Café: Relação entre oferta e demanda mantém volatilidade dos preços, que iniciam 6ª feira (02) com ganhos
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Os preços do café iniciaram a sexta-feira (02) com ganhos nas bolsas internacionais, pressionados por uma oferta extremamente restrita e aos temores quanto às perspectivas da próxima safra brasileira.
Segundo Trishul Mandana, diretor administrativo da Volcafe, a oferta caiu muito mais rápido do que a demanda,"O aperto no Brasil e os atuais diferenciais estão nos contando a verdadeira história da safra 24/25. Sem dúvida, essa situação levará rapidamente ao desaparecimento dos estoques certificados de arábica na ICE, e as coisas podem ficar complicadas rapidamente", explicou Mandana para uma publicação da Reuters.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, o quadro da economia mundial continua sendo de enormes incertezas. "Teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações entre EUA e China, convivendo com muita volatidade nos mercados mundiais, em meio às rápidas mudanças de opinião do presidente americano. É impossível prever o que acontecerá nas próximas semanas", completou o documento.
Informações do Barchart apontam que diversos importadores globais de commodities, incluindo Starbucks, Hershey e Mondelez International, afirmaram que a tarifa básica de 10% sobre importações dos EUA pode aumentar os preços e pressionar ainda mais os volumes de vendas.
Perto das 8h40 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com baixa de 1.790 pontos no valor de 395,70 cents/lbp no vencimento de maio/25, um avanço de 400 pontos no valor de 388,65 cents/lbp no de julho/25, um ganho de 370 pontos negociado por 381,20 cents/lbp no de setembro/25, e uma alta de 380 pontos cotado por 372,45 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registrava queda de US$ 205 no valor de US$ 5,119/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 135 no valor de US$ 5,261/tonelada no de julho/25, uma alta de US$ 120 cotado por US$ 5,201/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 129 no valor de US$ 5,150/tonelada no de novembro/25.
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