", destacou a análise. 

Segundo a agência Reuters, odólar cedia acentuadamente contra o real na manhã desta sexta-feira, acompanhando a tendência de fraqueza da moeda norte-americana nos mercados internacionais após o anúncio de mudanças na política monetária do Federal Reserve, enquanto o cenário fiscal brasileiro seguia no foco dos investidores.

Além disso, uma expectativa de baixas na produção do Vietña também ajudam a impulsionar o mercado. "O maior produtor mundial de café conilon, o CEO da Simexo Dak Lak, o segundo maior exportador de café do Vietnã, previu que a produção de café do Vietnã 2020/21 pode cair -4,8, devido a seca durante o período de floração dos cafeeiros no Vietnã", afirma o Barchart.

 

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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