Boi Gordo e Frango Vivo têm dia de valorização; Suíno registra baixa de preço em SP
Boi Gordo: Na região de Araçatuba/SP a referência está R$ 149,00/@, alta de 1,7% em trinta dias
Houve valorização para o boi gordo em São Paulo. O preço de referência na região de Araçatuba está em R$149,00/@, à vista. Em trinta dias houve alta de 1,7% na região.
As programações não estão curtas e atendem de cinco a seis dias, em geral. Alguns frigoríficos, com animais de parcerias e negociados a termo, possuem escalas mais longas.
De toda forma, as programações maiores de algumas indústrias não têm limitado valorizações.
As chuvas têm influenciado na venda de animais de confinamento, mas lotes maiores não estão com boa oferta.
No Espírito Santo há frigoríficos parados devido à chegada dos rejeitos de mineração e lama provenientes da barragem de Mariana-MG, o que afeta o abastecimento de água.
No Paraná há frigoríficos limitando os abates devido às paralizações dos caminhoneiros, mas isto não afetou as cotações das boiadas.
No mercado atacadista não houve alterações. O boi casado de animais inteiros está cotado em R$9,44/kg, valor 0,8% menor que há um mês.
Fonte: Scot Consultoria
Frango Vivo: Praças de comercialização de SC têm aumento de preços nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
Novas altas foram registradas para o frango vivo em algumas das praças de comercialização de Santa Catarina nesta terça-feira (10). Em Chapecó e Palmitos, a referência para a proteína subiu 4,76%, com referência em R$ 2,20/kg em ambas as praças. No último fechamento, praças do Paraná também haviam registrado alta de preços.
Já em São Paulo, após os acréscimos registrados na últimas semanas, os preços praticados para os avicultores independentes seguem em R$ 3,10/kg. Em Minas Gerais, o cenário também é de estabilidade, com referência a R$ 3,35/kg.
Para esta semana, novas altas podem ser registradas, com o aquecimento da demanda típico para a primeira quinzena do mês, segundo aponta o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. “A procura sinaliza um aquecimento neste momento, frente a um quadro de disponibilidade interna ajustado”, comenta.
Paralisações
As paralisações dos caminhoneiros seguiram nesta terça-feira, chegando a dois dias de greve. De acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a liminar concedida em favor da entidade em fevereiro continua valendo para agora, e permite que todos os caminhoneiros associados tenham livre acesso pelas rodovias federais.
Suíno Vivo: Arroba suína tem baixa em SP; MG e GO registram aumento na referência
Por Sandy Quintans
Nesta terça-feira (10), os preços para o suíno vivo apresentaram alterações em algumas praças de comercialização neste início de semana. Em São Paulo, a arroba suína ficou definida em entre R$ 78,00 a R$ 79,00 – o mesmo que R$ 4,16/kg a R$ 4,21/kg. A referência anterior, praticada nas duas últimas semanas, estava entre R$ 80,00 a R$ 82,00/@.
Em Minas Gerais e Goiás, de acordo com informações da Asemg (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), a referência para a semana passou de R$ 4,20/kg para R$ 4,30/kg. No último fechamento, o estado do Rio Grande do Sul já havia divulgado os preços para os próximos dias, que fecharam com estabilidade. A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), apontou que os valores pagos aos suinocultores ficaram em R$ 3,87/kg.
Em Santa Catarina, a Bolsa de Suínos fechou com queda na última quinta-feira (05), que passou de R$ 3,80/kg para R$ 3,70/kg. Apesar da baixa de preços, o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, explica que a semana é de estabilidade e que o desempenho deve depender da dimensão da paralisação dos caminhoneiros – que já dura dois dias. De acordo com de Lorenzi, os frigoríficos fizeram estoque, e caso não consigam escoar as mercadorias, suinocultores devem sofrer novos impactos nos preços.
A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) explicou que a liminar obtida pela entidade durante a greve em fevereiro, que concede às agroindústrias associadas trânsito livre pelas rodovias federais, continua valendo agora.