Mercado cafeeiro segue volátil e pressionado pela preocupação com a oferta
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Os preços do café registravam ganhos na manhã desta quarta-feira (13), com Londres avançando em 4% nos futuros mais próximos.
Dados do Cecafé sobre as exportações do mês de julho de 2025 apontam que o café arábica foi a espécie mais exportada pelo Brasil, com o envio de 17,940 milhões de sacas ao exterior, montante equivale a 81% do total, o café solúvel veio na sequência, com embarques equivalentes a 2,229 milhões de sacas (10,1% do total), seguido pela espécie canéfora (conilon + robusta), com 1,949 milhão de sacas (8,8%), e pelo setor industrial de
café torrado e torrado e moído, com 31.755 sacas (0,1%).
Segundo o Cepea, a colheita de arábica está se aproximando do fim, com rendimento menor que o esperado. Em Minas Gerais e parte do estado de São Paulo, há relatos de até 12 saquinhos para completar uma saca de café beneficiado de 60 quilos, contra média de 7 a 8 saquinhos.
Relatório do Itaú BBA destaca que com a oferta global de arábica apertada,não esperamos que os preços sofram grande pressão adicional, mas o ambiente global incerto deve seguir mantendo a volatilidade elevada, o que exige bastante cuidado, sobretudo aos produtores que ainda têm alto percentual não comercializado.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 420 pontos no valor de 319,35 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 415 pontos negociado por 312,45 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 375 pontos no valor de 302,20 cents/lbp no de março/26.
Já o robusta trabalhava com o avanço de US$ 141 no valor de US$ 3,868/tonelada no contrato de setembro/25, um ganho de US$ 145 cotado por US$ 3,773/tonelada no de
novembro/25, e uma alta de US$ 122 no valor de US$ 3,678/tonelada no de janeiro/26.
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