Preços do café caminhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta 3ª feira (13)
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Os preços do café trabalhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta terça-feira (13). Em NY, o arábica registrava quedas moderadas, enquanto em Londres os futuros seguiam em alta.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos permanecem os mesmos, com baixos estoques globais, seguidos por problemas climáticos. A aproximação do período de inverno no hemisfério sul complica ainda mais esse cenário, e o que mais se ouve no mercado brasileiro é o fato dos armazéns estarem com pouquíssimo café estocado, apontando para um estoque de passagem historicamente baixo em junho próximo, no final deste ano safra 2024/2025.
Nesta segunda-feira (12), o Cecafé divulgou o relatório de exportações brasileiras referentes ao mês de abril, e apontou uma baixa de 28% nos embarques. Foram 3,093 milhões de sacas de café exportadas no mês passado, e apesar da queda quando comparado com o mesmo período de 2024, os embarques ainda apresentam desempenho recorde. “Até a entrada da safra de arábica, esperamos queda nas exportações nos próximos dois meses.
Como viemos de embarques históricos no ano passado, é natural que 2025 apresente menores volumes. Seguiremos com um ano apertado, porém com uma safra não tão distante da anterior. Com o advento da alta dos preços verificada no mercado desde o ano passado e, agora, em função da possibilidade de safra recorde no conilon, espera-se
um arrefecimento nos preços desta variedade, o que já vem ocorrendo e pode ser determinante para estancar a alta de preços ao consumidor, uma vez que já se observa aumento substancial dos canéforas nos blends das principais indústrias na comparação com o ano passado”, explica o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira.
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Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 245 pontos no valor de 380,00 cents/lbp no vencimento de maio/25, um recuo de 195 pontos negociado por 371,00 cents/lbp no de julho/25, uma baixa de 185 pontos no valor de 366,60 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 155 pontos cotado por 360,30 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registrava a desvalorização de US$ 179 no valor de US$ 5,022/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 24 no de julho/25 e setembro/25 negociado por US$ 5,076/tonelada e US$ 5,037/tonelada, e uma alta de US$ 23 no valor de US$ 4,984/tonelada no de novembro/25
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