Calor intenso e chuvas abaixo da média no BR sustentam ganhos do café arábica no fechamento desta 2ª feira (29)
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Os preços do café se consolidaram com ganhos moderados nas bolsas internacionais no fechamento da sessão desta segunda-feira (29).
Segundo o Barchart, os preços atingiram hoje o maior patamar em uma semana e meia, devido à precipitação abaixo da média no Brasil, o que aumenta as preocupações com a safra cafeeira.O Brasil segue registrando uma forte onda de calor em diversas regiões.
O Climatempo informou que Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, recebeu 11,1 mm de chuva na semana encerrada em 26 de dezembro, ou 17% da média histórica.
Para o robusta, informações da Reuters apontam que com o aumento da oferta e o clima favorável para colheita e secagem de cerejas em meio à fraca demanda, os preços da variedade no mercado interno do Vietnã caíram para seu nível mais baixo desde março do ano passado. Diante deste cenário, negociantes locais contaram que os agricultores estariam recusando as ofertas de preços dos operadores, chegando ao ponto de comprar de volta os suprimentos para fins de armazenamento, aguardando assim melhores preços para voltarem com as negociações.
De acordo com pesquisadores do Cepea, a boa safra brasileira de robusta e a produção vietnamita acima do inicialmente projetado trouxeram pressão aos preços ao longo do ano, e agora as incertezas climáticas tanto no Brasil como no Vietnã voltaram a influenciar o mercado, mantendo o ambiente de instabilidade nas cotações.
Em NY, o arábica encerra o dia registrando então alta de 190 pontos no valor de 352,15 cents/lbp no vencimento de março/26, um aumento de 205 pontos negociado por 336,90 cents/lbp no de maio/26, e um ganho de 215 pontos no valor de 328,85 cents/lbp no de julho/26.
Já o robusta registra o avanço de US$ 7 no valor de US$ 4,019/tonelada no contrato de janeiro/26, um ganho de US$ 26 no valor de US$ 3,884/tonelada no de março/26, e um aumento de US$ 19 cotado por US$ 3,812/tonelada no de maio/26.
Nos últimos dias de 2025, o mercado físico brasileiro segue praticamente paralisado. Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que os produtores não mostram disposição de venda nas bases oferecidas pelos compradores, mesmo existindo grande interesse comprador para todos os padrões de café.
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