Em dia de grande aversão ao risco, café despenca mais de 700 pontos em Nova York
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Em dia de aversão ao risco no setor financeiro, o mercado futuro do café arábica também opera com forte queda no pregão desta segunda-feira (13) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Com a queda desta manhã as cotações estendem as baixas da última sessão no exterior. Analistas afirmam que o cenário vai continuar sendo de bastante instabilidade até que se entenda o tamanho da safra 22 do Brasil.
Por volta das 12h16 (horário de Brasília), os contratos recuvam mais de 700 pontos, o equivalente a mais de 3% de baixa. Julho/22 tinha queda de 750 pontos, negociado por 221,40 cents/lbp, setembro/22 tinha desvalorização de 735 pontos, cotado por 221,45 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 715 pontos, valendo 220,90 cents/lbp e março/23 tinha queda de 705 pontos, cotado por 220,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também recua forte nesta segunda. Julho/22 tinha baixa de US$ 56 por tonelada, negociado por US$ 2021, setembro/22 tinha queda de US$ 56 por tonelada, cotado por US$ 2039, novembro/22 tinha baixa de US$ 52 por tonelada, negociado por US$ 2035 e janeiro/23 tinha desvalorização de US$ 43 por tonelada, valendo US$ 2033.
Também neste horário, ajudando a pressionar as cotações, o dólar registrava alta de 2,82% e era cotado a R$ 5,13 na venda. "O dólar saltava nesta segunda-feira e ultrapassou as marcas de 5,13 reais no mercado à vista e de 5,16 reais no segmento futuro da B3, com os mercados ainda abalados por dados recentes de inflação norte-americanos, em semana que terá como destaques as reuniões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e Estados Unidos", destacou a análise da agência de notícias Reuters.
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