Café: Arábica sobe motivado pelo dólar e Conilon sobe com expectativa de quebra na produção do Vietña

Publicado em 28/08/2020 16:18 e atualizado em 29/08/2020 20:22

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A semana terminou com valorizações expressivas para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações voltaram a subir com o real subindo + 2,70% para uma alta de uma semana em relação ao dólar, segundo análise do site interncional Barchart.

Dezembro/20 teve alta de 400 pontos, valendo 126,35 cents/lbp, março/21 teve alta de 365 pontos, negociado por 127,35 cents/lbp, maio/21 teve alta de 365 pontos, negociado por 128,45 cents/lbp e julho/21 também encerrou com alta de 129,40 cents/lbp, negociado por 129,40 cents/lbp.

Segundo análise do Conselho Nacional do Café (CNC), destacou que em semana volátil e de imprevisibilidade, preços foram puxados por compras de fundos e perda de força do dólar.

"A movimentação do mercado no acumulado da semana foi embasada em fatores técnicos, não apontando uma tendência definida. Do lado positivo, citam a queda de mais de um milhão de sacas nos estoques certificados da ICE US e o fato de os produtores brasileiros terem travado vendas de parte de até as próximas três safras, sugerindo firme demanda", destacou o CNC. 

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As cotações futuras do café conilon na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) também finalizaram a semana com valorização, motivada por uma expectativa de quebra de safra do Vietña. Novembro/20 teve alta de U$ 24 por tonelada, negociado por 1429, janeiro/21 teve alta de 23 U$ por tonelada, valendo 1436, março/21 teve alta de U$ 22 por tonelada, valendo 1448 e maio/21 encerrou com valorização de U$ 22 por tonelada, valendo 1462.

O Barchart destacou que o maior produtor mundial de café conilon, o CEO da Simexo Dak Lak, o segundo maior exportador de café do Vietnã, previu que a produção de café do Vietnã 2020/21 pode cair -4,8%, devido a seca durante o período de floração dos cafeeiros no Vietnã. 

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No Brasil, as cotações encerram o pregão com poucas movimentações nas principais praças produtoras do país.  O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que alguns negócios foram realizados, principalmente nos momentos de pico. O cenário do conilon foi um pouco mais agitado em função de os produtores temerem depreciações futuras. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon se situaram, respectivamente, em R$ 596,04/saca e R$ 410,24/saca, com avanços de 0,9% e 1,6%.

O tipo 6 bebida dura bica corrida registrou alta apenas em Guaxupé/MG, de 0,80% e valendo R$ 628,00. Poços de Caldas/MG manteve o valor de R$ 620,00, Patrocínio/MG manteve R$ 600,00 Araguarí/MG manteve o valor de R$ 600,00 e Varginha/MG manteve o valor por R$ 620,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 0,75% em Guaxupé/MG, valendo R$ 670,00. Poços de Caldas/MG manteve o valor de R$ 670,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 670,00, Patrocínio/MG manteve R$ 650,00 e Varginha/MG também não registrou mudanças, mantendo o valor de R$ 665,00.

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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