Euromonitor: Consumo de café não será puxado por tradicionais compradores, mas sim pela Ásia
Apesar de não ter avançado como o esperado nos últimos anos, o consumo de café se manteve resiliente mundo afora. As incertezas em relação à produção global do grão continuam, mas e para o consumo, quais são as expectativas? Segundo dados da Euromonitor, apresentados por Rodrigo Mattos durante o 29º Encafé, a demanda pelo produto vai continuar, mas o grande diferencial é que ela não parte de consumidores tradicionais como Estados Unidos e Europa, mas sim da Ásia.
De acordo com Mattos, é esperada uma demanda significativamente maior do que hoje e na Ásia o mercado de café ainda tem muito espaço para avançar. "Tem muito espaço para "roubar" do consumo de café que é muito grande, é um processo lento, mas vemos que tem grande potencial", disse. Além da Ásia, os dados apontam África e América Latina como potenciais mercados em expansão para o café.
Entre as tendências para os próximos anos, Rodrigo destacou que o mercado de café também poderá encontrar espaço com outras categorias e novas formas de se utilizar o café, como por exemplo as bebidas esportivas e as energéticas.

"O desenvolvimento de novos produtos será marcado por produtos que são gelados, sustentáveis e que se sobrepõem a outras categorias", complementa.
Mattos acrescenta ainda que mais do que nunca a cadeia fará uso de tecnologia para avançar do campo à xícara, justificado pelo efeitos das mudanças climáticas e principalmente o fato do consumidor final estar apostando em produtos que apoiem as causas sociais, por exemplo. "Sobre a quinta onda do café, é bem provável que ela não nasça nos grandes países consumidores. O café não se expandirá somente geograficamente, mas também em ocasiões locais", finalizou.
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