Preços do café seguem voláteis e apresentam queda moderada na manhã desta 3ª feira (18)
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Após encerrar a última sessão com altas, os preços do café iniciam essa terça-feira (18) em movimento de realização e ajustes nas bolsas internacionais.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: os estoques são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, e os problemas climáticos, com eventos extremos, se sucedem em todo o mundo sem previsões de que diminuirão em 2025.
De acordo com relatório da Pine Agronegócios, o sentimento de ansiedade quanto a colheita foi substituído pela preocupação com a falta de chuvas. Praticamente todas as áreas de produção de arábica no Brasil estão com o acumulado de precipitação de março muito
abaixo da média para o mês, em fevereiro já veio abaixo também, e isso somado com altas temperaturas certamente já traz impactos sobre a safra 26/27.
Um relatório divulgado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) aponta que o avanço nos preços do café se deve, em grande parte, às interrupções na oferta por causa das condições climáticas adversas nos principais
produtores globais, o Brasil e o Vietnã. E mesmo com a oferta limitada, a demanda nestes países permanece inalterada.
Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com baixa de 335 pontos no valor de 386,00 cents/lbp no vencimento de março/25, uma queda de 200 pontos no valor de 381,40 cents/lbp no de maio/25, uma perda de 160 pontos negociado por 375,15 cents/lbp no de julho/25, e um recuo de 155 pontos no valor de 368,35 cents/lbp no de setembro/25.
O robusta registrava avanço de US$ 77 no valor de US$ 5.481/tonelada no contrato de março/25, um recuo de US$ 27 no valor de US$ 5.447/tonelada no de maio/25, e uma perda de US$ 28 nos de julho/25 e setembro/25 negociado por US$ 5.423/tonelada e US$ 5.359/tonelada.
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