Em mais uma semana marcada pela preocupação com oferta global, arábica avança 5,23% em NY

Publicado em 19/11/2021 17:17
Apesar da valorização, sem saber como será ano que vem, produtor brasileiro pouco participa do mercado

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A sexta-feira (19) foi mais um dia marcado por valorização expressiva para o mercado futuro do café arábica. A semana foi intensa e com as altas desta sexta, o contrato referência, março/22, encerra com avanço de 5,23% no exterior. Imprevisibilidade, clima, alto custo, caos logístico: Os desafios de produzir café no Brasil

Março/22 teve alta de 425 pontos, valendo 233,40 cents/lbp, maio/22 teve alta de 400 pontos, valendo 233,40 cents/lbp, julho/22 registrou alta de 390 pontos, negociado por 233,20 cents/lbp e setembro/22 teve valorização de 380 pontos, valendo 233 cents/lbp.

Durante o pregão o mercado de café chegou a subir mais de 3% nesta sexta-feira (19). A preocupação com a oferta mais restrita do Brasil no ano que vem segue no radar do mercado e impulsiona o mercado. No Brasil, a preocupação dos produtores e principais liderança do setor é latente, já que tudo indica que a florada generalizada, observada há algumas semanas, não vingou nas principais áreas de produção de café arábica do país. 

Apesar da valorização, levantamento realizado pela Safras & Mercado apontou que a comercialização da safra 2022/23 do Brasil atingiu 26% até o dia 12 de outubro. Segundo a consultoria, as negociações seguem travadas e com o produtor sem saber como ficará a safra do ano que vem. No Brasil, a preocupação dos produtores e principais lideranças do setor é latente já que tudo indica que a florada generalizada, observada há algumas semanas, não vingou nas principais áreas de produção de café arábica do país. 

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+ Safras: Comercialização da safra 2022/23 do Brasil atinge 26%; mercado travado apesar da valorização

Além do Brasil, os problemas nos demais países produtores de café impulsionaram o mercado. De acordo com análise do site internacional Barchart, o Serviço de Agricultura Estrangeiro do USDA (FAS) reduziu sua estimativa de produção de café na Colômbia 2021/22 para 13,8 milhões de sacas de uma estimativa anterior de 14,1 milhões de sacas, citando "chuvas potencialmente fortes de La Niña". 

"A FAS também cortou sua estimativa de produção de café na Colômbia 2020/21 de 14,3 milhões de sacas para 13,4 milhões de sacas, citando "interrupção da cadeia de suprimentos e menor rendimento devido às condições climáticas adversas". A Colômbia é o segundo maior produtor mundial de café arábica", destacou a análise internacional. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon avançou 1,49% nesta sexta-feira. Janeiro/22 teve alta de US$ 33 por tonelada, valendo US$ 2245, março/22 teve alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 2197, maio/22 teve valorização de US$ 31 por tonelada, valendo US$ 2173 e julho/22 teve alta de US$ 31 por tonelada, valendo US$ 2168. 

No Brasil, o mercado interno acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,19% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.400,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 1,48%, valendo R$ 1.370,00, Varginha/MG teve alta de 2,16%, valendo R$ 1.420,00, Campos Gerais/MG valorização de 2,18%, cotado a R$ 1.407,00 e Franca/SP teve alta de 3,62%, valendo R$ 1.430,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 2,04% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.503,00, Poços de Caldas/MG teve valorização de 1,74%, valendo R$ 1.460,00, Varginha/MG valorização de 2,78%, valendo R$ 1.480,00 e Campos Gerais/MG alta de 2,09%, valendo R$ 1.467,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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