Futuros do café robusta recuam e saca volta a ser negociada na faixa dos US$ 4 mil/tonelada no inicio desta 6ª feira (20)
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Após um dia atípico, o mercado cafeeiro inicia essa sexta-feira (20) trabalhando com avanço em NY e recuo na bolsa de Londres.
De acordo com avaliação preliminar da Safras & Mercado, o Brasil deve ter uma queda de 5% na safra de café 2025/26 e alcançar 62,45 milhões de sacas. A produção do arábica deverá recuar em 15%, para 38,35 milhões de sacas, e a de canéfora (robusta/conilon) deve somar 24,10 milhões de sacas.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos permanecem os mesmos. A próxima safra brasileira de café 2025 foi bastante prejudicada por seguidos problemas climáticos, e só no final do verão, após sabermos o volume de chuvas e as temperaturas atingidas nas regiões cafeeiras do Brasil, teremos números mais reais sobre a nova safra. Mas, já há consenso de que teremos uma quebra importante na produção e que o volume a ser colhido ficará bem abaixo do de 2024.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 75 pontos no valor de 324,50 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 110 pontos no valor de 319,40 cents/lbp no de maio/25, um avanço de 45 pontos no valor de 311,45 cents/lbp no de julho/25, e uma alta de 90 pontos no valor de 302,65 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta perde forças nesta sexta-feira (20), recuando em US$ 51 cotado por US$ 5.010/tonelada no contrato de janeiro/25, com uma baixa de US$ 52 no valor de US$ 4.994/tonelada no de março/25, uma queda de US$ 60 no valor de US$ 4.931/tonelada no de maio/25, e uma baixa de US$ 62 no valor de US$ 4.842/tonelada no de julho/25.
O Barchart apontou que os estoques certificados do robusta registraram essa semana uma alta de 4 semanas de 3.912 lotes.
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