Após dias de ganhos, preços do café arábica realizam lucros na manhã desta 6ª feira (12)

Publicado em 12/12/2025 09:52
Mercado mantém oferta e clima global no radar

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Os preços do café recuavam nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (12), com o arábica recuando em movimento de ajustes e realização após dias de ganhos em NY.

Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: as incertezas climáticas que seguem afetando a produção no Brasil e nos demais países produtores, e os baixos estoques globais. "Além desse quadro, nossas regiões produtoras já sofreram em 2025 com diversos problemas climáticos, diminuindo as expectativas para produção do grão em 2026", completa ainda o documento.

De acordo com o Barchart, a precipitação abaixo da média no Brasil segue dando suporte aos preços futuros. O Climatempo informou na última segunda-feira (08) que Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, recebeu 11 mm de chuva na semana encerrada em 5 de dezembro, o que representa 17% da média histórica.     

Informações do portal internacional Bloomberg destacam que, durante o pico de colheita do Vietnã, a principal região produtora do país, localizada no Planalto Central, deve registrar pancadas isoladas de chuva, com níveis semelhantes ou ligeiramente abaixo da média até 20 de dezembro.

Além disso, para o robusta existe ainda a melhor perspectiva de oferta, uma vez que o Escritório Nacional de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações do Vietnã em novembro aumentaram 39% em relação ao ano anterior, e que as exportações de janeiro a novembro subiram 14,8% no comparativo anual.

Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 330 pontos no valor de 402,15 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma baixa de 160 pontos negociado por 374,60 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 140 pontos no valor de 357,50 cents/lbp np de maio/26.

Já o robusta registrava a perda de US$ 26 cotado por US$ 4,180/tonelada no contrato de janeiro/26, uma desvalorização de US$ 43 no valor de US$ 4,064/tonelada no de março/26, e uma queda de US$ 47 no valor de US$ 3,991/tonelada de no de maio/26. 

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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