Café: Bolsa de Nova York minimiza perdas e dezembro/20 encerra acima dos 130 cents/lbp

Publicado em 08/09/2020 16:48

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O primeiro pregão da semana foi movimentado para o mercado futuro do café arábica. As cotações iniciaram a sessão com quedas acima de 400 pontos e perdas de até 600 pontos foram registradas na Bolsa, que finalizou o dia com baixa de 190 pontos para o contrato com vencimento em dezembro/20, principal referência. De acordo com Carvalhaes, um conjunto de fatores justificam a movimentação intensa nesta terça. 

Dezembro/20 teve queda de 190 pontos, valendo 132,10 cents/lbp, março/21 registrou queda de 180 pontos, valendo 132,75 cents/lbp, maio/21 teve baixa de 190 pontos, valendo 133,50 cents/lbp e julho/21 registrou queda de 190 pontos, negociado por 134,30 cents/lbp. 

Para Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes, um conjunto de fatores justificam a movimentação intensa nesta terça. O analista destaca que nas duas últimas semanas Nova York subiu 1420 pontos e que é natural que o mercado realize uma sessão de realização de lucros após altas tão expressivos. Paralelo à isso, o dólar abriu o pregão com grande alta ante ao real, o que também dá suporte de queda para os preços na Bolsa. 

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Além disso, o mercado de commodities abriu a terça-feira com intensa aversão ao risco após novas declarações do presidente Donald Trump. Além do café, também chegaram a registrar baixas os preços do milho, trigo e açúcar. 

"O recente clima seco em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, pode levar a menores safras de café e está otimista para os preços do café", destacou o site internacional Barchart em sua análise diária.

Ainda de acordo com a publicação, a Somar Meteorologia disse nesta terça-feira que a maioria das regiões produtoras de café no Brasil não receberão chuvas significativas até 25 de setembro. "Os níveis de umidade do solo em Minas Gerais estão atualmente apenas de 20% a 30%, abaixo do nível ideal de 60% para o desenvolvimento da cultura", comentou. 

Conilon 

Em Londres, os preços do café tipo conilon também encerraram com quedas técnicas para os principais contratos. "O café robusta está recebendo apoio de suprimentos mais restritos depois que o Departamento Geral da Alfândega do Vietnã informou em 30 de agosto que as exportações cumulativas de café do Vietnã entre janeiro e agosto caíram -1,3%", destacou o Barchart. 

Novembro/20 teve baixa de U$ 16 por tonelada, valendo U$ 1411, janeiro/21 também teve desvalorização de U$ 16 por tonelada, negociado por U$ 1423, março/21 também teve baixa de U$ 16 por tonelada, negociado por U$ 1437 e maio/21 encerrou com baixa de U$ 17 por tonelada, negociado por U$ 1450.

No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e também finalizou com baixas técnicas em algumas praças produtoras.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,56% em Guaxupé/MG, valendo R$ 632,00, Poços de Caldas/MG registrou queda de 0,81%, negociado por R$ 615,00, Araguarí/MG teve queda de 1,61%, negociado por R$ 610,00. Campos Gerais/MG registrou queda de 1,56%, valendo R$ 630,00 e Franca/SP teve baixa de 1,60%, negociado por R$ 615,00.

O tipo cereja descascado teve baixa de 1,46% em Guaxupé/MG valendo R$ 675,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,75%, negociado por R$ 665,00 e Campos Gerais/MG encerrou com baixa de 1,43%, valendo R$ 690,00. Patrocínio/MG manteve os preços por R$ 670,00 e Varginha/MG manteve o preço por R$ 680,00.

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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