Mercado climático: À espera do retorno das chuvas, café encerra mais uma sessão com valorização em NY

Publicado em 10/08/2021 16:26
No caso do conilon, impasses logísticos no Vietnã seguem dando suporte e preços sobem mais de 3%

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O mercado futuro do café arábica encerrou mais uma sessão com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A terça-feira (10) chega ao fim com alta de 1,48% no mercado futuro. 

Setembro/21 teve alta de 265 pontos, valendo 182 cents/lbp, dezembro/21 teve alta de 265 pontos, cotado a 185,10 cents/lbp, março/22 tinha alta de 270 pontos, valendo 187,80 cents/lbp e maio/22 teve alta de 280 pontos, valendo 188,95 cents/lbp. 

Conforme já era apontando por analistas, o mercado segue sendo climático e as preocupações com o Brasil sustentam os preços em Nova York. "Os preços do café subiram na terça-feira para máximos de uma semana e se estabilizaram moderadamente em alta devido às contínuas preocupações com a safra de café no Brasil", destacou a análise do site internacional Barchart. 

A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais foram de 0,8 mm na semana passada, apenas 11% da média histórica. O período de floração importantíssimo para os cafeeiros brasileiros começa no mês que vem, e a falta de chuva pode reduzir a floração dos cafeeiros e reduzir ainda mais a produção do café.

"A Somar diz que os níveis de umidade do solo podem cair ainda mais em relação aos níveis já críticos, pois a disponibilidade de água no solo em Minas Gerais está abaixo de 10% quando o nível mínimo para o desenvolvimento da cultura é de 60%", acrescenta a análise internacional. 

Em Londres, o café tipo conilon também teve um dia de expressiva valorização e os contratos encerram com 3,67% de alta no mercado futuro. Setembro/21 teve alta de US$ 73 por tonelada, valendo US$ 1858, novembro/21 registrou alta de US$ 66 por tonelada, valendo US4 1863, janeiro/22 teve alta de US$ 60 por tonelada, valendo US$ 1855 e março/22 teve alta de US$ 54 por tonelada, valendo US$ 1848.

No caso do conilon, as cotações continuam tendo suporte na redução da oferta do Vietnã - maior produtor do grão. A escassez de contêineres na Ásia limitou as exportações de café robusta do Vietnã. O Escritório de Estatísticas Gerais do Vietnã informou em 28 de julho que as exportações cumulativas de café do Vietnã de janeiro a julho caíram -9,3%. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterioe e também registrou valorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,46% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.042,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,48%, cotado a R$ 1.055,00, Araguarí/MG teve alta de 1,45%, valendo R$ 1.050,00, Campos Gerais/MG registrou alta de 1,06%, valendo R$ 1.047,00 e Franca/SP teve alta de 0,95%, valendo R$ 1.060,00.

O tipo cereja descascado manteve a estabilidade em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.080,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,43%, valendo R$ 1.175,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1%, valendo $R 1.107,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 1.080,00 e Varginha/MG por R$ 1.100,00.

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Por:
Virgíni Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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