Café tem mais um dia valorização intensa com produtor do Vietnã fora do mercado

Publicado em 07/03/2024 16:44
Londres atingiu maior valor em 16 anos e arábica acompanhou dia positivo

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O mercado do café encerrou mais um pregão com intensa valorização para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York. Mais uma vez, a preocupação com a oferta de robusta do Vietnã justificam o dia de valorização expressiva. 

Em Londres, maio/24 teve alta de US$ 72 por tonelada, negociado por US$ 3381, julho/24 teve valorização de US$ 57 por tonelada, cotado por US$ 3271, setembro/24 teve alta de US$ 56 por tonelada, valendo US$ 3189 e novembro/24 registrou alta de US$ 55 por tonelada, cotado por US$ 3096.

Em Nova York, maio/24 teve alta de US$ 590 pontos, valendo US$ 192,20 cents/lbp, julho/24 registrou alta de 590 pontos, cotado por US$ 189,90 cents/lbp, setembro/24 teve avanço de 555 pontos, valendo 189 cents/lbp e dezembro/24 registrou alta de 540 pontos, cotado por 188,55 cents/lbp. 

As altas de hoje colocaram os preços nos maiores níveis em 16 anos. "Comerciantes baseados no Vietnã disseram que os agricultores e exportadores estão retendo cerca de 30% a 35% de sua safra, à espera de preços mais altos. Eles acrescentaram que as exportações do país começaram a cair em fevereiro", destacou a agência Reuters. 

Além disso, os problemas no Mar Vermelho e alta demanda por este tipo de café justificam o momento de preocupação para o setor. 

Já a análise do site internacional Barchart destacou as condições climáticas no Brasil. " Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu apenas 29,4 mm de chuva na semana passada, ou 50% da média histórica", afirma a publicação. 

Por aqui, no entanto, em entrevista ao Notícias Agrícolas, a Fundação Procafé destacou que após três anos de inúmeros problemas, as lavouras de arábica apresentam cenário mais positivo antes da colheita. A Fundação reconhece que a safra será maior que o ciclo anterior, mas descarta a possibilidade de uma super produção.  

No Brasil, o mercado físico registrou valorização em algumas das principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 3,92% em Araguari/MG, negociado por R$ 1.060,00, Machado/MG teve alta de 0,49%, cotado por R$ 1.035,00, Campos Gerais/MG teve valorização de 2,38%, valendo R$ 1.075,00 e Franca/SP teve alta de 1,92%, cotado por R$ 1.060,00. 

O tipo cereja descascado teve alta apenas em Campos Gerais, de 2,25%, valendo R$ 1.135,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.061,00 e Poços de Caldas/MG manteve por R$ 1.060,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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