Café abre semana com valorização, acompanhando dólar e condição climática nos principais produtores

O mercado futuro do café arábica abriu o primeiro pregão da semana com valorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações voltam a registrar altas após uma sessão de desvalorização acima de 500 pontos para as principais referências. 

Por volta das 09h02 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha alta de 115 pontos, valendo 116,65 cents/lbp, março/21 registrava valorização de 155 pontos, valendo 119,60 cents/lbp, maio/21 teve alta de 160 pontos, negociado por 121,55 cents/lbp e julho/21 registrava valorização de 150 pontos, valendo 123,10 cents/lbp. 

Também por volta deste horário, o dólar registrava queda de 0,50% e era cotado por R$ 5,36 na venda. O dólar em queda tende a dar suporte para os preços no mercado futuro. "O dólar operava em queda contra o real nos primeiros negócios desta segunda-feira, em início de semana marcado pelo otimismo internacional em relação ao desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19 e expectativa dos investidores domésticos pela participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em três eventos diferentes durante o dia", destaca agência Reuters em sua primeira análise do dia. 

O mercado também segue acompanhando as condições climáticas no Brasil, na América Central e no Vietnã. Por aqui, voltou a chover nas áreas cafeeiras na última semana e o produtor agora espera para entender os reais impactos para a produção da safra 2021. 

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Já na América Central, o mercado aguarda países como Honduras, Guatemala e Nicarágua se recuperaram dos eventos climáticos que atingiram toda a região nos últimos 15 dias para saber os impectos na produção de arábica. É importante ressaltar que Honduras está em plena fase de colheita. 

No Vietnã o excesso de água também preocupa o mercado de conilon. A Agência Nacional de Meteorologia do Vietnã disse na semana passada que as Terras Altas Centrais do Vietnã, a maior região produtora de café do país, podem receber de 20% a 40% mais chuva do que a média de longo prazo em dezembro. 

A Bolsa de Londres abriu o pregão desta segunda-feira (23) com altas técnicas para os principais contratos. Janeiro/21 tinha alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1394, março/21 subia US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 1402, maio/21 tinha valorização de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1413 e julho/21 registrava alta de US$, valendo US$ 1428.

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